30 de dezembro de 2011

Happy New Year 2012

Ano Novo recheado com velhos personagens e conflitos marcantes, ou talvez, os conflitos de sempre. Simples e com mensagem direta sem fugir muito da adaptação da obra original, este é a animação Happy New Year 2012. É aquela história, no ano 2012, a Branca de Neve não é mais tão inocente. Desejo a todos os meus leitores Boas Festas!


29 de dezembro de 2011

The Elevator

O curta metragem The Elevator não tem diálogos, é construído apenas com imagens, tem conflitos e eles são traduzidos perfeitamente através de um tema universal. Tem certa dose de humor e tensão. E, claro, é inteligente em sua resolução!

28 de dezembro de 2011

Late Bloomer

Dirigido por Craig Macneill, escrito por Clay McLeod Chapman e produzido por Thom Litttle, o curta metragem Late Bloomer participou da seleção oficial do Sundance Film Festival do ano de 2005. Ele tem humor e, lógico, tem uma parte estranha que incomoda, mas é perfeito. Sem contar nas boas interpretações e excelente texto.

 

27 de dezembro de 2011

Hangover

Em homenagem a ressaca natalina, um curta metragem bem humorado que traduz a verdadeira situação física e psiquica de uma bela ressaca. Ele foi produzido em 2005 pela Sydney University Arts Revue, mas é sempre atual. Divirtam-se!

23 de dezembro de 2011

Conto de Natal

O bom velhinho só queria dormir, um conflito simples. Mas o que parecia ser algo tão singelo, resulta num curta encantador e universal. A animação Conto de Natal, de Camila Iampolsky, faz parte do curso Voyage da Melies Escola de Cinema e Animação. Um doce de curta, diria! Aos meus leitores, com muito carinho, desejo-lhes um Feliz Natal!

22 de dezembro de 2011

Jennifer's Body

Jennifer's Body ou Garota Infernal (2009) é um filme de terror leve, se é que podemos dizer isso. Ou seria melhor dizer que trata-se de uma visão mais feminina do terror. Leve ou não, e de qualquer maneira, tem uma trilha sonora inusual para o gênero terror. Chama a atenção pois surpreende ao gênero e, quer saber, ficou boa. Enquanto película, me chama a atenção o final. A resolução tem uma boa proposta, um resgate, diria. Também é bem produzido. Na história, Devil's Kettle é uma pequena cidade dos Estados Unidos, onde vivem Jennifer (Megan Fox) e Needy (Amanda Seyfried). As duas são amigas desde a infância e estão sempre juntas. Um dia, Jennifer chama Needy para ir a um bar local, onde tocará uma nova banda de rock. Só que, durante o show, um grande incêndio faz com que vários dos presentes morram. As amigas conseguem escapar, assim como os músicos. Ainda em estado de choque, Jennifer recebe o convite do vocalista para que conheça a van da banda. Apesar dos avisos de Needy, ela aceita o convite. Já em casa, Needy está ao telefone com Chip (Johnny Simmons), seu namorado, quando ouve um barulho estranho. Logo ela percebe que Jennifer está em sua casa, toda ensanguentada e vomitando um líquido estranho. A partir de então ela passa a agir de forma estranha, por vezes arrogante e desprezando os mortos no incêndio. Consciente de que é objeto de desejo dos garotos da escola, ela passa a atraí-los para depois devorá-los, literalmente. Do mesmo roteirista de Juno, o título do filme é uma referência à canção Jennifer's Body, da banda Hole.

21 de dezembro de 2011

Adele

A cantora e compositora britânica Adele é uma das poucas artistas comerciais devidamente aclamada pela crítica. E o porquê disso? A bela voz faz diferença onde chega. Cantando soul, blues e jazz, a loira já conquistou o prêmio Critics' Choice do BRIT Awards, foi nomeada artista revelação em 2008 pelos críticos da BBC e no ano seguinte, ela ganhou dois Grammy Awards de artista revelação e melhor vocal pop feminino. Sem grandes atributos físicos, Adele tem o seu reconhecimento mundial com o albúm Adele 21 por sua pura e simples competência vocal. Vale à pena conhecê-la ou apenas ouví-la. Aqui ela canta Live at The Royal Albert Hall. Magnífico!

20 de dezembro de 2011

The Switch

A comédia romantica The Switch ou Coincidências do Amor (2010) é morna, tipo água com açúcar, mas cumpre sua função maravilhosamente. A quebra se dá com o personagem do menino: bem construido e com boa atuação. Aliás, podemos dizer que a construção dos personagens em todo o roteiro é bem feita. Na trama, Kassie Larson (Jennifer Aniston) é uma mulher madura, bem sucedida, e sempre sonhou em ser mãe. O problema é que ela não tinha encontrado ainda o homem certo e aí decidiu fazer uma produção independente. Wally (Jason Bateman), seu melhor amigo, é extremamente neurótico e não concorda com a ideia, que tem tudo para mudar para sempre as suas vidas. Até porque, a surpresa não foi a gravidez.

19 de dezembro de 2011

As Esganadas


O livro é bom! Para ler As Esganadas de Jô Soares precisa sacar a beleza da linguagem e a sua subjetividade ao escrevê-la. O nome dos personagens é bem pensado. "Seu nome é Cordélia e não Gordélia, como chamavam as coleguinhas do primário". O autor demonstra um vasto conhecimento cultural baseado em detalhadas pesquisa da época, mas, mais do que isso, tem o conhecimento culinário, que justiça se faça é inegável, e posso confessar que nos dá água na boca. Por vezes o ritmo da leitura é desacelerado quando, por exemplo, narra o jogo de futebol em demasia. Por vezes é também repetitivo, como quando a jornalista diz em várias situações sobre os horrores que viu na Guerra Civil Espanhola ou, ainda, na repetição excessiva de pistas. Como leitora, essa prática me incomoda. É a mesma coisa de falar para a audiência que ela é burra. Too Much, diria. Na trama, que se dá em 1938, Jô Soares revela logo no início não somente quem é o desalmado como sua motivação psicológica para matar. O núcleo narrativo está nas tentativas aparvalhadas da polícia de encontrar um criminoso que, além de muito esperto e de não despertar suspeita nenhuma, possui uma rara característica física que dificulta a utilização dos novos métodos científicos da polícia carioca. Na perseguição do criminoso, além dos três investigadores, há a companhia de uma jovem repórter e fotografa da principal revista ilustrada do país. Em suma, posso afirmar que o requinte na escrita é notório.

16 de dezembro de 2011

Consumismo Letal

Para entrar no clima natalino aqui está Consumismo Letal, uma péssima produção portuguesa com uma idéia mal trabalhada e interpretações horrendas. O que há de bom neste curta? Simplesmente, o título. Nos chama a atenção, mas se perde com o roteiro completamente enfadonho.


15 de dezembro de 2011

Mônica Salmaso

Para quem gosta de Mônica Salmaso, fique atento, a partir de amanhã no Sesc Vila Mariana, a cantora lança seu novo trabalho, Alma Lírica Brasileira. Por si só, Mônica é dotada de uma doce sonoridade em sua voz, mas especificamente neste trabalho ela é quase camerística. O repertório é resultado das pesquisas e releituras musicais que vai do erudito ao popular, com obras de Villa-Lobos, valsas do começo do século passado, sambas escondidos, músicas líricas de Tom Jobim e Chico Buarque. O show trará a participação do pianista e maestro Nelson Ayres e do flautista e saxofonista Teco Cardoso. Abaixo, um aperitivo do que irá encontrar. Uma delícia!



Mônica Salmaso

SESC Vila Mariana

Dia(s) 16/12, 17/12, 18/12
Sexta e sábado, às 21h e domingo, às 18h.




14 de dezembro de 2011

Bill Sargent

Ele é um fotografo americano, chama-se Bill Sargent e se formou em Rochester Institute of Technology, onde se especializou em fotografia estudando técnicas de cinema, sensitometria, iluminação e processo de câmara escura. Podemos dizer que o denominador comum para as imagens favoritas de Sargent foi a luz. Abaixo, algumas de suas pérolas. Em Ruby's Lounge Cat, ele consegue capturar o momento exato do olhar felino para a câmera. Mas, mais do que isso, as cores de frente e fundo parecem ser pensadas para a situação em questão.


 

Na obra abaixo entitulada Motel, a perspectiva do olhar, especificamente nas cores, são tão divertidas e alegres que até me lembra um pouco a minha amada terra Bahia.


