17 de junho de 2011

Qualquer Gato Vira-Lata

A comédia romantica Qualquer Gato Vira-Lata (2011) originária da peça de Juca de Oliveira Qualquer gato vira-lata tem a vida sexual mais sadia que a nossa (1998) não é nem de longe tão boa quanto a peça (quem assistiu as duas versões vai me entender). A película é mediana: o roteiro falha na construção de uma personagem que apesar de se dizer uma jovem moderna não tem nada a ver com as jovens de hoje, além disso, situações estereotipadas são comuns e há falhas perceptíveis para leigos até na edição do filme. O filme é o tipo água com açúcar, mas como proposta simples, cumpri sua função com um elenco pra lá de coerente. Não vai agradar aos exigentes, com certeza, e, principalmente àqueles que assistiram a peça, mas quem quer algo apenas para passar o tempo, ai está a dica pro final de semana. Na história, Tati (Cléo Pires) é apaixonada por seu namorado, o mimado e riquinho Marcelo (Dudu Azevedo), fazia tudo para mantê-lo sobre controle, mas o cara era um mulherengo e eles acabaram dando um tempo. Disposta a reconquistá-lo, ela acaba se oferecendo como "cobaia" para o professor de Biologia Conrado (Malvino Salvador), que defende uma tese polêmica sobre a harmonia entre as conquistas amorosas dos humanos e as atitudes dos animais. No começo, a experiência acaba dando certo, mas na medida que os dias passam, aluna e professor começam a vivenciar um novo momento e pintou um cheiro de romance no ar.