27 de setembro de 2010

Célia e Rosita

A ideia deste curta seria legal se todo o contexto: roteiro, produção, interpretação fossem melhores desenvolvidos. Duas velhas amigas abandonam o rótulo de terceira idade e partem para a maior aventura de suas vidas. O final é ótimo, inusitado! Dá um charme e um toque final ao curta.

25 de setembro de 2010

Misery

Misery (1990) que no Brasil chama-se Louca Obsessão é um excelente filme, com grandes cenas e um roteiro ma-ra-vi-lho-so. Acreditem! Sem falar na atuação de Kathy Bates que é divina. No filme, você ainda encontra um suspense de primeira categoria com humor negro para rechear as entrelinhas. Paul Sheldon (James Caan) é um escritor famoso que sofre um acidente de carro. Por coincidências da vida, ele é socorrido por uma enfermeira (Kathy Bates) que se auto denomina sua fã número um, Annie Wilkes. Ela, como boa fã, leva-o para sua casa e passa a cuidar dele. Ao ler os originais do novo livro de Paul, ela percebe que sua personalidade predileta será morta, a partir daí a personalidade doentia da fã acaba-se por revelar na trama. Annie passa a torturá-lo na intenção de fazer com que ele desista da decisão final do seu romance. Ela queima o livro anterior e o faz recomeçar outro. Logo, ele descobre o passado obscuro de Annie e passa a não confiar mais nela. Sem poder se locomover, Sheldon se vê à mercê das loucuras da "fã". Uma das cenas inesquecíveis (ver abaixo) é quando ele tenta fugir e ela descobre. Como castigo, ela aplica-lhe um "machucando". Simplesmente sensacional. O filme é vencedor do Oscar e Globo de Ouro em 1991 para melhor atriz, aliás, bem merecidos. Fica aqui, então, uma boa pedida para este final de semana.

22 de setembro de 2010

Carro de Paulista

Num primeiro instante quando você lê sobre a proposta e a ideia da peça Carro de Paulista, você espera bem mais do que ela pode lhe oferecer. Até mesmo para os turistas de teatro. A ideia é bacana, tem aspectos explícitos do universo dos jovens da periferia, tais como ascensão social e cultura alternativa, mas quando você começa assistir, você se depara com um texto pobre e conteúdos pra lá de previsíveis, além dos personagens esteriótipados, é claro. Tudo bem que é uma peça descompromissada, talvez daí o seu sucesso de 7 anos em cartaz e um público de mais de 40 mil pessoas, mas ela não se sustenta com palavrões e tantos clichês. Pedrão, Jorginho, Júnior e Raio de Sol são jovens da zona leste de São Paulo que saem de carro em um sábado à noite dispostos a paquerar meninas dos Jardins, bairro nobre da capital paulista. Há dicotomia e conflito de situações recheados pelo humor negro e palavrões. O único elemento cênico é bem resolvido e interessante: o esqueleto de um carro. O pessoal da zona leste vai entender, sem preconceitos, algumas piadas melhor do que o resto da plateia. A direção é de Jairo Mattos e o elenco é formado por Aline Abovsky, Vinicius Calamari, Thiago Catelani, Jorginho, Fábio Neppo e Tadeu Pinheiro. A comédia está no teatro Ruth Escobar que pela desorganização teve um atraso de inicio da peça de mais de meia hora neste último sábado. Sem comentários! O respeito pelo público passou longe...

20 de setembro de 2010

Mississipi Burning

Mississipi Burning (no Brasil, Mississipi em chamas, 1988) é maravilhoso. Uma direção impecável com um roteiro pontual. A história é crescentemente orgânica e posso garantir muito drama, mas drama dos bons. No ano de 1964, Rupert Anderson (Gene Hackman) e Alan Ward (Willem Dafoe), dois agentes do FBI, investigam a morte de três militantes dos direitos civis em uma pequena cidade onde a segregação divide a população em brancos e pretos e a violência contra os negros é uma tônica constante. Um filme forte onde cada cena é construída com conflito de forma crescente. Um final real, um filme orgânico, uma excelente pedida.