E, ainda, em sua diversidade de temas e assuntos através de seus perfeitos clicks digitais, Crawfish, em preto e branco. Uma arte de perspectiva e movimento!



12 de dezembro de 2011

Nº 27

O curta metragem entitulado Nº 27 é bem feito, contudo, algumas cenas longas e sem necessidade traz uma morosidade à película. Na cena em que há um longo silêncio, é lindo, pois ele é gritante, chega a ser ensurdecedor. A trama fala de provas, do bullying e da dor de barriga. E do lugar no colégio onde todo covarde faz força...

 



Prêmios
10 Melhores Curtas Brasileiros do Público no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2009
Prêmio ABD no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2009
Prêmio Espaço Unibanco no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2009
Melhor Som no Janela Internacional de Cinema do Recife 2009

Festivais
Cine PE 2009
Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro 2009
Festival de Brasília 2008
Festival de Cinema Luso-brasileiro de Santa Maria da Feira 2009
IN THE PALACE International Short Film Festival 2009
Mostra de Cinema de Tiradentes 2009
Mostra do Filme Livre 2009
Festival de Cinema de Paraty 2009
Mostra de Cinema de Ouro Preto 2009
Nictheroy Cine Clube 2009

9 de dezembro de 2011

Stewart Copeland

Olha que delicia este trabalho do ex-baterista do The Police, Stewart Copeland, numa performance do famoso som Menamenamò, um dos ícones do Pizzica/Taranta Music. Eu adoro! É diferente, alto astral e diferente de tudo o que ele já fez. Além disso, tem sonoridade, um quê de rock'n'roll nas entrelinhas e dá vontade de você sair dançando, mesmo que não entenda patavinas do que se canta. Um perfeito desvairamento de multidões!

8 de dezembro de 2011

Die Verwandlung von Kafka

A animação alemã Die Verwandlung von Kafka foi feita através do sistema de criação e produção MS Paint e Windows Movie Maker. Você pode notar perfeitamente a adaptação baseada no livro de Kafka: Die Verwandlung (The Metamorphosis). Atente-se para a trilha sonora, perfeita para a película.

 

7 de dezembro de 2011

Muita Calma Nessa Hora

Com muito boa vontade conseguimos achar algo interessante na comédia brasileira Muita Calma Nessa Hora (2010). Tá repleto de personagens estereotipados, aliás, muitos personagens para uma trama só, diria. O que torna o filme sem foco. Particularmente, me dá a sensação de cabide de emprego para comediante e humoristas. Um elenco grande sem nenhuma necessidade e tornando a trama principal do filme cansativa. A história é também óbvia. Não traz nenhuma novidade a não ser o fato da tarada de plantão ser a mulher e não o homem como protagonista. Mas convenhamos, isso não é forte o suficiente para se filmar uma película, mesmo que descompromissada, hein?! Na trama, Tita (Andréia Horta), Mari (Gianni Albertoni) e Aninha (Fernanda Souza) são amigas que enfrentam momentos de decisão em suas vidas. Decididas a relaxar, elas partem para curtir um fim de semana em Búzios. No caminho encontram com Estrella (Débora Lamm), uma hippie a quem dão carona e que está atrás de seu pai desaparecido. Juntas, elas passam por momentos de grande diversão. Veja o trailer!


6 de dezembro de 2011

A Mansão Hollow

Faça um teste com você mesmo: pegue um livro que tenha lido há mais de 15 anos e certifique-se de que pensa o mesmo sobre ele quando o estreiou. Então, fiz o teste comigo mesma. Peguei o livro de Agatha Christie, A Mansão Hollow ou originalmente The Hollow, publicado em 1946, e reli. Obviamente minha primeira impressão nada tem a ver com esta minha releitura do texto. Por "n" motivos, mas valeu pela brincadeira que foi de um auto conhecimento espantoso. Hoje, vi Agatha com olhos mais repetitivos do que antes, principalmente quando brinca com o recurso “pista-recompensa”. Não sei se o vício do cinema torna a minha ansiedade mais imediatista do que propriamente já é, mas achei que a história demora muito para chegar no seu centro nervoso, ou seja, é muita exposição e pouca ação. Vemos que o crime propriamente dito só acontece lá pela página 85 de 243 páginas. Contudo, ainda concordo que a autora tem uma excelente descrição de cenas, principalmente dos crimes e, claro, bons diálogos. Na trama, Poirot é convidado para almoçar na mansão Hollow em um fim-de-semana organizado pela anfitriã, Lady Lucy Angkatell. Quando chega, ele encontra uma autêntica cena do crime, mas em um primeiro momento pensa que é uma representação para comemorar a sua presença. O jovem Dr. John Christow está deitado com a cabeça numa poça de sangue ao lado da piscina. Perto dele está a sua tímida mulher com uma arma na mão. Logo Poirot se dá conta que não é uma brincadeira e tudo indica que Gerda, mulher de John, descobriu que o seu marido a traía e, por ciúmes, decidiu acabar com a vida dele. A história se complica. A arma na mão de Gerda não é aquela que matou John. Morrendo, John pronunciou o nome de Henrietta, sua amante. John tinha desprezado as propostas da sua ex-namorada Veronica Cray, que prometeu vingar-se. Lady Angkatell tinha uma arma em um cestinho de ovos em suas mãos, e Edward Angkatell era apaixonado por Henrietta. E ainda tem uma série de personagens que parecem estar encobrindo o caso, como a doce e vivaz Midge, o misterioso mordomo Gudgeon, além de Henry Angkatell, um homem de idade avançada e tranquilo. Mas Poirot, mais uma vez, não se deixou enganar por cenas e representações, e, desvendou outro mistério. Para quem gosta do estilo policial, crimes e suspense poderá se surpreender com a leitura de uma famosa romancista policial britânica que tem 83 livros policiais publicados, 19 peças e seis romances escritos sob o pseudonimo de Mary Westmacott. É bom lembrar que Agatha Christie foi pioneira ao fazer com que os desfechos de seus livros fossem extremamente impressionantes e inesperados, sendo praticamente impossível ao leitor descobrir quem é o assassino. Falecida em 1976 na condição de escritora mais traduzida do mundo inteiro, depois de William Shakespeare.

5 de dezembro de 2011

Le Nom des Gens

A comédia francesa Le Nom des Gens ou Os Nomes do Amor (2010) tem personagens bem construidos que conquista do inicio ao fim. O humor inteligente e os excelentes diálogos completam a trama bem costurada. Aborda temas sérios como holocausto e abuso sexual infantil, mas faz de forma, acredite, simpática e respeitosa. A direção foi bem feliz por tornar um filme dinâmico. Uma delicia de ver! Na história, Baya Benmahmoud (Sara Forestier) é uma jovem tão comprometida com seus ideais que não se importa nem um pouco de transar com seus opositores, no intuito de convertê-los à sua visão. Ela costuma ser bem sucedida em suas investidas, até o dia em que conhece Arthur Martin. Um filme que sai do lugar comun e por isso vale à pena ver.

2 de dezembro de 2011

Lu Alone

Ouvi estes dias Lu Alone. Na verdade, vamos aos fatos, ouvi com atenção. O que é bem diferente do que você simplesmente ouvir. Apesar de ser notório a estratégia de posicionamento comercial, ainda assim, temos duas gratas surpresas. A primeira delas é se deparar com uma voz gostosa e afinada, mas com muita demonstração de personalidade. O jeito meigo da moiçola também ajuda na conquista de todo o conjunto visual e sonoro, não temos como negar. A segunda surpresa é saber que ela já está gravando seu segundo CD. E por merecimento, pois, segundo consta, a cantora e compositora mineira tem no seu álbum de estreia a marca de ser o segundo mais vendido pelo Slap – selo de novos talentos da gravadora Som Livre. Três faixas do CD compõem trilhas sonoras das novelas Escrito nas estrelas (2010), Ti-ti-ti (2010) e Malhação (2011). Entre elas, Not the right Day é o destaque. Então, nada mais justo que continuar a caminhada. E, por falar em caminhada, de quebra, ainda tem o lançamento do seu livro entitulado Lu Alone Até Aqui. Abaixo, duas performances da garota: De Repente Califórnia...



E a mais recente, Tudo Pra Mim. Entretenha-se!

