30 de junho de 2011

Michael Madzo


A obra intitulada Not For Reason, I sing of Another Pleasure é de Michael Madzo, um artista americano, que sabe jogar com as cores e dar vida às suas personagens através de um simples olhar. Singelo e rico ao mesmo tempo!

29 de junho de 2011

A Pantera


O espetáculo A Pantera, com texto de Camila Appel, é bem fraco. Apesar de se intitular como tragicomédia, deixa a desejar em seu objetivo do gênero. O texto é péssimo e, por mais que os atores se esforcem para serem engraçados, só conseguem arrancar o riso daquele espectador que está indo pela primeira vez ao teatro e vê tudo como novidade. Não me espanta a falta de público, afinal, teatro é feito de boca a boca, se a peça não é boa, ninguém recomenda. Isso é mais do que comprovado. Enfim, para não dizer que algo na peça não se salva, o figurino é arrojado e de muito bom gosto, mas convenhamos, a gente vai numa peça pra assistir uma boa história e se entreter. Na história, até digo que a idéia é boa, mas foi péssimamente desenvolvida. A noiva (Silvia Lourenço) e o noivo (Bruno Autran), às vésperas do casamento, se vêem trancados num supermercado com um animal selvagem. A situação inusitada faz com que se discuta dilemas comuns sobre relacionamento. Para os que querem arriscar, a peça fica em cartaz no Sesc Pinheiros até 2 de julho. A montagem é dirigida por Marco Antonio Braz.

28 de junho de 2011

Budapeste

Baseado no livro de Chico Buarque, o drama Budapeste (2009) para os mais desavisados é confuso em sua cronologia, pois sua edição não é linear. Às vezes enfadonho, mas irônico e providencial. Numa boa produção que instiga, tem falas que mais parecem poesias. É corajoso! E, um foco especial na atuação do protagonista que é única por ser delicada e sensível. Na película contamos com a aparição de Chico Buarque, um luxo! O filme tem uma ironia por si só quando diz que húngaro é a única lingua que o diabo respeita, e, apesar do protagonista ser brasileiro, é nesta lingua que ele consegue escrever suas poesias (mesmo porquê o húngaro é uma lingua poética em sua construção), afinal, sem nenhum trocadilho, esta é uma lingua que não se aprende nos livros. Na história, José Costa (Leonardo Medeiros) é um bem sucedido ghost writer. Ao retornar do Congresso de Escritores Anônimos, em Istambul, uma ameaça de bomba faz com que seu vôo aterrisse em Budapeste, na Hungria. Logo ao chegar, se apaixona pelo idioma local. Já de volta ao Rio ele reencontra Vanda (Giovanna Antonelli), sua esposa, e o filho. Entretanto sua vida torna-se cada vez mais infeliz, o que faz com que comece a murmurar em húngaro enquanto dorme. Para salvar o casamento Costa passa a escrever autobiografias, numa tentativa de que a vida de outras pessoas o salve do tédio que sente. Seu maior sucesso comercial é "O Ginógrafo", que conta as aventuras amorosas de um alemão, Kaspar Krabbe (Antonie Kamerling), no Brasil. Só que Vanda se apaixona por Krabbe, acreditando ser ele o autor do livro, o que faz com que Costa sinta-se traído e ressentido com o trabalho que exerce.

27 de junho de 2011

Otro


Pena que espetáculos inteligentes como Otro (ou weknowitsallornothing) ficam em cartaz tão pouco tempo para deleite dos espectadores sedentos por algo tão singular e plural ao mesmo tempo. Com um texto inteligentíssimo, cenas aparentemente fragmentadas, que se alternam sem uma ordem linear, a peça lança um olhar para a questão da alteridade, jogando luz sobre nossas limitações na hora de conviver e observar outras subjetividades. Otro é uma investigação sobre a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro em uma relação. Uma experiência coletiva sobre estar vivo hoje, convivência, diferença, afeto e limites entre o eu e o que não é “eu”. O espetáculo é composto por uma mistura de relatos, vídeos, música em cena, atores, cenas cotidianas. A pesquisa inicial para o espetáculo foi feita por meio de residências artísticas pelas ruas do Rio de Janeiro, em lugares como a Praça XV, Taquara e Lapa, onde se investigou a relação do olhar de figuras da cidade com o entorno urbano, processando esses materiais a vários tipos de articulação cênica. A impecável direção de Enrique Diaz e Cristina Moura é notória. E, é bom que se diga que o espetáculo vem de uma turnê internacional. Já passou pelo Japão, Bélgica, Alemanha e Áustria.

