31 de outubro de 2010

Meow

Os gatos brasileiros fazem "miau!", mas quando corrompidos pela propaganda do Tio Sam, eles passam a miar "meow!". Um gato esfomeado fica sem leite, e é convencido a tomar um certo refrigerante. Se ele é mais uma vítima da globalização ou não, aqui há, com certeza, uma critica ao consumismo? Terá ele salvação? Interessante!



Prêmios

Melhor Filme - Júri Popular no Festival de Brasília 1981
Melhor Roteiro no Festival de Brasília 1981
Prêmio Especial do Júri no Festival Internacional de Cannes 1982

Festivais

Festival Internacional de Curtas de São Paulo 1995

30 de outubro de 2010

Halloween

Dificilmente nesta época do ano aqui nos Estados Unidos, você passa incólume por toda a indústria do Halloween. A cultura está tão impregnada e é tão arrasadora que você é acometido o tempo todo para esta temporada insana. Talvez seja a festa mais importante para os americanos depois do Thanksgiving e Natal (sim, Ano Novo não representa lá estas coisas para eles), enfim... Inspirada nisso e na foto de uma casa próximo onde moro aqui na California que tirei para provar que há algo contagiante no ar, fui assisitir o clássico filme Halloween (no Brasil chama-se Halloween - A Noite do Terror, 1978). Me desculpe os fãs de plantão, mas vou contradizer todo um mito, guardada suas devidas proporções. A película é considerada um clássico por vários motivos, dentre eles, foi um dos precursores dos filmes com "serial killers", introduzindo o psicopata Michael Myers e sua enorme faca. Depois dele, veio os outros malucos de plantão Jason Voorhees (Sexta-Feira 13), Freddy Krueger ("A Hora do Pesadelo") e Leatherface ("O Massacre da Serra Elétrica"). Tirando isso, temos uma boa (eu disse boa, nada de anormal ou surpreendente!) direção do cineasta John Carpenter, e um roteiro óbvio e com cenas fracas e evidentes. A boa noticia é que Halloween, de fato, impulsionou uma enorme safra de filmes de psicopatas ao longo dos anos seguintes. É bom dizer que o terror / horror é um dos mais populares e rentáveis gêneros do cinema. A história, contudo é boa e bem baseada, Michael Myers (Tony Moran) é um psicopata que vive em uma instituição há 15 anos, desde quando matou sua própria irmã. Porém, ele consegue fugir de seu cativeiro e retorna à sua cidade natal para continuar seus crimes na localidade que, aterrorizada, ainda se lembra dele. Chamo a atenção para a sonorização do filme que além de maravilhosa é extremamente atual. Veja o trailer!

29 de outubro de 2010

When in Rome

When in Rome (2010, no Brasil chama-se Quando em Roma) tem uma idéia boa, e enquanto estrutura, o roteiro é bem desenvolvido na construção dos personagens. Contudo, a história se perde na proposta fantasiosa. De comédia-romântica deixa a desejar nos dois gêneros, mas dá para passar o tempo se você não tiver nada melhor para fazer. Uma jovem curadora de artes em Nova York, Beth (Kristen Bell) não consegue arrumar um namorado, pois tem seu trabalho como prioridade. Quando sua irmã mais nova, que vive em Roma, se casa, ela parte em viagem para a Itália. Fazendo, então, os passeios turísticos, Beth entra numa "fonte do amor" e, ao invés de apenas atirar uma moedas, ela decide pegar algumas. O destino surpreende quando ela volta para Nova York: a curadora, então, passa a ser perseguida freneticamente por um bando pretendentes. O filme tem também em seu casting Josh Duhamel, Angelica Huston e Danny DeVito.