1 de dezembro de 2011

The Chronicles of Narnia: The Voyage of the Dawn Treader

The Chronicles of Narnia: The Voyage of the Dawn Treader ou Crônica de Narnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada (2010) tem uma bela produção, bons efeitos audiovisuais e especiais. Em contraponto é banal e repleto de diálogos fracos. Como história para criança e pré-adolescente a película emociona apesar de ser uma aventura com fórmulas pré-determinadas. Na trama, Lúcia (Georgie Henley), Edmundo (Skandar Keynes) e Eustáquio (Will Poulter) retornam para Nárnia onde se encontram com príncipe Caspian (Ben Barnes), agora rei, e outros amigos de aventuras passadas. Para encontrar os Sete Fidalgos Desaparecidos de Telmar, ele começam uma nova aventura a bordo do navio Peregrino da Alvorada, onde irão encarar guerreiros, dragões, anões e tritões. Mais uma vez, os jovens colocarão sua coragem e convicções à prova, antes que consigam chegar no limite do mundo.

30 de novembro de 2011

Circuito Interno

No curta Circuito Interno uma temática atual e uma trilha sonora gostosa. Na história, Elias, um imigrante boliviano ilegal, pressionado por seus colegas de trabalho, busca uma forma de batizar seu sobrinho. Através da sua jornada de trabalho, acompanhamos o cotidiano do abusivo universo nas oficinas de costura espalhadas no centro de São Paulo. É uma daquelas histórias simples, mas que dizem tudo.



 
Prêmios
Prêmio Especial do Júri no Cine PE 2010
Melhor Roteiro no Curta Taquary 2011
Melhor Roteiro no Primeiro Plano - Festival de Cinema de Juiz de Fora 2010
Menção honrora para edição no Santa Maria Vídeo e Cinema 2010

Festivais
CineOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto 2011
Cortados - Mostra de Curtas Argentina-Brasil 2011
ENTRETODOS - Festival de Curtas-Metragem de Direitos Humanos 2010
FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul 2011
Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá 2010
Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo 2011
Festival Internacional de Cortometrajes de Cusco 2010
Festival Internacional de Cortos La Boca del Lobo 2011
Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2010
Goiânia Mostra Curtas 2011
Jornada Internacional de Cinema da Bahia 2010
Mostra do Audiovisual Paulista 2010
Curta Ourinhos 2010
Felco - Festival Latinoamericano de la Clase Obrera 2010
Mosca - Mostra audiovisual de Cambuquira 2010
Semana Paulistana do Curta Metragem 2010
Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual 2010
FIIK - Festival Internacional de Cinema Independente 2010
Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2010
Festival de Cinema Universitário da Bahia 2010
Mostra de Vídeo Universitário da UNICAP 2011

29 de novembro de 2011

Amor e Perda

"Para a maioria das pessoas, o amor é a fonte de prazer mais profunda da vida, ao passo que a perda daqueles que amamos é a mais profunda fonte de dor", é assim que o psiquiatra e pesquisador Colin Murray Parkes, começa o seu livro Amor e Perda: as raizes do luto e suas complicações.


Neste livro, Parkes traz uma nova visão sobre o apego, o amor e o luto. Ele aborda a perda de pais, filhos ou cônjuges na vida adulta, explica o mecanismo de isolamento por que passam os enlutados e mostra maneiras de oferecer apoio. A leitura é imprescindível para estudantes e profissionais das áreas de psicologia, psiquiatria e sociologia. Para curiosos é ambíguo: em tempo que elucida algumas atitudes dos seres humanos, nos deixa boiando com tanto termos técnicos. Mas, ainda assim, é uma leitura curiosa, mas lembre-se: trata-se do resultado de uma pesquisa, não vá esperar uma obra literária.

28 de novembro de 2011

La Piel que Habito

La Piel que Habito ou A Pele que Habito (2011), de Pedro Almodóvar não é surpreendente, mas ainda assim, vale à pena ver. Tem o lado bizarro dos personagens, mas até este lado sombrio por vezes é óbvio. Em outra ótica, podemos dizer que foi corajoso ao dar um rumo não tão usual ao seu protagonista, tornando-se um filme orgânico. A trama perde um pouco o ritmo quando utiliza o recurso de flashback, mas tem um subtexto maravilhoso. Na história, Roberto Ledgard (Antonio Banderas) é um conceituado cirurgião plástico, que vive com a filha Norma (Bianca Suárez). Ela possui problemas psicológicos causados pela morte da mãe, que teve o corpo inteiramente queimado após um acidente de carro e, ao ver sua imagem refletida na janela, se suicidou. O médico de Norma acredita que esteja na hora dela tentar a socialização com outras pessoas e, com isso, incentiva que Roberto a leve para sair. Pai e filha vão juntos a um casamento, onde ela conhece Vicente (Jan Cornet). Eles vão até o jardim da mansão, onde Vicente a estupra. A situação gera um grande trauma em Norma, que passa a acreditar que seu pai a violentou, já que foi ele quem a encontrou desacordada. A partir de então Roberto elabora um plano para se vingar do estuprador. Como curiosidade, este é o 6º filme em que o diretor trabalha junto com os atores Antonio Banderas e Marisa Paredes. Almodóvar tinha interesse em trabalhar com Penélope Cruz, mas como o roteiro passou por nove versões até chegar ao definitivo e a personagem da atriz perdeu importância na trama, a película ficou, então, sem a presença da conhecida atriz.

25 de novembro de 2011

Hadewijch

O filme francês Hadewijch ou, em bom português, O Pecado de Hadewijch (2009) é de uma sensibilidade incomum. Tem uma bela fotografia e uma intrigante construção de sua história. Além disso, compartilhamos com uma boa interpretação de Julie Sokolowski e diálogos questionadores, muitas vezes profundos, sob qualquer ótica em questão. Contudo, às vezes cenas longas e morosas sem necessidade deixam o filme sem ritmo, mas o belíssimo final compensa tudo, ou pelo menos, diz tudo. Na trama, Céline (Julie Sokolowski), estudante de teologia, adota o nome de Hadewijch, místico do século XIII do Brabant, no norte da França. Chocada com a fé cega e estática da moça, a madre superiora (Brigitte Mayeux-Clerget) a envia para fora do convento, no intuito de que encontre sua vocação no mundo. Ela então volta a ser uma menina comum, filha de um ministro francês. Um dia conhece Yassine (Yassine Salime), africano do subúrbio, que a apresenta ao seu irmão Nassir (Karl Safaradis), muçulmano praticante e professor de religião. O amor de Céline por Deus, assim como sua raiva e seu desejo de entregar-se ao sacrifício, a lançam num caminho perigoso. Simplesmente maravilhoso e questionador!

24 de novembro de 2011

The Uninvited

A película The Uninvited ou O Mistério das Duas Irmãs (2009) é bem estruturada e dirigida. Tem suspense, terror e drama que se concluem entre si. Na trama, após sua mãe morrer em um incêndio, a jovem Anna (Emily Browning) tenta o suicídio. Como resultado, vai parar em uma clínica para tratamento. Dez meses depois, Anna continua sem lembrar o que aconteceu na noite em que a mãe morreu. Apesar disto, o dr. Silberling (Dean Paul Gibson) resolve lhe dar alta. Anna é então levada de volta para casa por seu pai, Steven (David Strathairn), um escritor de sucesso. Lá ela encontra Rachel Summers (Elizabeth Banks), a enfermeira de sua mãe, como sua madrasta e também sua irmã, Alex (Arielle Kebbel). Logo Anna passa a ser assombrada por fantasmas, que a fazem acreditar que Rachel matou sua mãe. Como curiosidade é bom que se diga que no filme a personagem Anna tem em torno de 15 anos, mas sua intérprete, Emily Browning, na época, tinha 20 anos. O uso de câmeras em variados ângulos faz com que Elizabeth Banks pareça ser bem mais alta que Emily Browning, o que não é um fato na vida real. O final é bem providencial.

 

23 de novembro de 2011

Leila Diniz

Da coleção Aplauso Cinema Brasil, o livro de Luiz Carlos Lacerda, Leila Diniz, traz o roteiro do filme de mesmo nome. No roteiro, conta a história da vida desta afamada e importante atriz brasileira. A curiosidade é que o próprio autor, na época, omitiu do primeiro tratamento do filme o personagem dele, mas por insistência de Cacá Diniz, Eduardo Mascarenhas e Glória Perez, ele o incluiu. O roteiro é riquíssimo e traduz a essência da atriz através de sua história contada em filme. Para os adoradores de cinema, é um livro fundamental. Para os curiosos, é imperdível. Para entender o substâncial do conteúdo, faço das palavras de Carlos Drummond de Andrade as minhas neste exato momento quando ele diz que "Leila para sempre Diniz, feliz na lembrança gravada: moça que sem discurso nem requerimento soltou as mulheres de 20 anos presas ao tronco de uma especial escravidão". Para quem conhece um pouco da vida da atriz, sabe o quanto ele disse tudo nesta frase. Então, boa leitura!

