8 de janeiro de 2010

Kolya


Quando você encontra Kolya pela primeira vez na tela, é paixão imediata. Mas o filme tem uma doçura e candura bem particular. Ele é gentil e ao mesmo tempo lindo. Gentil porque traz à tela situações banais do dia-a-dia, mas que faz a mágica na grande tela. Lindo porque ele é simples, mas de uma verdade absoluta que só as almas especiais conseguem tocá-la. Franta Louka é um violoncelista na soviética da Checoslováquia. Um solteirão convicto. Quando perdeu o seu lugar na orquestra do estado, passou a tocar em funerais, mas como tinha acumulado uma grande dívida, acabou se casando por dinheiro com uma russa, por sugestão do seu amigo coveiro Mr. Broz, para que ela pudesse receber seus papéis de Checa. Relutantemente, Franta acaba concordando. A Checa aproveita a situação para emigrar para a Alemanha Ocidental, junto ao seu amante, e deixa seu filho de cinco anos de idade com sua avó. Quando a avó morre, Kolya tem que ir morar com Franta, seu padrasto, oficialmente.