28 de outubro de 2010

Stolen Summer

Para quem gosta de histórias com crianças, Stolen Summer (no Brasil Um Verão Especial, 2002) é um prato cheio. O filme é uma graça. Em 1976 na cidade de Chicago, um menino de oito anos, Pete O'Malley (Adiel Stein), certo que somente através do catolicismo se chega ao Paraíso, resolve tentar converter o filho do rabino de uma sinagoga, Danny Jacobsen (Mike Weinberg), a trilhar o caminho para o céu. Apesar das diferenças religiosas, os garotos se tornam amigos. É um filme comovente com diálogos belíssimos e algumas cenas interessantíssimas. A película fala de esperança e amizade de uma forma doce. Ela prende a atenção da audiência do inicio ao fim. Veja o trailer!


25 de outubro de 2010

Marley & Me


Vou ter que contar um segredo... Fiz de tudo para não assistir Marley & Me (Marley e eu, 2008). Sim: preconceito, admito! Mas por circunstâncias do destino, acabei por assistí-lo. Chorei no final, tenham certeza, mas, ainda assim é um filme com uma história boba e um roteiro nada surpreendente. É daqueles filmes pra matar o tempo, mas, se você tiver criança ou animal em casa, compreenderá melhor o meu choro no final da película. John (Owen Wilson) e Jennifer Grogan (Jennifer Aniston) casaram-se recentemente e decidiram começar nova vida em West Palm Beach, na Flórida. Indeciso sobre sua capacidade em ser pai, John busca o conselho de seu colega Sebastian (Eric Dane), que sugere que compre um cachorro para a esposa. John aceita a sugestão e adota Marley, um labrador de 5 kg que logo se transforma em um grande cachorro de 45 kg, o que torna a casa deles um caos. Marley é cativante com toda sua espaçosa bagunça e, talvez, por isso o filme ter tido tanto público.

24 de outubro de 2010

Redbelt

Do ano de 2008, o drama Redbelt ou Cinturão Vermelho no Brasil, traz alguns artistas brasileiros no elenco, tais como Alice Braga e Rodrigo Santoro. O filme é bem mediano para falar a verdade, apesar da idéia ser boa. Existe conflitos, algumas cenas são boas, mas muito longe de ser um grande filme. Mike Terry (Chiwetel Ejiofor) é um professor de jiu-jitsu que evitou o circuito de premiação, preferindo cuidar de uma academia de defesa pessoal e seguir o código de um samurai. Ele e sua esposa Sondra (Alice Braga) lutam para manter o negócio em funcionamento, mesmo que renda o mínimo possível. Até que um acidente do lado de fora da academia, entre o oficial de folga Joe Collins (Max Martini) e a advogada Laura Black (Emilly Mortimer), provoca uma grande mudança na vida de Mike. Vale à pena assistir por curiosidade e para ver o que as celebridades brasileiras estão fazendo fora do país.

23 de outubro de 2010

O Lobisomem e o Coronel

Como proposta de divulgar uma cultura nordestina baseada no cordel, tenho que dizer que O Lobisomem e o Coronel é uma deliciosa animação. Um violeiro cego dedilha um repente e conta uma história passada na fazenda de um rico coronel da região e nos conta sobre a fúria sobrenatural dos lobisomens. Suspense e poesia. Um resultado perfeito!



Prêmios

Melhor Filme - Júri Popular no Anima Mundi 2002
Melhor Filme Brasileiro no Anima Mundi 2002
Melhor Filme Animação no Cine Ceará 2002
Melhor Roteiro no Cine Ceará 2002
Melhor Animação no Vitória Cine Vídeo 2002
Melhor Filme Animação no Festival Latino de Campo Grande 2002
Melhor Filme Animação no Jornada Internacional de Cinema da Bahia 2002
Melhor Música no Jornada Internacional de Cinema da Bahia 2002

Festivais

Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2002

22 de outubro de 2010

White Squall

No Brasil White Squall (1996) chama-se Tormenta. Um filme mediano com uma boa história, mas sem grandes emoções, exceto no final. Os conflitos são aparentes e algumas cenas são boas. Por se tratar de uma história verídica, vale à pena ver. Em 1961, um grupo de adolescentes embarca para uma longa viagem no veleiro "Albatroz", um navio-escola comandado por Christopher Sheldon (Jeff Bridges), um severo capitão que, junto com Alice (Caroline Goodall), sua mulher, pretende transformar aqueles jovens em homens. No decorrer da viagem o medo que os alunos sentem pelo capitão é substituído por respeito e admiração, mas uma tragédia poderá colocar esta confiança em risco. Veja o trailer.