22 de novembro de 2011

Danielle Cavallon

A paulistana cheia de talento Danielle Cavallon lançou este mês o seu primeiro CD, Delicada Euforia , em que trabalhou por mais de um ano. O resultado é um pouco de tudo: pop, rock e jazz com letras diretas em suas composições onde traduz a alma e o sentimento da artista. De cara, sentimos na personalidade da cantora que ela é otimista, mas digamos que também tem um ligeiro namoro sem consequencias com a melancolia. Influenciada por Bethania, Secos e Molhados, Novos Baianos e Mutantes, a moiçola vem devagar e sempre, mas firme, daí, "bum": conquista! Quer conferir?

21 de novembro de 2011

Mara Colecchia

Fazia tempo que não falava com Mara Colecchia e, para minha surpresa, a italiana continua aprontando em Los Angeles. Desde maio deste ano, a cada três semanas, ela está expondo suas peças na The Hlve Gallery. Aqui, uma delas bem interessante: a PooPoo Girl.


Notem a riqueza de detalhes, a brincadeira das cores e o capricho no conceito que bem define o seu estilo. Mara estudou comigo na NYFA e é uma roteirista de primeira, bem como revela-se a cada dia uma artista visual de mão cheia. Brinquei com ela dizendo que me identifiquei com a PooPoo Girl, mas ela disse que em nada a personagem tem a ver comigo. Talvez eu tenha gostado do humor da peça, que lhe é bastante peculiar em todo o seu trabalho. Mara me disse que, na verdade, seu principal projeto agora é o The Amazing Match Ballerinas Circus.



Na verdade, esta brincadeira começou quando ela escreveu e ilustrou um livro na Itália com as bailarinas e vendeu alguns esboços do jogo. É óbvio que ela ficou surpresa, mas resolveu investir no conceiro de The Art of Dieing for Art. Simples: com as bailarinas queimadas significa que além destas estarem no palco, o desempenho das mesmas dura apenas alguns segundos. Como Mara mesma define "anos de chumbo de treinamento para um desempenho único!". Daí, no final, a bailarina ganha uma espécie de "post mortem". Uma glória para quem fez apenas uma única apresentação. Eu simplesmente a-do-rei! E você?

18 de novembro de 2011

Caminhando com as Próprias Pernas

Imagine um jovem de 18 anos, em seu pleno vigor físico: atleta e surfista. Agora pense que ele atravessa a linha férrea desativada rumo à academia de ginástica e muda completamente a história de sua vida. Como? Perdendo suas duas pernas quando um trem, numa noite escura, sem luz e buzina atropela-o. Ficção? Não, vida real. No livro Caminhando com as Próprias Pernas, de Pauê, ele revela sua dolorosa tragetória rumo à superação. No caminho desta: operações, momentos de loucura e pessimismo, a força da fé e tantas outras pequenas histórias que costuram o seu próprio aprendizado nesta caminhada. Não é um livro de deleites rebuscados de literatura, mas a cada linha uma emoção que fala mais alto. Saber da história dele, faz a nossa tornar-se doces aos olhos de uma criança. Uma excelente leitura para o final de semana e para toda a vida!

17 de novembro de 2011

Edward Bartoszek


O ilustrador Edward Bartoszek tem um trabalho colorido com traços simples e quase infantis. Não podemos deixar de notar o humor do artistas nas suas entrelinhas. As imagens são contemporâneas e contagiante. Ele usa a paleta de cores primárias delineada com preto. Em qualquer imagem de sua obra a leitura é rápida. Sem muitas chorumelas. Em 1980, Edward recebeu o BFA em Design Gráfico pela Kansas State University.

16 de novembro de 2011

O Palhaço

Depois de um longo feriadão, que tal dá um tempo e assistir O Palhaço (2011) de Selton Mello? A comédia dramática é uma delicia: tem boa direção, uma história gostosa que emociona e uma bela trilha sonora. Na história, Benjamim (Selton Mello) trabalha no Circo Esperança junto com seu pai Valdemar (Paulo José). Juntos, eles formam a dupla de palhaços Pangaré & Puro Sangue e fazem a alegria da plateia. Mas a vida anda sem graça para Benjamin, que passa por uma crise existencial e assim, volta e meia, pensa em abandonar Lola (Giselle Mota), a mulher que cospe fogo, os irmãos Lorotta (Álamo Facó e Hossen Minussi), Dona Zaira (Teuda Bara) e o resto dos amigos da trupe. Seu pai e amigos lamentam o que está acontecendo com o companheiro, mas entendem que ele precisa encontrar seu caminho por conta própria. Selecionado como filme de abertura do Festival de Gramado 2011, Selton Mello mostrou o roteiro para Wagner Moura e Rodrigo Santoro assumirem o papel principal, mas como a agenda dos dois estavam lotadas, ele acabou optando por assumir o personagem e dirigir ao mesmo tempo.

14 de novembro de 2011

The Monk and The Monkey

Criado por Brendan Carroll e Fancesco Giroldini, o curta-metragem The Monk and The Monkey ou em bom português O Monge e o Macaco conta a história do jovem e determinado Ragu que é enviado por seu mestre para cumprir uma última tarefa antes de se tornar um monge. No entanto, o que parecia relativamente simples e fácil se converte em um verdadeiro desafio. O curta tem uma belíssima história e a música surpreende. Tem ritmo e estilo. Um elixir para começarmos a semana de bom astral.

11 de novembro de 2011

O Sol do Meio Dia

O brasileiríssimo O Sol do Meio Dia (2009) é um pouco lento, mas tem bons conflitos e excelentes diálogos. Não podemos deixar de notar as excelentes atuações de Chico Dias e a grande revelação que é Claudia Assunção. Na história, após um crime passional, Artur (Luiz Carlos Vasconcelos) parte em uma viagem em busca de sua redenção. Ele conhece Matuim (Chico Diaz), dono de uma velha embarcação de personalidade bastante diferente da sua. Eles iniciam a viagem pelo rio, mas logo são obrigados a seguir por terra. É quando conhecem Ciara (Cláudia Assunção), que se dirige à cidade de Belém. Os três formam um triângulo amoroso, que desperta em Artur lembranças do crime por ele cometido. O longa foi convidado para participar da IV Mostra de Cinema Brasileiro - Novocine 2010 em Madrid/Espanha, bem como está concorrendo à Prêmios na Revista Contigo e Revista Bravo. Como curiosidade, o filme foi inteiramente rodado no Pará com locações em Belém, Castanhal, Vila Trindade, Vila Perbambuco e Rios. E é o terceiro filme dirigido por Eliane Caffé. Por opção da roteirista e diretora, O Sol do Meio Dia é isento de trilha sonora para que o espectador se envolva completamente na história. Um charme!

10 de novembro de 2011

Tentáculos

O curta-metragem Tentáculos foi o 1º lugar na categoria melhor animação no Curta Criativo do Sistema Firjan. Ele é expressivo e tem uma riqueza de detalhes nas suas cenas e imagens impressionante. Tem também uma boa construção de personagens, bem como evolução do relacionamento das figuras principais desta animação: o menino e os tentáculos. Confira!

9 de novembro de 2011

Monique Kessous

Ouça esta voz e note o ritmo dela em Levo a Minha Vida Assim na voz de Monique Kessous. A moiçola tem talento e para você que acha que não sabe quem ela é, basta escutar a música Coração (que fez parte da trilha sonora da novela Cordel Encantado) e logo assimilará a voz à pessoa. É a mesma cantora, é o mesmo talento. Então, feche os olhos e curta esta docilidade. Você também vai se enfeitiçar.

8 de novembro de 2011

Find Me Guilty

Numa co-produção entre Alemanha e EUA, o drama Find Me Guilty ou Sob Suspeita (2006) é ao mesmo tempo hilário e emocionante. O roteiro é bem escrito com bons diálogos e um final inacreditável. A atuação de Vin Diesel como Jackie é excelente e cativa. Na história, após anos de investigação de autoridades federais, 20 membros da família Lucchese, a maior família de mafiosos nos Estados Unidos, foram levados a julgamento para responderem por 76 diferentes crimes. O governo americano se preparava para derrubar os Lucchese, até que um dos réus, Jackie, decide fazer o impensável: dispensar seus advogados e passar a fazer sua própria defesa. Munido de determinação implacável e um senso de humor aguçado, ele surpreende todo o tribunal com um estilo de defesa nada convencional.