19 de setembro de 2010

Boys don't cry


Boys don’t cry (no Brasil chama-se Meninos não choram, 1999) é de tirar o fôlego... Uau! Que drama, mas digo, que bom drama! Uma estrutura de filme maravilhosa com uma direção talentosa de Kimberly Peirce. Teena Brandon se tornou Brandon Teena. Daí, passou a reivindicar uma nova identidade, masculina, numa cidade rural de Falls City, Nebraska. Brandon inicialmente consegue criar uma imagem masculinizada de si mesma, se apaixonando pela garota com quem sai, Lana, e se tornando amigo de John e Tom. Entretanto, quando a identidade sexual de Brandon vem à público, a revelação ativa uma espiral crescente de violência na cidade. O filme é simples, sem exageros, excelentes atores e um roteiro impecável. Esta é a dica para o final de semana debaixo do edredon com direito a pipoca e refrigerante.

18 de setembro de 2010

Quintas Intenções

Quintas Intenções tem um humor único. Diálogos bem feitos e uma visão de câmera arrojada. Neco e Vera, amigos da época de faculdade, se reencontram numa livraria e não conseguem dialogar com a mesma naturalidade de antes. Vai saber porque, mas à medida que o tempo passa, o espectador percebe que nem sempre o que é dito entre eles, condiz com o que, de fato, estão pensando. Hilário e, ao mesmo tempo, de uma sutileza ímpar.



Prêmios

Melhor Roteiro no Cine PE 2009
Melhor Música no Festival de Cinema de Maringá 2009
Melhor Ficção - Júri Popular no Gramado Cine Vídeo 2008
10 Melhores Curtas Brasileiros do Público no Mostra Curta Audiovisual de Campinas 2008
Melhor Atriz no Curta Canoa 2009
Melhor Ator no Curta Santos 2008
2º Lugar na Categoria Ficção no Festival de Vídeo de Teresina 2008
Melhor filme na categoria Curta Brasil - Júri Popular no Mostra Curtas Cariri 2009
Melhor Filme - Júri Popular no Curta Taquary 2009

Festivais

CineSul 2009
Curta Votorantim 2008
Curta-se - Festival Luso-Brasileiro de Curtas Metragens de Sergipe 2009
Mostra de Cinema de Ouro Preto 2008
Cineme-SE 2008
Curta Cabo Frio 2008
Festival Cinema com Farinha - Festival Audiovisual do Sertão Paraibano 2008
Festival de Cinema de juiz de Fora 2008
Festival de Cinema de Triunfo 2009
Festival Ratoeira - Cineclube Beco do Rato 2008
Mostra de Cinema de Itabira - Pedra que Brilha 2008
Vale Curtas 2008

16 de setembro de 2010

Going the Distance


Quer assistir um filme sem compromisso para apenas dar risada, leve e bem humorado? Então assista Going the Distance (no Brasil, Amor à distância). Erin (Drew Barrymore) conquista o recém-solteiro Garrett (Justin Long) junto a copos de cerveja, conversa de bar e café da manhã no dia seguinte. A química deles foi tão rápida que o tórrido amor de verão, deixou de ser passageiro e tem todos os ingredientes para uma relação duradoura. Mesmo que Erin em São Francisco e Garrett em Nova York. Só resta saber se com a ajuda de muitas mensagens de texto, recados sensuais e telefonemas até altas madrugadas, eles talvez consigam superar o amor à distância. Uma comédia romântica bem divertida. Os personagens são bem construídos e trabalhados e o riso é garantido, mesmo para os mais mal humorados.



