15 de setembro de 2010

Inception


Complexo e não confuso, é o que diria de Inception (no Brasil, A Origem, 2010). Mas, o espectador precisa prestar atenção em cada segundo dele, ou então, assistir duas vezes para assimilar melhor o conceito de tantos sonhos. E, é verdade, chega uma hora que você se perde com a quantidade de sonhos em questão. Mas enfim, no filme, Don Cobb (Leonardo Di Caprio) é especialista em invadir a mente das pessoas e, com isso, rouba segredos do subconsciente, especialmente durante o sono, quando a mente está mais vulnerável. As habilidades singulares do moiçolo fazem com que ele seja cobiçado pelo mundo da espionagem e acaba se tornando um fugitivo. Um excelente conflito e um roteiro convincente! Como uma chance para se redimir, Cobb terá de, em vez de roubar os pensamentos, implantá-los. Seria um crime perfeito, mas nenhum planejamento pode preparar a equipe para enfrentar o perigoso inimigo que parece adivinhar seus movimentos. Apenas Cobb é capaz de saber o que está por vir. Interessante, como idéia e como roteiro. Vale à pena assistir.