21 de outubro de 2010

Desirella

O curta Desirella tem uma boa história e um design gráfico fabuloso com passagens de cenas bem inteligente. Vivendo num conto de fadas, a velha Desirella obtém um par de sapatos mágicos que a torna jovem, numa desesperada tentativa de transcendência. Algumas cenas são irônicas, como quando a personagem malha com sapatos altos. Um preço de uma beleza impagável, gostei!



Prêmios

Melhor Curta - Prêmio da Crítica no Cine Ceará 2004
Melhor direção no Cine Ceará 2004
Melhor Trilha Sonora no Cine Ceará 2004
Melhor vídeo no Cine Ceará 2004
Melhor Animação no Festival de Belém 2004
Melhor Trilha Sonora no Festival de Belém 2004
Prêmio do Público no Festival de Cuiabá 2004
Prêmio Especial do Júri no Festival de Cuiabá 2004
Melhor Ficção no Festival de Gramado 2004
Melhor vídeo no Festival de Gramado 2004
Prêmio Porta Curtas no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro - Curta Cinema 2004
Prêmio Especial do Júri no Festival Latinoamericano de Vídeo de Buenos Aires 2004
Melhor Direção de Arte no Vitória Cine Vídeo 2004
Melhor Animação no Festival de Video de Santa Maria 2004
Melhor Roteiro no Festival de Video de Santa Maria 2004
Melhor vídeo no Festival de Video de Santa Maria 2004
Melhor Animação - Hors Concours no Festival de Vídeo de São Carlos 2004
Melhor Animação no Guarnicê de Cine e Vídeo 2004
Melhor Animação no Jornada de Cinema da Bahia 2004

20 de outubro de 2010

Carlota Joaquina, Princesa do Brasil


O filme de Carla Camurati Carlota Joaquina, princesa do Brasil (1995) marca a retomada do cinema brasileiro em vários aspectos, mas principalmente no que se refere a produção. Uma grande produção para a época, diria. Os detalhes históricos e seus aspectos habituais e rotineiros não foram esquecidos, um charme a parte no roteiro que, apesar de ter vários elementos que compõem um bom filme, deixou a desejar, principalmente na obviedade de como a história foi contada. O figurino é impecável. A atuação de Marieta Severo é brilhante e única. A morte do rei de Portugal D. José I em 1777 e a declaração de insanidade de D. Maria I em 1972, levam seu filho D. João (Marco Nanini) e sua mulher, a espanhola Carlota Joaquina (Marieta Severo), ao trono português. Então, em 1807, para escapara das tropas napoleônicas, o casal se transfere às pressas para o Rio de Janeiro, onde a família real vive seu exílio de 13 anos. Carlota, contudo, após a decepção de conhecer o seu futuro o marido, sempre mostrou disposição para seus amantes e pelo poder. Além disso, sentia-se contrariada quando a corte portuguesa veio para o Brasil, tendo uma grande sensação de alívio quando foi embora. Uma comédia com um leve toque de história brasileira.

19 de outubro de 2010

Public Enemies

Public Enemies (2009) que no Brasil chama-se Inimigos Públicos é um filme boring. Apesar de sua boas técnica e fotografia, o filme, enquanto história, deixa a desejar. Quando você pensa que estar por vir um grande conflito, nada acontece. O filme é baseado em um livro que conta a história de uma grande onda de crimes na década de 30 e do nascimento do FBI nos EUA. Durante a Depressão, o governo americano tenta deter os criminosos John Dillinger (Johnny Depp), Baby Face Nelson (Stephen Graham) e Pretty Boy Floyd (Channing Tatum), transformando o FBI na primeira agência federal de polícia do país. Tinha tudo para ser um bom roteiro... uma pena!