7 de novembro de 2011

2012: A Era de Ouro


De Carlos Torres e Sueli Zanquim com canalizações de Tania Resende, o livro 2012: A Era de Ouro nos faz repensar sobre algumas posturas adotadas pela humanidade até então, e, afirma que "não veremos o apocalipse, tampouco o fim do mundo, veremos sim um novo tempo de exuberância, abundância e prosperidade". No conteúdo lemos orientações e dicas para passar da Era de Peixes para a Era de Aquário. São explicações matemáticas e históricas que nos faz repensar de o porque vivemos mais no futuro do que no presente. Que nada mais é do que a esperança que carregamos no ciclo do medo, pensando que talvez se "esperarmos" o futuro chega melhor que o presente. Um medo de viver a felicidade do presente, com toda certeza. O livro traz muitas informações, não dá pra ler uma vez e assimilar tudo, mesmo porque, depois da primeira leitura há de se fazer reflexão do que se leu. É interessante sob o ponto de vista de que nos dá ferramentas para mudarmos (se quisermos, óbvio), mas pinta um mundo muito mais verdadeiro e justo. A conclusão é de que a partir de 2012 "uma nova mudança vibracional e espiritual está por vir, e devemos nos preparar". Sob o ponto de vista exotérico, é engrandecedor, sem sombra de dúvidas. Sob o ponto de vista histórico é reflexivo. Mas, sim, claro, vale à pena ler. Não é o tipo de livro que você lê e passa incólume.

4 de novembro de 2011

Calvin & Hobbes

O curta francês Calvin & Hobbes é bem delineado quando trata-se do universo infantil. Nele, as soluções vêm à tona para a imaginação de uma criança que é fã de super heróis. O texto do narrador é incrivel e tem velocidade. Confira!

3 de novembro de 2011

Turma da Mônica

Se você é fã da Turma da Mônica vale à pena dá uma xeretada na Turma da Mônica Jovem. Em termos de desenhos são maravilhosos, inegável o talento da equipe de Mauricio de Souza. Em termos de histórias, ainda em construção dos famosos personagens jovens parecem um pouco perdidos, mas nada que agrave a essência dos personagens infantis que cresceram. No fundo, trata-se de sairmos da nossa zona de conforto e dá uma chance ao acaso. E se você quiser treinar seu inglês (ou até o espanhol), você encontra as versões no Brasil e fora dele, é só procurar por Monica's Gang. Uma delicia de leitura e dá até pra analisar as onomatopeias em outra lingua. Brincadeira divertida... Tá mais que recomendado!

2 de novembro de 2011

Fantasmas

Para entrar no clima do feriado, vamos hoje de Fantasmas, um curta que quebra paradigmas e na trama fala sobre o fantasma da ex. Bons diálogos e eficiente idéia. Bem sacado!



Prêmios

Melhor Experimental no Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro 2010
Menção Honrosa - Júri Jovem Nacional no Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro 2010
Prêmio Aquisição Porta Curtas no Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro 2010
Melhor Filme - Crítica no Janela Internacional de Cinema do Recife 2010
Melhor Filme - Júri ABD-APCI no Janela Internacional de Cinema do Recife 2010
Melhor Imagem no Janela Internacional de Cinema do Recife 2010
Melhor Filme no Panorama Internacional Coisa de Cinema 2010
Menção Honrosa no Mostra do Filme Livre 2010
Destaque em Pesquisa de Linguagem no Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2010
Prêmio Cachaça Cinema Clube no Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2010
Melhor Filme no Mostra Miau 2010
Melhor Montagem no NÓIA - Mostra Cearense de Vídeos Universitários 2010
Melhor Experimentação de Linguagem no Perro Loco 2010
Prêmio Especial do Júri no Perro Loco 2010
Melhor Filme no PUTZ 2010

Festivais

Araribóia Cine 2010
Festival Guarnicê de Cinema do Maranhão 2010
Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte 2010
Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2010
Festival Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira 2010
Mostra de Cinema de Tiradentes 2010
Amazonas Film Festival 2010
Festival CineMúsica 2010
Iguacine - Festival de Cinema de Nova Iguaçu 2010
Indie - Mostra de Cinema Mundial 2010
Mosca - Mostra audiovisual de Cambuquira 2010
Mostra Minas de Cinema e Vídeo - Belo Horizonte 2010
Semana dos Realizadores 2010
CineIpoema - Mostra de Cinema de Ipoema 2010
Festzoom - Festival Audiovisual para Jovens 2010
Mostra Audiovisual Fazendo Gênero 2010
Mostra Curta Pará Cine Brasil 2010
Mostra o seu que eu mostro o meu 2010
N Design Imersão 2010

1 de novembro de 2011

Chloe

O drama Chloe ou O Preço da Traição (2010) tem uma boa estrutura, mas com falhas no roteiro da própria história. A construção de personagens é ótima, apesar da obviedade da trama. Nela, Catherine (Julianne Moore) planeja uma festa surpresa para o marido, David (Liam Neeson). Só que ele perde o voo para Nova York, o que provoca uma grande decepção. Na manhã seguinte, ela lê no celular do marido uma mensagem de texto que revela que ele perdeu o voo para que pudesse tomar uns drinks. Pouco tempo depois, ela pergunta a David se perdera o voo intencionalmente, o que ele nega com convicção. A partir de então Catherine passa a crer que o marido tem um caso. Decidida a testá-lo, ela contrata Chloe (Amanda Seyfried), uma garota de programa, para seduzi-lo. Só que os encontros cada vez mais regulares entre David e Chloe e a intimidade crescente entre eles aumentam cada vez mais o ciúme de Catherine. Como curiosidade sobre a produção do filme, Liam Neeson interrompeu as filmagens para visitar sua esposa, que sofrera um acidente e poucos dias depois, ela faleceu. Liam Neeson, então, retornou às filmagens dias depois do falecimento dela, mas o roteiro foi alterado para que ele pudésse concluir sua participação no filme em dois dias. Talvez por isso, a falha no roteiro.

31 de outubro de 2011

Sou Feliz, Acredite!


O que o jornalismo prioritariamente vende? Tragédia, miséria, desgraça e tantas outras coisas negativas que viram noticia no nosso dia a dia. Frente a isso, podemos dizer que toda regra há exceção. E ainda bem que exceções existem! Como exemplo, temos o livro Sou Feliz, Acredite! dos jornalistas Mônica Bernardes e Mauro Tertuliano que se vestiram de coragem e decidiram ir por outra direção. Sorte a nossa, pois com a idéia de contar histórias reais de pessoas que passaram por grandes sofrimentos, mas se superaram transformando a dor em muitas vezes uma bandeira pelo amor, nós, leitores, é que saimos ganhando com tal obra. Quer algo mais bonito que isso? As histórias são extremamente inspiradoras. A leitura tem vivacidade e sentimento à flor da pele. Edifica qualquer ser humano. Há uma diversidade que figuram entre um sobrevivente do Holocausto, os pais de uma desaparecida política, uma mulher que optou pelos doentes como uma nova família, a outra que saiu da sarjeta e foi para o castelo dos sonhos, enfim, pessoas que não desistiram de sua felicidade apesar de tanta provação. Um livro que faz a diferença, acredite.

28 de outubro de 2011

A Vingança da Mão Psicótica

Para distrair um pouco o final de semana uma pitadinha de humor nele. Veja o curta A Vingança da Mão Psicótica. De tão ridículo é hilário, mas ainda assim vale pela tentativa de atuação do personagem e consequentemente sua sonoplastia. Na história, uma simples esperiência leva um cientista ao encontro de sua própria destruição. A mão do cáos! Divirta-se se puder ou conseguir, sei lá.

27 de outubro de 2011

Hora Menos

Numa produção conjunta entre Espanha, Venezuela e Brasil, o filme Hora Menos (2010) faz parte da 35ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo em grande estilo. Tem uma história boa com personagens fortes e bem construídos. A estrutura e os diálogos são bem delineados. Tem bons conflitos e a tragetória da história é orgânica. Na trama, Isabel e Yudeixi são duas mulheres de temperamento oposto que se veem unidas e se tornam imigrantes do dia para a noite. Isabel é uma enfermeira de 49 anos das Ilhas Canárias, mas mora na Venezuela. Yudeixi del Carmen é uma garota pobre de 17 anos que está acostumada a uma vida criminosa. Elas viajam para as Canárias para se refugiarem. Para Yudeixi poder permanecer na Europa, Isabel torna-se sua representante legal. Assim, elas são obrigadas a começar juntas do zero. O final é maravilhoso. Vale à pena ver.

