2 de março de 2011

Buried

Quando eu comecei a assistir o suspense espanhol Buried (2010), pensei que não ficaria surpreendida pela criatividade do roteiro. Mas me enganei, Enterrado Vivo (como chama no Brasil) prende sua atenção do começo ao fim, lhe deixa tenso e nervoso. O filme escrito por Chris Sparling tem um grande roteiro com um argumento simples, mas uma excelente e impecável história. Com apenas um único cenário, um ator na tela ele demostra que enquanto estúdios gastam milhões para produzir filmes de segunda, é possível fazer um filme primoroso com um custo mínimo. Na história, Paul Conroy (Ryan Reynolds) é um americano que trabalha como motorista de caminhão no Iraque. Ele acorda, sem saber como, enterrado vivo dentro de caixão de madeira. Sem saber o que aconteceu e o porquê de estar ali, ele tem em suas mãos apenas um telefone celular e um isqueiro. Começa então uma tensa corrida contra o tempo e a falta de ar. A pressão aumenta ainda mais quando os sequestradores exigem um resgate milionário para libertá-lo e um vídeo com suas imagens vai parar no YouTube. O filme é orgânico do começo ao fim. Este é o que chamaria uma das obras primas do cinema, vale à pena assistí-lo.