18 de outubro de 2010

Lucy Woodward

A cantora e compositora inglesa Lucy Woodward é sexy. A voz é sexy e a música no estilo pop/jazz não ficam atrás. Seu primeiro albúm foi lançado em 2003 e hoje, em seu terceiro albúm e também sua estréia pela Verve Records, já faz fãs pela estrada a fora. Mas é fácil saber porquê, a moiçola, além de bonita, é uma intérprete expressiva e carismática, além disso, ela cresceu cercada de música e sabe como conquistar uma platéia, basta checar a sua performance e curtir sua voz e música. A música tem uma sonoridade orgânica e no seu albúm Hooked tem uma leve influência latina.




17 de outubro de 2010

Indian Summer

A comédia romântica de 1993, Indian Summer que no Brasil chama-se O melhor verão de nossas vidas é um filme morno. Estrutura óbvia e nada na trama nos surpreende, apenas um elenco de primeira ponta que na época das filmagens não eram nem tão conhecidos assim, tais como Elizabeth Perkins e Alan Arkin. A película conta-nos a história de oito amigos que se reúnem em um acampamento de verão depois de 20 anos. Estes dias no acampamento traz a todos recordações do melhor verão de suas vidas: travessuras, invasões noturnas na cozinha, corridas de barcos, histórias em volta da fogueira e romances secretos. E, como tais, às vezes se comportam como as crianças que foram em verões anteriores. A diversão, para eles, não tem fim... quanto à nossa, é só para matar o tempo.

16 de outubro de 2010

Casa de Areia

Casa de Areia (2005) é um filme de uma poesia inquietante. No ano de 1910, o português Vasco (Ruy Guerra) leva sua esposa grávida Áurea (Fernanda Torres) e a mãe dela, Dona Maria (Fernanda Montenegro), em busca de um sonho: viver em terras prósperas, recentemente compradas por ele no Maranhão. O sonho se transforma em pesadelo quando, após uma longa e cansativa viagem junto a uma caravana, o trio descobre que as terras estão em um lugar totalmente inóspito, rodeado de areia por todos os lados e sem nenhum indício de civilização por perto. Vasco insiste em ficar e constrói uma casa de madeira para que lá possam viver. Os demais integrantes da caravana os abandonam e um acidente mata Vasco, deixando, mãe e filha completamente sozinhas. Elas partem em busca de ajuda e terminam por encontrar Massu (Seu Jorge), um homem que nunca deixou o local. Massu passa a ajudá-las. Apesar da estabilidade, Áurea quer deixar o local e então espera o nascimento de filha para poder fazer o trajeto de volta à civilização. O diretor Andrucha Waddington foi de uma felicidade incrível, na escolha do tema e roteiro, bem como das atrizes e na percepção e sensibilidade de toda a fotografia do filme. Uma verdadeira arte do cinema nacional!



15 de outubro de 2010

We are Marshall

We are Marshall (no Brasil chama-se Somos Marshall, 2006) é um dos poucos filmes que vi ultimamente simples, mas tão emocionante que você nem precisa entender e, muito menos, gostar de futebol americano para se sensibilizar com a história. Ele é bem estruturado e tem diálogos espetaculares. Um filme redondo, diria. A história é baseada em fatos reais, trata-se dos Marshalls, um time de futebol da cidade de Huntington, que, ao voltar de uma partida na Carolina do Norte, tem um trágico acidente com o avião, levando os 75 membros do time - incluindo a comissão técnica - à morte. A comunidade de Huntington permanece em luto até que um jovem treinador (Matthew McConaughey) decide reconstruir a equipe, contando com a ajuda do antigo assistente do time (Matthew Fox), que teve a sorte de ceder seu lugar para outro atleta no fatídico vôo. É simplesmente ma-ra-vi-lho-so. Assistam!