15 de setembro de 2010

Inception


Complexo e não confuso, é o que diria de Inception (no Brasil, A Origem, 2010). Mas, o espectador precisa prestar atenção em cada segundo dele, ou então, assistir duas vezes para assimilar melhor o conceito de tantos sonhos. E, é verdade, chega uma hora que você se perde com a quantidade de sonhos em questão. Mas enfim, no filme, Don Cobb (Leonardo Di Caprio) é especialista em invadir a mente das pessoas e, com isso, rouba segredos do subconsciente, especialmente durante o sono, quando a mente está mais vulnerável. As habilidades singulares do moiçolo fazem com que ele seja cobiçado pelo mundo da espionagem e acaba se tornando um fugitivo. Um excelente conflito e um roteiro convincente! Como uma chance para se redimir, Cobb terá de, em vez de roubar os pensamentos, implantá-los. Seria um crime perfeito, mas nenhum planejamento pode preparar a equipe para enfrentar o perigoso inimigo que parece adivinhar seus movimentos. Apenas Cobb é capaz de saber o que está por vir. Interessante, como idéia e como roteiro. Vale à pena assistir.

14 de setembro de 2010

A sogra que eu pedi a Deus

A peça A sogra que eu pedi a Deus teve sua última apresentação em São Paulo neste último domingo, mas eles vão viajar para Londrina e depois Rio de Janeiro. O texto da peça é fraco e óbvio. As piadas sobre sogras são tão usuais e corriqueiras que se torna chato e sem graça. O começo da peça é um embasso, mas quando a sogra (Renato Papa) entra em cena, a peça se torna um pouco mais divertida. Com texto de Wilson Coca e direção de Sebastião Apollônio, a história gira em torno de Flávia e Renato, um casal consegue marcar a viagem dos sonhos, mas tem as férias canceladas. Renato descobre que além de não mais viajar, terá que aguentar a sogra, Dona Zulmira, em sua casa. Renato não suporta a sogra que é uma velha inconveniente, oportunista e hipocondríaca. Um personagem e tanto para uma peça pra lá de mediana.

13 de setembro de 2010

Maravilhas do Brasil

O livro Maravilhas do Brasil do jornalista e repórter fotográfico Silvestre Silva é convidativo por dois motivos: o primeiro é com certeza visual e com isso vem, de quebra, o conhecimento. Essa é a vantagem de se morar num "gigante pela própria natureza". Você vai de norte a sul, leste a oeste e ainda tem a sensação que não conheceu nada. Através das frutas, Silvestre nos apresenta um Brasil colorido e abençoado pela sua exuberância natural que este mundão de meu Deus pode nos oferecer. O Brasil tem tanta fruta que, tenho que confessar, apesar de já ter viajado muito, tem uma par delas que eu não conhecia. Camu-camu, Cherimólia, Babaçu e Chichá são apenas alguns exemplos do que vocês podem ver neste livro. Sem falar das variedades de cores, formatos e histórias. Este livro é uma ousadia e engana-se em pensar que é coisa para gringo ver (apesar de escrito em português e inglês). Para os amantes da culinária, já vou logo avisando, dá até vontade de comer as páginas do livro. Mas vamos com calma, se saborear a leitura, já está no caminho certo.

12 de setembro de 2010

Produto Descartável

Produto Descartável é um curta mediano. Uma história comum que pode acontecer em qualquer corredor, elevador ou quarto. Nada de fantástico. Dois vizinhos que se desejam lutam contra os estereótipos que criaram para si mesmos. Uma comédia urbana, repleta de clichês. Clichês até demais, mas proposital. Cada personagem, em sua essência se posiciona como produtos descartáveis.



Prêmios

Prêmio "Curtas Espaço Unibanco de Cinema" no Festival de Curtas de São Paulo 2003
Melhor Atriz no Festival de Gramado 2003
Prêmio Votação Popular Online no Festival de Vitória 2003
Os 10 Mais - Escolha do Público no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2003
Prêmio "Curtas Espaço Unibanco de Cinema" no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2003
Favoritos do Público no Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2004
Prêmio Cachaça Cinema Clube no Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2004

Festivais

Cine de Las Americas International Film Festival (Texas) 2004
Festival de Belém 2004
Festival de Recife 2004
Festival Mix Brasil 2003
Mostra do Audiovisual Paulista 2004
Brasil no Ar - Festival Internacional da Nova Arte Brasileira 2004
Festival de Cinema Luso-brasileiro de Santa Maria da Feira 2003
Mostra AngraCine 2004
Mostra Motomix de Audiovisual Universitário de São Paulo 2004