24 de junho de 2011

Midnight in Paris

Midnight in Paris ou Meia-Noite em Paris (2011) de Woody Allen só me faz desejar que o diretor viva por muitos anos para nos presentear com obras primas cada vez mais elaboradas e perfeitas. Em cada longa lançado, ele se supera, e nesta película não podia ser diferente. Já nas imagens iniciais, o diretor captura a essência da cidade e para os que não conhece, tem vontade de ir, para os que conhece só passa pela cabeça em voltar, voltar e voltar. Os personagens são tão bem construídos que podem ser definidos, enquanto personalidades, em uma única frase: coisa de gênio! Até os coadjuvantes são importantes na trama. O retrato de duas culturas que se degladiam há anos é perceptível: a americana representada pela noiva superficial e egoísta, e, a francesa representada pelo protagonista que, apesar de não ser francês, é um apaixonado pela Cidade Luz, e então, idealiza largar tudo e mudar para a cidade, longe da vida vazia em Malibu. O diretor foi a fundo na arte, em todos os sentidos, e quem se atreve à dizer que ele está em decadência é porquê não entende a essência dos seus filmes. Não pude deixar de notar, as ótimas atuações de Owen Wilson e Marion Cotillard. Aliás, o personagem caiu perfeito para Wilson. A única coisa lamentável é o marketing tentar vender um filme desta magnitude como se fosse uma comédia romântica. Me poupe, hein! Até quando o pessoal de marketing vai se dar conta de que Woody Allen não precisa destes subterfúgios para vender? Isso é tão ridiculo, quanto trágico... uma pena! Na história, Gil (Owen Wilson) sempre idolatrou os grandes escritores americanos e quis ser como eles. A vida lhe levou a trabalhar como roteirista em Hollywood, o que se por um lado fez com que fosse muito bem remunerado, por outro lhe rendeu uma boa dose de frustração. Agora ele está prestes a ir para Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy). John irá à cidade para fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar um escritor reconhecido. Excelente dica para o feriadão!

23 de junho de 2011

Lewis Tardy


O escultor Lewis Tardy faz o que podemos chamar de esculturas biomecânicas. E, claro, elas evoluíram ao longo de uma vida inteira de experiências através da criação da vida fora do movimento de sucata estática. Tem escultura para tudo quanto é gosto. Os detalhes fazem a diferença de cada uma das obras. O cara é um talento. Aqui, temos a escultura intitulada Head.

22 de junho de 2011

Histórias de Amor duram Apenas 90 Minutos

A comédia dramática brasileira Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos (2010) é uma delícia. Apesar do uso do Voice Over (diga-se neste caso proposital e coerente), vício do cinema nacional, tem uma idéia central excelente e diálogos ótimos. Atenção também para a trilha sonora: belíssima. Uma produção de grandes, aliás, uma produção entre Argentina e Brasil. Na história, Zeca (Caio Blat) é um escritor de 30 anos que, por não conseguir escrever, está no mais completo ócio. Ele é casado há cinco anos com Júlia (Maria Ribeiro), uma professora que sonha em fazer um curso em Paris. Um dia, ao permabular pela cidade, ele vê Júlia e uma amiga entrando em uma loja. Zeca consegue espioná-las dentro do provador de roupa e, ao vê-las apenas com roupas íntimas, passa a acreditar que Júlia o está traindo com uma mulher. A ideia não sai de sua cabeça, mas ele nada conta a ela. Quando Júlia se aproxima de uma de suas alunas, Carol (Luz Cipriota), Zeca passa a desconfiar que elas sejam amantes. Só que o ciúme aos poucos se transforma em desejo e Zeca se apaixona por Carol. E daí o filme começa a se desenrolar... Tenho que confessar que o personagem de Daniel Dantas que faz o pai do Zeca é super bem construído e o ator evolui o mesmo de uma forma brilhante. Não posso deixar de notar que a atriz Luz Cipriota trouxe uma leveza para o filme com seu personagem. Ela simplesmente cativa. Em suma, o filme é prova de que nem todo romance ou comédia tem que ser idiota ou piegas para ser bom. Vale à pena assistir.