14 de outubro de 2010

Luisa Maita

O Brasil tem uma fábrica de cantoras com vozes suaves. E Luisa Maita faz parte deste grupo, diria. O trabalho da moiçola é pautado em samba e bossa nova encarnando um moderno espírito brasileiro. Em outras palavras: é contemporâneo! Luisa começou cantando as músicas de seu pai: Amado Maita. E, em novembro deste ano, ao que tudo indica, ela começa uma turnê por alguns países da América do Norte. Pela primeira vez, a cantora irá mostrar seu talento nos EUA, Canadá e México. A caminhada promete!

13 de outubro de 2010

A infância de Margot

A propósta do curta A Infância de Margot é de que tudo se esvai por entre ferros retorcidos e, a única certeza que temos é que todos nós estamos morrendo, ou ainda será, o mito da eterna infância contra a certeza de morte. Mas, na verdade nada disso está explicito para a audiência, temos que fazer um tremendo de um esforço para interiorizar e, mais do que isso "intelectualizar-se". Se quiser discordar de mim, fique à vontade...mas a verdade é que precisamos beber uma cachaça grande para ver toda esta proposta nesta peliícula de Margot. Coisa para intelectual ver, mas a fotografia é boa...

12 de outubro de 2010

Tita Lima

Tita Lima é a pedida do momento ou revelação da vez. Uma voz doce, a cantora e compositora (e porque não produtora?) é flexível e liberta de preconceitos. E o melhor dela, pasmem, é que de tão moderna, consegue gravar na estrada...tecnologias à parte, Tita é daquele tipo de voz que você não cansa de ouvir. Além de carismática, mostra-se inteligente. Tita Lima, do Brasil para Los Angeles, ou, de Los Angeles para o Brasil...não importa, o talento é por si só "braziliano". confira!


10 de outubro de 2010

Less than zero


Less than Zero, ou Abaixo de Zero no Brasil, de 1987 tem o roteiro de Harley Peyton que é baseado em romance homônimo de Bret Easton Ellis, escritor que dá voz à Geração X. A película nos conta a história de três grandes amigos que se reencontram após a sua graduação. Dentre eles, temos Clay (Andrew McCarthy) e Blair (Jami Gertz) que vêem continuamente a sua relação amorosa impedida pelo dever da amizade para com Julian (Robert Downey, Jr.). E Julian, por sua vez, é um toxicodependente com claros problemas de relação com o pai. O filme é lento no inicio e, por vezes, chega a ser cansativo. A trama só começa a ficar boa e consistente do começo para o final. Não é um grande filme, mas dá para ver.

9 de outubro de 2010

A Serious Man


Para os mais desavisados, a comédia A Serious Man (no Brasil chama-se Um Homem Sério, 2009) é dos irmãos Coen. Dito isto, a audiência deve ter em mente que eles têm um estilo e humor muito peculiar e nem sempre é de agrado do público em geral. O que torna o filme mais pessoal e mais cinema, sem esta insanidade desenfreada de correr atrás de prêmio de Oscar para provar que eles são bons e nasceram para a coisa. Mas, gosto deles e do jeito de pensar, posso já ir adiantando. A película é ambientada em 1967, dentro de uma família judia, na qual Larry Gopnik (Michael Stuhlbarg) é um professor universitário de física que vê sua vida perder o controle quando sua esposa Judith (Sari Lennick), anuncia que quer o divórcio e diz que está apaixonada por um de seus amigos, Sy Ableman (Fred Melamed). Larry Gopnik passa por várias situações inusitadas: sofre ameaças e sabotagens no trabalho, recebe tentativas de suborno dos alunos, é roubado pela própria filha e é provocado por uma vizinha que se bronzeia nua. No meio de toda essa confusão, Larry procura três rabinos para aconselhá-lo. Os irmãos Coen, na verdade, resolveram com este filme se aproximar de sua herança judia. Fizeram um filme sobre o pai deles, relembrando situações e casos que nem todos vão decifrar. Muitas das alusões no filme são bíblicas, por isso que eu acredito que o tema da película permea na fé de cada um e nos questionamentos que temos sobre ela. O filme começa com uma história sobre dybuk (almas penadas)... Não tem pé, nem cabeça, pode ou não ter relação com o resto do filme, mas é engraçada. Já ouvi dizer que com este filme é como se os Coen tivessem virado o Woody Allen do avesso. O filme, em suma, é bem inteligente, e, o final é surpreendente!