11 de setembro de 2010

Histórias de Divã

Imagine pessoas comuns indo a um psicólogo e nós ali ouvindo tudo, seus relatos, seus diálogos, suas histórias, neuroses e correlatos. A partir de casos reais, o psicólogo Gabriel Rolón fala de temas universais, com personagens cativantes, mas mais do que isso, o leitor é conectado pelo coração e se identifica em algum momento com algum dos problemas relatados. Tem de tudo um pouco: uma senhora que sofre pela perda do marido, um padre que quer se conhecer, um advogado com dois diferentes amores, uma jovem que quer experimentar morrer, uma lésbica que quer quebrar o voto de silêncio em sua família... enfim, são oito relatos de vida diferentes, com visões que engrandece e nos faz questionar o nosso próprio ser. Um livro de fácil leitura e que, se vacilar, em um dia você capta tudo com os olhos e todos os outros sentidos possíveis de tão gostoso e interessante que é a mente humana. Muito bom, eu recomendo!

10 de setembro de 2010

Nosso Lar


O longa-metragem Nosso Lar (2010) inspirado no livro homônimo de Chico Xavier, ao que tudo indica é a melhor estreia de um filme brasileiro desde o renascimento do cinema nacional nos anos 90. Para terror dos católicos, crentes e macumbeiros, talvez o filão e curiosidade sobre o espiritismo esteja levando tanta gente ao cinema. Religiões à parte, isso simplesmente soa maravilhoso para o cinema nacional, pois cria-se cultura com sotaque brasileiro. Em termos de história, a estrutura está bem construída e tem conflitos. Mas, ainda assim, alguns diálogos são óbvios demais, talvez pelo tom da didática. Efeitos especiais e sonoros, em termos de produção, são como a cereja do bolo, o toque final. Ao despertar no Mundo Espiritual, André Luiz (Renato Prieto) se depara com criaturas assustadoras e sombrias vivendo, juntamente com ele, neste lugar escuro e sombrio: Umbral. Apesar de ter "morrido" ele ainda continua vivo. Mais vivo do que nunca, diria! Sente fome, sede, frio e outras sensações materiais. Após um longo período de sofrimento ele é recolhido dessa zona de sofrimento e levado para a Colônia Espiritual chamada Nosso Lar, daí o nome do filme. A partir disso, o personagem principal conhece a vida após a morte. Algumas cenas do filme são sensíveis e para aqueles que já tiveram algum ente querido morto ou acredita no espiritismo, pode ouvir o fungar de narizes na plateia durante a sessão. Você sai do filme com vontade de repensar a sua vida, mesmo que não acredite na história, na religião ou até mesmo que seja ateu. O mais difícil para André Luiz é a saudade e a imensa vontade de voltar à Terra para visitar e rever parentes próximos. Dirigido e roteirizado por Wagner de Assis, o filme já faturou R$ 6,2 milhões e foi visto por mais de 580 mil pessoas até a presente data. Como curiosidade o filme teve desenhos minuciosos e detalhados do mapa da cidade criados pela médium Heigorina Cunha.

9 de setembro de 2010

Silvia Machete

A carioca Silvia Machete é abusada, ousada e esbanja criatividade, lirismo e bom humor em seu repertório. Em seu segundo disco, Tropical extravaganza, ela consegue reunir pessoas ainda mais extravagantes que ela para compor uma sonoridade pra lá de especial. Morando 12 anos fora do Brasil, Silvia insiste em dizer que no Brasil existe preconceito com seu trabalho por que ela não canta samba, eu tenho que informá-la que isso é uma inverdade. Para boa música sempre há espaço, mesmo que para um público seleto, como é o caso da moiçola. Atentem-se aos shows dela a partir do dia 15 de setembro em São Paulo e Rio de Janeiro. Vale à pena conferir!