21 de junho de 2011

Pedro Luis e a parede

Se você ainda não ouviu falar de Pedro Luis e A Parede (aqui com Ney Matogrosso) não perca tempo e vá atrás se informar. Ele produz um som interessante com diversidade e sonoridade incríveis. Ele é capaz de misturar samba, rap, rock, hip-hop, maracatu e funk e ainda ficar bem, sem ser óbvio. Um luxo para poucos! No clip abaixo, ele canta O Mundo.

20 de junho de 2011

Chaque Jour Est Une Fete

Chaque Jour Est Une Fete (2009) ou Todo dia é feriado é um filme de produção da França, Líbano e Alemanha que fez parte da 6ª Mostra Mundo Árabe de Cinema. Com direção da cineasta Dima El-Horr, o drama é surpreendente em suas várias facetas. As personagens são bem construídas, o roteiro é belíssimo e apresenta um mundo sensível e culturalmente Árabe que pouco conhecemos. Nada é óbvio. Ao passo que fui assistindo, guardadas devidas proporções, pensei em Telma & Louise com sua temática sobre a liberdade e de como as mulheres são mais felizes sem os seus homens opressores. Além do que, a locação deserto ajuda tal comparação. Mas é outra cultura, outro olhar e por isso se faz tão diferente da película anteriormente citada. As interpretações das três atrizes são maravilhosas e, mais do que isso, na medida certa: nem mais, nem menos. Ver filmes como Todo dia é feriado é uma renovação em nossos conceitos. Na história, três mulheres viajam em um ônibus pelo Líbano atual para passar um dia numa prisão masculina. A primeira mulher vai visitar seu marido, preso desde o dia de seu casamento. A segunda tem um único objetivo em sua mente: fazer com que seu marido assine os papéis do divórcio. A terceira viaja inquieta e amedrontada: ela traz escondida em sua bolsa a arma que seu marido, um dos guardas da prisão, esqueceu em casa. A Mostra vai até o dia 22 de junho no Cinesesc, mas continua na Cinemateca até o dia 29 de junho. Então, não perca, se tiver oportunidade, vá conhecer este novo cinema tão premiado. A maioria é obra de uma nova geração de cineastas surgida nos últimos dez anos. Essas produções foram aclamadas pela crítica internacional e fizeram parte dos principais festivais mundiais – Cannes, Sundance, Toronto, Veneza e Berlim.

17 de junho de 2011

Qualquer Gato Vira-Lata

A comédia romantica Qualquer Gato Vira-Lata (2011) originária da peça de Juca de Oliveira Qualquer gato vira-lata tem a vida sexual mais sadia que a nossa (1998) não é nem de longe tão boa quanto a peça (quem assistiu as duas versões vai me entender). A película é mediana: o roteiro falha na construção de uma personagem que apesar de se dizer uma jovem moderna não tem nada a ver com as jovens de hoje, além disso, situações estereotipadas são comuns e há falhas perceptíveis para leigos até na edição do filme. O filme é o tipo água com açúcar, mas como proposta simples, cumpri sua função com um elenco pra lá de coerente. Não vai agradar aos exigentes, com certeza, e, principalmente àqueles que assistiram a peça, mas quem quer algo apenas para passar o tempo, ai está a dica pro final de semana. Na história, Tati (Cléo Pires) é apaixonada por seu namorado, o mimado e riquinho Marcelo (Dudu Azevedo), fazia tudo para mantê-lo sobre controle, mas o cara era um mulherengo e eles acabaram dando um tempo. Disposta a reconquistá-lo, ela acaba se oferecendo como "cobaia" para o professor de Biologia Conrado (Malvino Salvador), que defende uma tese polêmica sobre a harmonia entre as conquistas amorosas dos humanos e as atitudes dos animais. No começo, a experiência acaba dando certo, mas na medida que os dias passam, aluna e professor começam a vivenciar um novo momento e pintou um cheiro de romance no ar.