7 de outubro de 2010

Despertar de uma rotina

O curta Despertar de uma rotina é bom. Diria que muito mais pela idéia conceitual do que pelo roteiro em si. E, as atuações também merecem atenção. Como curiosidade, vale à pena dar uma olhadinha.


5 de outubro de 2010

The Virus

A produção é cheia de falhas, a atuação dos atores é ridicula, a história não faz sentido e nem de longe tem a pretensão de se tornar um grande curta de ação. Mas a idéia é boa, apesar dos pesares.

4 de outubro de 2010

The Night Jogger

O curta promete suspense, mas não surpreeende. É bobo! A gente tem a sensação exata do que irá acontecer em toda a trama. E, os diálogos, são pra lá de fracos.

3 de outubro de 2010

Coco avant Chanel


O filme francês Coco avant Chanel (no Brasil chama-se Coco Antes de Chanel, 2009) é morno e monótono. Quando a audiência vê uma garotinha deixada junto com a irmã num orfanato no coração da França, e todos os domingos ela espera, em vão, que o pai volte para buscá-la, pensa que trata-se de uma obra-prima, mas engana-se. O filme é recheado de acontecimentos banais que leva a trama para frente, mostrando a fragilidade de um roteiro superficial. Gabrielle "Coco" Chanel (Audrey Tautou) torna-se uma artista de cabaré com voz fraca que canta para uma plateia de soldados bêbados e, depois vira uma humilde costureira que conserta bainhas nos fundos de uma alfaiataria de cidade pequena. Mas, de verdade ela é uma cortesã jovem e magricela, a quem seu protetor, Etienne Balsan (Benoît Poelvoorde), oferece um refúgio seguro, em meio a um ambiente de decadência, e, depois, uma mulher apaixonada que sabe que nunca será a esposa de ninguém, recusando-se a casar até mesmo com Boy Capel (Alessandro Nivola), o homem que retribuiu seu amor. Chanel é uma rebelde que considera as convenções de sua época opressoras e prefere usar as roupas dos homens com quem se envolve e a história não mostra, por exemplo, a lendária estilista de alta-costura que personificou a mulher moderna e se tornou um símbolo atemporal de sucesso, liberdade e estilo, e, muito menos, a relação perigosa desta estilista - e vergonhosamente cooperativa - com os líderes nazistas. Uma personagem fascinante com uma trajetória recheada de sexo, heroís­mo e política foi deixada de lado. Uma pena que a diretora Anne Fontaine , optou apenas por mostrar, o lado heroico da estilista, ignorando a complexidade da mulher que revolucionou a moda, bem como a colaboração de Chanel com o 3o Reich de Adolf Hitler. O filme não tem emoção alguma, não perca seu tempo em assistí-lo.

1 de outubro de 2010

Vamos?


Mario Viana foi bem feliz no texto da comédia Vamos? São quatro atores. Um homem e uma mulher conversam e bebem no apartamento de um deles e, claro, a atração sexual permeia a relação. Contudo, em seguida, a mesma situação é representada por outras duplas, ora homem com mulher, homem com homem e mulher com mulher. O ritmo da peça é maravilhoso, pois os atores ocupam todos os espaços no palco com desenvoltura e algumas expressões corporais hilárias. A improvisação é inerente ao espetáculo, mas tem boa integração com os personagens e textos. Aqui um destaque para Alex Gruli que é de um talento, diría, ímpar. A peça está no Teatro Imprensa, vale à pena ir.