8 de setembro de 2010

Bal

Bal (no Brasil chama-se Um doce olhar, 2010) que, em turco, significa mel é um filme com muitos conflitos, apesar de não tão expositivos assim. São conflitos sem falas, sem diálogos, conflitos velados e de muita sensibilidade. O pequeno Yusuf (Bora Altas) vive com os pais numa região remota da Turquia. É claro a relação próxima e de confiança entre o menino e seu pai, Yakup (Erdal Besikcioglu). O pai é apicultor e um dia sai em viagem e não volta mais. O menino começa a descobrir a realidade da vida e talvez aproximar-se de sua mãe, Zehra (Tulin Ozen). O filme com certeza fala da perda da inocência, mas é mais que isso. Tem momentos visuais lindos e o silêncio e os olhares dizem tudo, não precisa de diálogos. O filme é humano. Escrito e dirigido pelo turco Semih Kaplanoglu, Um doce olhar ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim, em fevereiro passado. Como curiosidade, os outros dois longas do mesmo diretor são Yumurta (“Ovo”), de 2007, e Süt, (“Leite”), de 2008 – ambos inéditos em circuito comercial brasileiro, mas exibidos em festivais, como a Mostra Internacional de São Paulo. Os três fazem parte de uma trilogia que retrata uma fase na vida de um mesmo personagem, Yusuf. Isso não significa que sejam, necessariamente, a mesma pessoa e, por isso, cada filme pode ser visto de forma independente. Genial! As ações e reações de seus personagens já falam por si, são essenciais. Mostra-se um belo roteiro. E Bora Altas, em sua atuação, é um menino encantador e comove. O filme é lindíssimo, vale à pena correr nos cinemas e assistí-lo.

7 de setembro de 2010

Estertor

Neste vídeo experimental tem de tudo um pouco: umbanda, humor e suspense. Eles se misturam para compor uma ficção excêntrica e de genuíno caráter brasileiro. Horácio, um homem aposentado que mora na periferia de São Paulo, conta sua saga para resolver problemas de tabagismo e crise conjugal. E daí, então, começa uma fantástica história de um homem sem pulmão. Interessante!



Prêmios

Melhor Roteiro no Casperito 2006
Melhor vídeo no Casperito 2006
Prêmio Cachaça Cinema Clube no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2006
Melhor vídeo no Mostra de Audiovisual Cásper Libero 2006
Melhor Edição no Mostra Londrina de Cinema 2006
Destaque em Contribuição Técnica no Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2006

Festivais

Festival Aruanda do Audiovisual Universitário 2006
Mostra do Audiovisual Paulista 2006
Vitória Cine Vídeo 2006
Festival de Cinema Luso-Brasileiro 2006

6 de setembro de 2010

Leaving Las Vegas


Leaving Las Vegas (no Brasil, Despedida em Las Vegas) é um filme pesadíssimo, até mesmo pelo seu contexto. Mas suavizados, se isso é possível que se aconteça, pelas atuações maravilhosas de Nicolas Cage e Elisabeth Shue. Eles estão fenomenais! E o roteiro? Uma verdadeira preciosidade. O filme começa em Los Angeles, onde Ben Sanderson (Nicolas Cage), um alcoólatra assumido, após ter sido demitido da produção de um filme, decide dirigir até Las Vegas para, chegando lá, beber até morrer. Sera (Elisabeth Shue) é a prostituta que Ben conhece e por quem se apaixona com todas as forças do seu coração. Ele decide morar na casa dela. O mais irônico é que além de ela respeitar o fato dele ser alcoólatra, ele por outro lado admite o modo dela ganhar a vida. Quando tudo parece perfeito e quase impossível, o estado de saúde de Ben se deteriora a cada dia e então, ele entra num processo irreversível. Um belo drama!

5 de setembro de 2010

Água Viva

Não há a necessidade de se compreender uma força da natureza. Um curta com uma lógica estranha, mas bem feito.




Prêmios

Prêmio Aquisição Porta Curtas no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2010

Festivais

Femina - Festival Internacional de Cinema Feminino 2010
Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2009
Latin America Film Festival 2010
Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2010
Mostra Miau 2010

4 de setembro de 2010

Homem-Bomba

Homem-Bomba é um curta sensível, real e triste. Na iminência de uma guerra, os meninos Vaguinho e Lúcio passam os dias vigiando uma rua do morro por onde ninguém pode passar. Uma poesia de diálogos!