16 de junho de 2011

Blubell

Blubell, ou Bel Garcia, depois de abrir tantos shows do Ira! no extinto Aeroanta e recentemente elogiada por nada mais nada menos que a Marisa Monte veio mostrar ao mundo que não veio à passeio. Já com o seu segundo disco Eu Sou do Tempo em que a Gente Se Telefonava (título bem original, diria), ela canta um repertório de jazz e pop. Também não posso deixar de dizer que a voz conquista... quer conferir?

15 de junho de 2011

Amor!

O amor também pode ser amargo. Numa ótica divertida, irônica e muito destemperada, o curta-metragem intitulado Amor! nos apresenta um panorama diverso deste sentimento que ocupa corações e mentes há muitos milênios.



Prêmios

Melhor Filme - Júri Popular no Festival de Brasília 1994
Melhor Montagem no Festival de Brasília 1994
Melhor Roteiro no Festival de Brasília 1994
Melhor Diretor no Festival de Gramado 1994
Melhor Filme - Crítica no Festival de Gramado 1994
Melhor Filme - Júri Popular no Festival de Gramado 1994
Melhor Montagem no Festival de Gramado 1994
Melhor Roteiro no Festival de Gramado 1994
Melhor Filme no Festival do Rio BR 1994

14 de junho de 2011

Homem: O Sexo Frágil?


No livro Homem: O Sexo Frágil? de Flávio Gikovate temos a oportunidade de refletir sobre a psicologia masculina. Com uma visão extremamente original, o médico-psiquiatra (e também autor do livro) fala dos vários tipos de homens, numa busca incessante para que homens e mulheres, respeitando suas diferenças, saibam conviver de forma mais harmônica. É uma abordagem psicológica de como o homem realmente é, apresentando ao leitor em uma linguagem clara, fácil e rápida. O porquê de determinadas atitudes, bem como seu histórico psicológico, sua criação enquanto meninos, o temor da homosexualidade, a relação entre mãe, pai e filho e tantas outras abordagens fazem deste livro algo rico em opiniões e por vezes esclarecedor. Um olhar interessante do homem...

13 de junho de 2011

A Vida ao Lado

Aproveitando o ensejo do final do Dia dos Namorados, vamos falar de amor. No roteiro de A Vida ao Lado parece faltar algo. Há momentos de extrema singeleza sem muito diálogos. Na história Cecília sonha com Ana, mas não tem coragem de se aproximar dela. Ana tenta conquistar Alberto, que pensa simplesmente em se matar. Num dia decisivo, três vizinhos passam a dividir a mesma experiência: o amor, ou quem sabe, a falta dele.




Prêmios

Melhor Ator no Festival de Brasília 2006

Festivais

Curta Cinema 2006
Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2007
Festival Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira 2006
International Short Film Festival in Dráma 2007
Mostra de Cinema de Ouro Preto 2007
Cambridge Film Festival 2007
Festival Internacional del Uruguay 2007
Mostra de Curtas Brasilienses 2007
Odense Film Festival 2007

10 de junho de 2011

Tiê

A cantora Tiê fala de amor e cotidiano em suas músicas. Sua voz é suave e tem um quê de romantico urbano. A melodia é gostosa e bonita, os acordes são de bom gosto e parece que a nossa mente flutua ao ouví-la. Aqui, o clip da música Na varanda da Liz. Vale à pena escutar!