26 de outubro de 2011

Jeanne

A ficção alemã Jeanne (2011) tinha tudo para ser um bom filme já que a idéia foi inspirada no drama de Joana d'Arc, mas ela se torna um fiasco e uma perda de tempo para os telespectadores. O que seria uma obra audiovisual é pobre em ação (na verdade não existe nenhuma) e permanece no mesmismo do inicio ao fim, cansa por demais. A única coisa que salva é o texto, mas obviamente porque foi inspirado em uma história real. Em alguns momentos, de tanto que o filme é mega lento, me questionava se teria acontecido algum problema nos equipamentos exibidores do Festival. Às vezes me pergunto o que leva diretores a produzir e desperdiçar dinheiro em algo tão enfadonho. Lamentável. Na história, uma garota está em uma sala fechada. Atrás dela há uma parede branca. Ela está ali sentada, esperando e olhando. Sua própria voz conta sua história, de como ela vê anjos e ouve vozes. Como ela lutou guerras, conquistou vitórias, quase libertou uma nação. Como foi traída e capturada. Como é julgada e maltratada nesta sala, uma prisão, na qual espera seu julgamento. A história de Joana d’Arc, ou os delírios de uma menina presa, ou a resistência palestina que surge de sua voz; seu olhar acusador, que ousa olhar confrontar e desafiar. Joana d’Arc na Palestina. Se quiser arriscar é por sua conta e risco...

25 de outubro de 2011

Ami Aadu

O filme indiano Ami Aadu ou O Som do Amor (2011) também está na 35ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. O filme é singelo e nos apresenta uma realidade que desconhecemos, pelo menos de perto. Ele é lento e por vezes previsível, mas um belo filme. Tem humor, mesmo para o que se propõe e vemos o mundo com mais simplicidade e certa ignorância através dos seus personagens. Na trama, Aadu, uma garota hindu brâmane, está apaixonada pelo muçulmano Suleman, que após se casar com ela vai para o Iraque com dois amigos para trabalhar. O trabalho no Iraque dá um bom dinheiro e a família começa a se estabelecer com conforto. Aadu ganha um gravador e, na véspera de sua partida, Suleman grava o som do casal fazendo amor e leva com ele a fita. Mas tudo começa a mudar. Os Estados Unidos invadem o Iraque e a guerra começa. Aadu não recebe mais notícias de seu marido. Depois que a guerra termina e Saddam não governa mais, ela ouve todo tipo de notícia, menos sobre seu marido. Uma dica: aproveitem a mostra para quebrar paradigmas e se deleitar com o verdadeiro universo do cinema, sem a preocupação comercial, mas não esqueça de visitar sempre o site da programação, pois às vezes sessões já estão lotadas antes de começar.

24 de outubro de 2011

Pourquoi Tu Pleures?

O filme francês Pourquoi Tu Pleures? ou em bom português Por que Você Está Chorando? (2011) faz parte da 35ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo que começou desde 21 de outubro e vai até 3 de novembro de 2011. A seleção de filmes está maravilhosa. São nada mais, nada menos do que 250 títulos dos mais variados países e cinematografias. Tudo isso exalando em 22 salas de cinemas, museus e centros culturais espalhados pela capital paulista. São Paulo respira cinema e os cinéfilos lotaram as salas neste final de semana. Em Pourquoi Tu Pleures? vemos um filme pra lá de orgânico com certa dose de humor e diálogos discretos, mas eficientes. Um belo filme, um belo roteiro. Na trama, poucos dias antes de seu casamento, um jovem tem que tomar decisões inesperadas, relacionadas à sua noiva fugaz; à garota que ele acabou de conhecer; sua irmã, seus sogros incompreensíveis, seus amigos e até os homens que trabalham em seu apartamento. Casamento ou amor passional, passado familiar ou futuro conjugal, com balões ou sem balões, pétalas de flores ou amêndoas com açúcar – como lidar com questões tão cruciais? A programação da amostra tem de tudo um pouco, então, não perca tempo e aproveite a oportunidade rara de assistir a excelentes filmes.

21 de outubro de 2011

Capitães de Areia

Com uma trilha sonora espetacular, uma direção sob medida e uma excelente produção, o filme Capitães de Areia (2011), baseado na obra de Jorge Amado, tem muito o que contar sobre a Bahia. Os personagens, tanto em roteiro quanto em interpretação, são bem construídos. O que só vem a comprovar que não há necessidade de atores globais para se fazer uma bela obra ou uma obra de sucesso. A história tem que funcionar, é verdade, mas a poesia da trama está delineada em cada segundo da película. Uma curiosidade é que os atores foram selecionados na comunidade carente de Salvador, então, vemos um sotaque natural, sem falsas representações como é comum se ver na dramaturgia brasileira. Na trama, Pedro Bala (Jean Luís Amorim), Professor (Robério Lima), Gato (Paulo Abade), Sem Pernas (Israel Gouvêa) e Boa Vida (Jordan Mateus) são adolescentes abandonados por suas famílias, que crescem nas ruas de Salvador e vivem em comunidade no Trapiche junto com outros jovens de idade semelhante. Eles praticam uma série de assaltos, o que faz com que sejam constantemente perseguidos pela polícia. Um dia Professor conhece Dora (Ana Graciela) e seu irmão Zé Fuinha (Felipe Duarte), que também vivem nas ruas. Ele os leva até o Trapiche, o que desencadeia a excitação dos demais garotos, que não estão acostumados à presença de uma mulher no local. Pedro consegue acalmar a situação e permite que Dora e o irmão fiquem por algum tempo. Só que, aos poucos, nasce o afeto entre o líder dos Capitães da Areia e a jovem que acabou de integrar o bando. Sem sombra de dúvidas, a diretora Cecília Amado fez um belo trabalho. E que venham mais! Uma boa pedida para o final de semana, pode acreditar.

20 de outubro de 2011

Priscilla Frade

A voz de Priscilla Frade não poderia cantar outra coisa além de um bom samba ou uma linda música brasileira. Este ano ela lançou o CD Priscilla Frade em Roda de Noel, que traz uma re-leitura contemporânea às obras do Poeta da Vila. Para a próxima obra, ela prepara algo como um Samba Jazz, um duo de voz e guitarra acústica com Luiz Cláudio Sousa. Quem gostou e curtiu a moiçola, pode vê-la cantar todas as terças na Adega da Esquina, ou às quintas no Bierboxx Bar e ainda aos Domingos no Snooker Bar Ora Bolas.

19 de outubro de 2011

Bruce Holwerda

As pinturas de Bruce Holwerda são simples idéias recheadas com muita energia. São humanas e andrógenas. Nesta dualidade artística, elas tem um quê de força vital e uma incomum fragilidade. É perceptível o talento do artísta americano. Aqui, a tela chamada Black Jacked. Linda!

18 de outubro de 2011

The Clearing

O drama The Clearing ou Refém de Uma Vida (2004) é bem estruturado como roteiro e enquanto direção. O personagem de Helen Mirren é bem construído e a atriz faz um belo trabalho de interpretação. Na trama, Eileen (Helen Mirren) e Wayne Hayes (Robert Redford) levam uma vida pacata e aparentemente feliz, até que Wayne é sequestrado à luz do dia em sua própria casa. Em meio à investigação do FBI surgem os segredos e suspeitas guardados por Eileen no decorrer de anos de casamento. Enquanto isso Wayne precisa lidar com Arnold Mck (Willem Dafoe), seu sequestrador, que nada tem a perder. Atentem-se aos diálogos entre sequestrado e sequestrador: são ricos, tem muita culpa e semelhança entre os personagens.

17 de outubro de 2011

It's Complicated

A película It's Complicated ou Simplesmente Complicado (2009) tem bons diálogos, boas piadas com situações bem humoradas e de quebra uma bela interpretação de Meryl Streep. Apesar de tratar de um tema tão dramático como a traição. O filme, ainda assim, é leve. Na história, Jane (Meryl Streep) é mãe de três filhos e mantém uma relação amigável com Jake (Alec Baldwin), seu ex-marido, de quem se separou há dez anos. Quando eles se encontram para a formatura de um dos filhos, fora da cidade, surge um clima e eles passam a ter um caso. Só que Jake é agora casado com Agness (Lake Bell), o que faz com que Jane torne-se sua amante. Paralelamente, Adam (Steve Martin) entra na vida de Jane. Ele é um arquiteto contratado para remodelar a cozinha do restaurante de Jane e, aos poucos, se apaixona por ela.