Prêmios
Prêmio Aquisição Porta Curtas no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2010
Festivais
Cine PE 2010
Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2009
Festival de Cinema de Triunfo 2010
Mostra Marília de Cinema 2010

Maurício Fernandes

Com som de guitarra didata, Maurício Fernandes há 19 anos, além de guitarrista, também é compositor e arranjador. O moiçolo tem dois cds solos gravados, o EP Vento Impetuoso e o recente Do Começo ao Fim. Este último, inclusive, tendo a participação dos músicos: Edu Ardanvy, Faiska e Flávio Gutok. Mas mesmo com um currículo invejável neste universo musical, se você quiser, ele te oferece aulas particulares e masterclasses seja em que nível o aluno esteja. Quer aprender a tocar? Então, veja se esta performance está boa...

3 de setembro de 2010

Proibido Proibir


Com um final aberto, Proibido Proibir (2007) encanta. Os diálogos são construídos de forma irreverente, mas bem apropriado aos personagens universitários em questão. O filme de Jorge Durán apresenta a beleza do Rio de Janeiro, bem como suas questões sociais sem ser chato. Mostra um triangulo amoroso entre Paulo (Caio Blat), estudante de medicina, Leon (Alexandre Rodrigues) que cursa Ciências Sociais e Letícia (Maria Flor), estudante de arquitetura e namorada de Leon. Com eles, temos como pano de fundo uma história sociopolítico mais moderna. "Proibido, proibir" é o lema de Paulo e dos quais sentimos ideologia em todo o filme, seja ela qual for, mas ainda sim, trata-se de um filme leve com idéias claras e diretas. Objetivo cumprido, mas talvez, tenha um ou outro que não goste do resultado final. Não daria nota 10, mas o resultado final, para mim, cumpriu o papel proposto.

2 de setembro de 2010

Redentor



Comecei assistindo Redentor (2004) com um certo preconceito porque tinha muito ator global, tenho que assumir... mas em poucos minutos de filme, ele te prende. Uma película com inúmeras críticas sociais (escândalos da construção civil, relação duvidosa entre jornalista e fonte, pobreza e riqueza, mas, principalmente essência humana e dúvida divina) que com risada e ironia dramática faz dele um roteiro inteligente. Célio Rocha (Pedro Cardoso), repórter de um jornal carioca, vê-se obrigado a enfrentar o drama pessoal ao ser escalado para cobrir um escândalo imobiliário. O fato é que o entrevistado é amigo de infância dele: Otávio Sabóia (Miguel Falabella). Otávio tem uma dívida moral com a família de Célio por conta de falcatruas que o Dr. Sabóia (José Wilker), pai dele e famoso empreiteiro que acabara de se suicidar, fez para com a família de Célio e toda uma sociedade. Quinze anos depois, a confusão está formada. O filme é recheado de bons diálogos. Vale à pena assistir.

1 de setembro de 2010

Mentes Perigosas

Da mesma autora de Mentes Inquietas, Mentes & Manias e Mentes Insaciáveis, o livro Mentes Perigosas vêm estabelecer Ana Beatriz Barbosa Silva como uma grande especialista em comportamento humano, mas além de tudo, uma escritora popular. E não é para menos, ela fala com clareza de assuntos que outrora poderia se limitar aos consultórios terapêuticos ou ao que Freud e muitos outros explicam sem dizer nada. Em Mentes Perigosas ela desvenda o mistério dos psicopatas, suas artimanhas, crueldades e sua falta de sentimentos, ou melhor, de consciência. Para o nosso azar, somos notificados, sem constrangimento que 4% da população apresenta este lado sombrio da mente. Então, que tenhamos cuidado e nos precavemos. O livro tem uma leitura fácil (característica da autora), relata casos famosos e não tão famosos assim e, para o nosso desespero nos diz o porque de a psicopatia não ter cura, pois trata-se de um transtorno da personalidade e não uma fase de alterações comportamentais momentâneas. Que meda! Vai encarar?