9 de junho de 2011

Memórias de Um Suicida


O título do livro Memórias de Um Suicida assusta e desestimula muito marinheiro de primeira ou segunda viagem à lê-lo, mas, posso garantir que, independente dos propósitos que ele tem é de um valor literário inestimável. É de linguagem refinada, contudo, edificante. Sem falar que é considerado um dos 10 melhores livros espiritas do mundo, ou seja, para quem acredita na doutrina, é leitura obrigatória. Na história, o autor espiritual descreve a dolorosa experiência resultante de um suicidio e seus diversos estágios após a morte. Tem um impacto inicial com descrições dramáticas e, tenho que confessar, por vezes me vi relendo vários parágrafos pelos quais já tinha passado por quê a linguagem é de uma riqueza tão grande que a rebuscagem dela me deixou a ver navios. A curiosidade é que tanto o autor espiritual como a própria Yvonne A. Pereira foram suicidas em suas histórias de vidas passadas.

8 de junho de 2011

Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides

Sabe aquela história do tipo "quem faz a cama, deita na cama"? Pois é, Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides (2011) ou Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas é a tradução literal deste ditado popular. O que me assusta é que tantas salas para um único filme, um absurdo, o Brasil precisa de mais diversidade nas telonas. Voltando ao filme, o roteiro não é perfeito: é morno e confuso com tantas histórias paralelas (e que muitas vezes não se explicam). A história em si não acrescenta nada a mais ou, muito menos, tem uma grande virada se compararmos as histórias anteriores. O brilho do filme, com toda a certeza, é o ator Johnny Depp que reina em sua interpretação, pois de alguma forma, nestes anos todos o personagem amadureceu junto com ele. Fui assistir em 3-D, mas de verdade, é totalmente dispensável. Para quem gosta do tipo de filme "água-com-açúcar", claro que ele entretém. Na história, o capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) vai até Londres para resgatar Gibbs (Kevin McNally), integrante de sua tripulação no Pérola Negra. Lá ele descobre que alguém está usando seu nome para conseguir marujos em uma viagem rumo à Fonte da Juventude. Sparrow investiga e logo percebe que Angelica (Penélope Cruz), um antigo caso que balançou seu coração, é a responsável pela farsa. Ela é filha do lendário pirata Barba Negra (Ian McShane), que está com os dias contados. Desta forma, Angelica quer encontrar a Fonte da Juventude para que seu pai tenha mais alguns anos de vida. No encalço deles está o capitão Barbossa (Geoffrey Rush), que agora trabalha para o império britânico. Veja o trailer!


7 de junho de 2011

James LaCasse


Se eu tivesse que definir com uma só palavra o escultor James LaCasse, sem sombra de dúvidas, falaria em "movimento". Suas peças parecem estar vivas e, mais do que isso, tem uma elegância sine qua non que faz parte e traduz a sua alma. Ele reflete a essência do que faz o ser humano como se fosse um mágico caleidoscópio de emoções. Na imagem, vemos a escultura intitulada Booth.

6 de junho de 2011

Juliana Kehl

Ela canta desde os 15 anos e tem um estilo MPB Contemporânea. Juliana Kehl e sua Rede de Varanda apresenta um som entre o tradicional e o atual, contudo pop. Não posso contextualizar sua voz que às vezes me parece forte e também fraca demais pra MPB. Não é o estilo suave que estamos acostumados, mas tem ritmo dos bons. O clip é uma ousadia à parte!

3 de junho de 2011

Richard Wilson


O artista plástico americano, Richard Wilson, utiliza a realidade para produzir imagens que refletem a beleza do mundo ao seu redor. Com traço único de um superdotado, ele foi o primeiro Afro-Americano a ter obras de arte apresentadas nos tribunais da Carolina do Norte. Na obra em questão mostrava a imagem de George Henry White, o último escravo que serviu no Congresso, e pode ser vista no Tribunal do Condado de Edgecombe em Tarboro, Carolina do Norte. Aqui, apresento a vocês a pintura chamada de Bad Call. De uma sensibilidade impar...