14 de outubro de 2011

Os Irmãos Willians

O curta-metragem Os Irmãos Willians tem uma história fraca e boba, mas vale à pena ver pelo design da animação. A trama trata do nascimento, vida e morte repentina dos irmãos Willians, que formam um (ex) famoso grupo de pagode paulistano.

13 de outubro de 2011

O Lobo Mau no Divã

O livro O Lobo Mau no Divã, de Laura James é instrutivo e hilário ao mesmo tempo. Nele todas as neuroses, psicoses, distúrbios e doenças psicológicas dos personagens infantis são expostos e explicados. E, então, chegamos a conclusão de que ninguém é normal. Mas alguns têm salvação, no caso de Alice do País das Maravilhas. Ao questionar o comportamento dos personagens, a autora dá a dica para o tratamento ideal de cada um com explicações técnicas sobre o que se passa na mente dos personagens. O livro tem uma leitura fácil e gostosa, então, vale à pena ir mais à fundo neste universo tão vasto e tão doentio.

12 de outubro de 2011

Calango!

Em homenagem ao Dia das Crianças, vamos com um curta chamado Calango! Na história, um esfomeado calango decide que um grilo será sua próxima refeição, mas as coisas não serão tão simples quanto ele imagina. O roteiro é bem feito: tem ação, humor e vários conflitos. Uma história bem brasileira, diria.

11 de outubro de 2011

Jeffrey Zachmann


Se o objetivo do americano Jeffrey Zachmann é fazer com que suas esculturas intrigantes enquanto peças estáticas, quando colocado em movimento, tornam-se cativantes, podemos dizer que ele conseguiu. Na foto, vemos a escultura chamada Kinetic Sculpture que está no Brisbane International Airport na Australia. Quando as bolas começam a cair, os movimentos tornam-se interativos e conquistam desde crianças até os mais adultos. Muito interessante!

10 de outubro de 2011

A quoi ça sert l'amour?

Ao som de Edith Piaf e Theo Sarapo, a animação A quoi ça sert l'amour? ou Para que serve o amor? de Louis Clichy traduz o sentimento dos sentimentos de uma maneira bem acertiva. Uma delícia!

7 de outubro de 2011

Suzy Scarborough


A artísta plástica Suzy Scarborough tem um trabalho belíssimo de pinturas em acrílico sobre madeira. São três vertentes: paisagem, figurativos e abstratos. O que chama atenção são os detalhes da pintura e o bom gosto com que ilustra as obras. Sem falar na harmonia das cores. Belíssimo!

6 de outubro de 2011

The Great Debaters

O drama americano The Great Debaters ou O Grande Desafio (2007) emociona! Com diálogos nobres e inteligentes a história verídica tem bons conflitos num roteiro bem estruturado. A direção é de Denzel Washington que também atua como Melvin Thompson, um brilhante professor e amante das palavras. Embora tenha convicções políticas que possam atrapalhar sua carreira, ele decide apostar nos seus alunos para formar um grupo de debatedores e colocar a pequena Wiley College, do Texas, no circuito dos campeonatos entre as universidades. Mas o seu maior objetivo é enfrentar a tradição de Harvard diante de uma enorme platéia. Um filme que vale à pena mesmo para os não cinéfilos.

5 de outubro de 2011

Bem-Vigiado

Apesar do desperdício de tempo na abertura do curta, ele tem uma boa direção e uma excelente trilha sonora. O roteiro é fraco. Na história, Bira vigia carros. Josiane vende balinha no sinal. Da janela dá pra ver que eles se gostam.



Prêmios

Melhor Roteiro no FAM - Florianópolis 2008
Melhor Roteiro no Festival Internacional de Cine en Guadalajara 2008

Festivais

Festival de Brasília 2007
Shanghai International Film Festival 2008
Capalbio International Short Film Festival 2008
San Diego Latino Film Festival 2008

4 de outubro de 2011

Perfect Stranger

Para quem gosta de suspense Perfect Stranger ou A Estranha Perfeita (2007) não é tão asfixiante assim, mas é bem estruturado. Tem conflitos latentes, aparentes e não tão notórios assim. O roteiro surpreende no final e dá a deixa para uma possível continuação. Na história, Rowena Price (Halle Berry) é uma repórter investigativa, que teve uma amiga assassinada recentemente. Ela descobre que este fato pode estar relacionado a Harrison Hill (Bruce Willis), um poderoso executivo de publicidade. Com a ajuda de Miles Haley (Giovanni Ribisi), Rowena decide se infiltrar disfarçada. Passando-se por Katherine, uma funcionária temporária na agência de Hill, e Veronica, uma garota com quem Hill flerta pela internet, Rowena passa a cercá-lo por todos os lados possíveis. Porém ela logo descobre que não é a única que está trocando de identidade.

3 de outubro de 2011

Bright Star

Bright Star ou Brilho de uma Paixão (2009) é interessante enquanto história, fotografia e direção. A única falha é a lentidão da história, mas nada que tire a sensação de dever cumprido. Para quem gosta de histórias veridicas, é um prato cheio. Na trama, que passa em Londres no ano de 1818. O jovem poeta John Keats (Ben Whishaw) é vizinho de Fanny Brawne (Abbie Cornish), estudante de moda e dona de opiniões fortes. Seus mundos não poderiam ser mais distintos. Quando o irmão de John adoece, Fanny oferece seus cuidados. Encantado, John se aproxima da moça e se oferece para ensiná-la poesia. Os dois terminam se apaixonando. Quando a mãe de Fanny e o melhor amigo de John descobrem o caso, já é tarde demais para tentarem desaconselhá-los.

The Little Matchgirl

Indicado ao Oscar de 2007, o curta The Little Matchgirl ou A Pequena Vendedora de Fósforos (2006) já nos chama a atenção pelo título. Mas ele é mais do que isso. É sensível e mágico apesar de lento. Vale à pena começar a semana assistindo-o.

30 de setembro de 2011

O Mascate

O Mascate nos traz o drama de um matuto que percebe que pode perder seu grande amor. Uma história simples e bela que peca pela falta da emoção nos olhos e nos movimentos de seus personagens, mas isso é uma questão de design e estética da animação. A trilha sonora é belíssima.

29 de setembro de 2011

Criolina

Alê Muniz e Luciana Simões formam a dupla Criolina. Aqui com a música Eu Vi Maré Encher no Projeto Pixinguinha. Um som pra cima, inventivo, inclusive no visual da dupla. Dá vontade de dançar e não parar quieto. Um belíssimo pop contemporâneo. Escuta só...

28 de setembro de 2011

Lula, O Filho do Brasil (O Filme)

O filme Lula, O Filho do Brasil (2010) não se diferencia muito do livro, apenas no que se refere as belas atuações de Glória Pires e Milhem Cortaz, bem como as perfeitas maquiagem, figurino e a impecável produção. Como roteiro, o filme continua sem a mesma emoção que o livro, mas pior, perde-se várias cenas dramáticas do contexto histórico do personagem. Aliás, personagem este que é sucumbido pelo brilhantismo da história da mãe, Dona Lindu. Que a propósito, nos confunde como telespectador. Não sabemos se o foco é a mãe ou o próprio Lula na história contada na película. Pra piorar, os diálogos são óbvios e péssimos, apesar de vermos realidades tão díspares quanto o Brasil. Na trama, que começa no ano de 1945 no sertão de Pernambuco, nos traz a partida de Aristides (Milhem Cortaz) para São Paulo com uma mulher bem mais nova. Dona Lindu (Glória Pires) dá a luz ao seu sétimo filho: Luiz Inácio da Silva, que logo ganha o apelido de Lula. Sem ter a quem recorrer, Lindu cuida da família sozinha. Três anos depois Aristides retorna, acompanhado de Sebastiana, sua filha. Uma semana depois ele parte mais uma vez, deixando o bebê e levando consigo Jaime (Maicon Gouveia), o segundo filho mais velho. Durante a seca de 1952 a família recebe uma carta de Aristides, chamando-a para viver com ele em São Paulo. Lindu vende tudo o que tem e viaja para São Paulo, junto com os filhos. Ao chegar descobre que a carta era falsa. Quem a escreveu foi Jaime, que já não aguentava mais os maus tratos do pai. A família passa a viver em Santos, onde Aristides vivia com outra mulher e trabalhava como estivador. Vivendo em condições precárias, a família ainda precisa lidar com a crescente violência de Aristides.


26 de setembro de 2011

Gopher Broke

Faz tempo que me deparei pela primeira vez com Gopher Broke. Um curta delicioso que traduz muito de um rico personagem. Sagacidade, raiva e inteligência são alguns dos atributos deste personagem que faz tudo para conseguir o que quer. Mas nada na vida é fácil e o sonho pode durar milésimos de segundos. Inteligentíssimo e bem humorado. Vale à pena começar a semana assistindo ele.

23 de setembro de 2011

Pings

Irritante e engraçado, o curta da Pixar intitulado Pings diz muito de seus personagens em apenas um minuto e quarenta e dois segundos. Um roteiro na medida certa. Confira!

22 de setembro de 2011

O Advinhador


Na semana passada foi lançado o livro infanto-juvenil intitulado O Advinhador, de Daniel Funes e Sandra Mello com ilustrações de Miguel Bezerra. A idéia central da história é boa e os diálogos falam diretamente para o público usando expressões do dia-a-dia deles. Na evolução da história alguns acontecimentos se tornam óbvios ou corriqueiros, mas não tiram o brilho de todo o conjunto da obra. O preço versus a quantidade de páginas tornam o livro caro demais, um desestimulo à leitura. Na trama, o adolescente Bernardo se sente estranho porque do nada, advinha pensamentos dos outros e, por isso, se tornar tão diferente dos demais colegas.

20 de setembro de 2011

Tropa 2 é o represente do Brasil na disputa pelo Oscar 2012


A boa notícia que ronda a área de cinema brasileiro hoje é que Tropa de Elite 2, de José Padilha, vai representar o Brasil na disputa pelo Oscar 2012. Bem merecido! Sucesso de público e crítica seria uma catástrofe se não fosse ele o escolhido a nos fazer às honras da casa. Se vai ganhar a estatueta americana ou não, é outra história, mas os cinéfilos têm que concordar que seremos bem representado, mesmo que em meio a tanta corrupção nas entrelinhas e explicitamente. A votação entre os membros da comissão foi unânime. A vaga é para concorrer entre os indicados ao prêmio de melhor filme estrangeiro na 84ª edição do Oscar. Agora nos resta apenas torcer...

Cowboys & Aliens

Resisti ao meu preconceito de que a mistura de gêneros do filme talvez não combinasse e decidi assistir Cowboys & Aliens (2011). Quer saber? Me rendi aos dez minutos de filme e fui pega pela história. A produção obviamente supera o roteiro que têm alguns clichês, mas que também te emociona. Os diálogos, diga-se, são muito bem trabalhados. A direção é impecável e tem um ritmo bem característico do diretor, Jon Favreau. A trama, que acontece no ano de 1873, fala sobre um estranho (Daniel Craig) sem memória que vai parar em Absolution, cidade inóspita para visitantes e dominada pelo medo imposto pelo pulso forte do "Coronel" Woodrow Dollarhyde (Harrison Ford). Mas o inesperado acontece quando máquinas voadoras atacam a cidade e sequestram seus habitantes. É quando os humanos descobrem que precisam combater a invasão alienígena, forçando os homens brancos, bons e maus, e ainda os peles vermelhas a unir forças contra a ameaça extraterrestre. Muito bom e atende as expectativas de uma boa película!

19 de setembro de 2011

Varekai

Começou a nova temporada do Cirque du Soleil em São Paulo. Desta vez, o espetáculo Varekai que tem uma história ambientada numa floresta no cume de um vulcão, traz um figurino muito bem trabalhado com uma criatividade impar. O show é frontal, então não caia na besteira de pegar acentos laterais, é jogar dinheiro fora, ainda mais pelo que se paga. Esquetes tão simples e tão engraçadas douram com bom humor o espetáculo. As performances são medianas, não convence como um todo, mas uma parte no show se diferencia pela sua grandeza e audácia: Russian Swings (veja abaixo). Mas ela por si só não sustenta o show. Para quem nunca viu o Cirque ou tem poucas referências vai se deliciar, sem sombra de dúvidas, mas para quem conhece outros espetáculos espalhados pelo mundo vai achá-lo pobre. Não tem jeito, você acaba comparando... Mas a platéia é calorosa, contagia, mesmo depois de erros notórios cometidos pelos seus integrantes em uma de suas apresentações. Nada que tire o charme, mas é perceptível. Aliado a isso, e é bom que se deixe às claras de uma vez, o desrespeito para com o público que conseguiu chegar no horário é notório: a organização do Cirque deixa que uma grande parte da audiência (diga-se atrasada) entre após o inicio dos espetáculos. Uma crueldade para quem já está no clima do espetáculo e tem que conviver com um povinho desrespeitoso que ao invés de entrar em silêncio e fazer o máximo para não ser percebido pelos que já estão lá, ainda faz algazarras. Só mesmo no Brasil para a gente ver este tipo de coisa. Às vezes penso, que o Cirque aqui já "abrasileirou", ou em outras palavras "já virou esculhambação". Mas isso não é culpa só da organização do renomado Cirque, na verdade, isso é o que podemos chamar de efeito dominó: o Cirque já está mais do que na hora de escolher outro local para se apresentar, pois o Parque Villa Lobos não tem a estrutura para suportar tamanha quantidade de público ainda mais aos domingos à tarde onde o parque ainda está cheio, além disso, a Prefeitura jamais deveria liberar tal espaço, uma vez que o trânsito até no domingo é caótico, e, como se não bastasse, o CET que não faz o trabalho que deveria fazer. Para se ter uma ideia, num domingo ensolarado, o percurso entre a Marginal (na altura do Shopping Villa Lobos) até a entrada do estacionamento oficial tem em média uma demora de mais de uma hora e meia, eu disse mais de uma hora e meia, acreditem! Então, para que não se chegue atrasado, não se impaciente e não fique irritado, se você estiver na zona oeste de São Paulo, é melhor garantir e sair com antecedência mínima de três horas de sua casa. E eu não estou brincando!

15 de setembro de 2011

Kit Terror

Selecionado para o Festival Primeiro Plano em Juiz de Fora - MG, o curta Kit Terror cumpre o propósito do gênero sem sombra de dúvidas. Os pontos fracos são as péssimas atuações e produção do curta. Na história, depois da morte de Bianca, sua companheira de quarto, Helô descobre os motivos que levam Fernando Olmos a matar. Essa descoberta pode ser mais perigosa do que ela imagina. A película é baseada em uma série homonina de pequenos curtas, onde moradores de uma quitinete são misteriosamente assassinados. Confira!

13 de setembro de 2011

Lílian Nunes

A cantora mineira Lílian Nunes tem uma voz belíssima e um trabalho singular. Com muito preciosismo em sua letra e ritmo, conquista logo de cara. Maravilhoso Mundo de Raquel, uma das minhas preferidas, é uma das músicas do novo disco de Lílian entitulado Foi Agora. Confira!


12 de setembro de 2011

Oktapodi

Magnífico o curta greco-italiano Oktapodi. A história parece que nunca vai acabar, como o amor dos personagens principais. Aliás, personagens adoráveis. Na trama, dois polvos ajudam um aos outro a escapar das garras de um cozinheiro do restaurante tirânico. Mas, mesmo quando livres da cozinha, a sua batalha para ficar juntos ainda não acabou. Um charme de curta!


9 de setembro de 2011

O Homem do Futuro

O Homem do Futuro (2011) é unânime, pois agrada ao público. Com um roteiro mediano, mas engraçado, a película cumpre o objetivo para que veio: entreter. E tem vários ingredientes para isso: a interpretação acertiva de Wagner Moura, a direção na medida certa de Cláudio Torres e bons diálogos. Na história, Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas infeliz porque há 20 anos atrás foi humilhado publicamente na faculdade e perdeu Helena (Alinne Moraes), o grande amor de sua vida. Certo dia, uma experiência acidental com um de seus inventos faz com que ele viaje no tempo, mais precisamente, à data da festa onde foi humilhado. Depois da chance de mudar a sua história, Zero retorna ao presente totalmente modificado e percebe uma realidade a qual não acreditava ser possível.

7 de setembro de 2011

L

O curta metragem de Thaís Fuginaga chamado L traz a história de Teté. Ela odeia seus pés. Quando conhece Héctor, decide mudar sua aparência. É uma história bonita e sensível que mostra como cada um lida com as agruras que tem. Mas choca em determinados momentos, daí sua beleza como num turbilhão de emoções que deve existir numa película.




Festivais

Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2011