2 de junho de 2011

Trilogia das Cores

Inspirada nas cores da bandeira francesa, e em seus significados, a Trilogia das Cores do cineasta polonês Krzysztof Kieślowski traz a poesia para o cinema. Trois couleurs: Bleu (no Brasil: A Liberdade é Azul) de 1993; Trois couleurs: Blanc (no Brasil: A Igualdade é Branca) de 1994, e, Trois couleurs: Rouge (no Brasil: A Fraternidade é Vermelha) de 1994 compõe a obra fantástica e de maior sucesso comercial do diretor. E hoje, ela é o assunto da vez...e não por acaso, consagrado internacionalmente após a trilogia, em 1995, Kieslowski abandonou as câmeras por que disse que estava achando tudo muito chato e preferia viver ao invés de fazer cinema. Colocando em prática o que disse, ele não fez mesmo. Não teve mais tempo. Morreu de enfarto, aos 55 anos, em março de 1996. A Liberdade é Azul ganhou o Leão de Ouro em Veneza como melhor filme e melhor fotografia e Juliette Binoche como melhor atriz. Binoche também ganhou o Cesar que também foi concedido ao filme nas categorias melhor montagem e melhor som. Para fechar, três indicações ao Globo de Ouro: Melhor filme estrangeiro, melhor música e melhor atriz. Em A Igualdade é Branca ficou com o Urso de Prata em Berlim para Kieslowski como melhor diretor. E, para finalizar, A Fraternidade é Vermelha ganhou Cannes como melhor filme, o Cesar por melhor trilha sonora. Leia e entenda o porquê de tanto sucesso...

Trois couleurs: Bleu ou A Liberdade é Azul é um drama em que o diretor transforma a dor em sublimação através do silêncio. Com uma belíssima fotografia e uma trilha sonora imponente, o filme traduz algo como a liberdade maior é estar vivo. Na história, após um trágico acidente em que morrem o marido e a filha de uma famosa modelo (Juliette Binoche), ela decide por renunciar sua própria vida. Após uma tentativa fracassada de suicício, ela volta a se interessar pela vida ao se envolver com uma obra inacabada de seu marido, que era um músico de fama internacional.



Trois couleurs: Blanc ou A Igualdade é Branca é o segundo filme da trilogia e o mais perto que Kieslowski chega de uma comédia. A película trata da humilhação de um homem na sua condição de imigrante que não domina a lingua, mas que se vinga em condições quase iguais, afinal de contas, a igualdade é branca. Um roteiro que de forma sutil consegue alegrar o coração e alma do telespectador. Na história, após se divorciar na França da mulher que ama, um polonês volta ao seu país de origem, disposto a ganhar muito dinheiro para poder se vingar da mulher da sua vida.



Trois couleurs: Rouge ou A Fraternidade é Vermelha é o terceiro e último filme e, talvez, o mais sublime. Com uma fotografia magistral Kieslowski brinca e se diverte com os acasos. Um belo roteiro com todos os ingredientes que lhe é peculiar. Na história, uma modelo (Irène Jacob) atropela o cão de um juiz aposentado (Jean-Louis Trintignant), que tem o estranho hábito de ouvir as conversas telefônicas de outras pessoas. Este fato será o ponto de partida para uma singular amizade.

1 de junho de 2011

Karina Buhr

A baiana criada em Pernambuco (o sotaque é carregadíssimo!) tem um som "Romântico-defeituoso" e mostra, ao que tudo indica, que Karina Buhr veio pra ficar. Prova disso é só dar uma olhada na agenda dela, tem shows na Dinamarca até Rock in Rio. Com um som num misto de algo parecido com o reagge, funk, carnavalesco ou algo alternativo, se preferir, é notório que a moiçola tem influencia nordestina dos ritmos do maracatu e coco. É um som gostoso de ouvir. Diferente. No clip: Nassiria e Najaf. O primeiro álbum-solo dela chama-se Eu Menti pra Você. Curtam!