30 de agosto de 2011

Stay - Dark Editing

O curta Stay - Dark Editing é bem dirigido e tem diálogos maravilhosos. Um pouco melodramático, mas vale a intenção.

29 de agosto de 2011

Montanha Russa de Pobre

Em 3º lugar pelo juri popular no Rio de janeiro no Animamundi 2006, o curta Montanha Russa de Pobre é engraçado e crítico ao mesmo tempo. Muito inventivo!

26 de agosto de 2011

Achou a Laranja?

O curta metragem Achou a Laranja? é sem nexo, mas os diálogos dos meninos funciona muito bem, é orgânico. A idéia é original, mas falta veracidade. Engraçado do ponto de vista do entretenimento.

25 de agosto de 2011

Igual

Igual fala sobre descaso. O curta foi premiado em 2008 como Melhor Curta Metragem Estrangeiro no Festival Tirant de Mobil (Valencia, Espanha), em 2009 com o Tatu de Ouro no Festival de Cinema da Bahia e em 2010 compõe a lista dos filmes premiados no Kinoforum. O curta que aborda valores humanos tem como sinopse a seguinte proposta: a partir de um acidente, um homem vivência a experiência antes vista com descaso. Sem falas, as imagens mostram por si só. Muito bom!

24 de agosto de 2011

Tinha uma Rolha no Meio do Caminho

Vejam com cuidado a animação Tinha uma Rolha no Meio do Caminho. Ela é simples e divertida. A fotografia não é lá estas coisas, mas a idéia é bem universal.

23 de agosto de 2011

Alarm

A animação Alarm é perfeita sob o ponto de ótica do design e do roteiro, pois apesar da ironia implicita traz a organicidade da vida. Obssessivo e perfeito. Atente-se a criativa direção e divirta-se!

22 de agosto de 2011

Amores Possíveis

Também de Sandra Werneck, a comédia romantica Amores Possíveis (2001) tem um belíssimo roteiro. Bons conflitos, criativos diálogos e idéia sob medida. Também não posso deixar de destacar a boa fotografia da película e a direção pra lá de original. A trilha sonora é um cuidado à parte nos filmes de Werneck. Simplesmente maravilhosa! Na história, há 15 anos, Carlos (Murilo Benício) foi ao cinema para se encontrar com Julia (Carolina Ferraz), sua colega de faculdade, por quem estava apaixonado. Entretanto, a espera é em vão, já que Julia não aparece, deixando Carlos sozinho no hall do cinema. Durante a espera, acontece algo que irá mudar a vida de Carlos para sempre. Quinze anos após este acontecimento, passamos a acompanhar três versões possíveis e distintas da vida de Carlos. Na primeira, ele é um homem que se divide entre a estabilidade de uma vida segura e um casamento morno e o desejo crescente de viver uma paixão. Na segunda, Carlos é um homossexual que colocou a paixão acima de tudo. E na terceira ele é um homem que ainda não descobriu o amor e que busca, em sucessivas e desastrosas experiências amorosas, a mulher ideal. Apenas uma destas vidas é real, sendo que outra é fictícia e a terceira é a que ele gostaria realmente de viver. Mas descobrir qual destas três possibilidades é a vida real de Carlos, é preciso voltar no tempo e conhecer o que realmente aconteceu com ele após a espera por Julia no hall de cinema.


19 de agosto de 2011

Três Olhares

O curta-metragem Três Olhares, vale apena assistir sob o ponto de vista da psicologia, ou algo semelhante. Ele se baseia em uma metodologia de compreensão intelectual chamada "Metodologia dos Três olhares". Assim como na metodologia, o protagonista da história também passa por três fazes de raciocínio até chegar a sua conclusão final e descobrir onde sua imaginação foi capaz de o levar. Uma boa fotografia e uma excelente trilha sonora. Confira!

18 de agosto de 2011

The Thief

O curta metragem The Thief tem pequenos detalhes que fazem certas cenas não reais, como por exemplo, quando a carta vôa para a mão do ladrão. De onde sai o vento? Só Deus sabe... Mas ele é irônico, tem uma idéia coerente e um bom desfecho. Assistam!

17 de agosto de 2011

Os Famosos e os Duendes da Morte

O drama brasileiro Os Famosos e os Duendes da Morte (2010) é muito bem feito. Apesar de escuro tem uma boa fotografia. Os atores foram escolhidos a dedo e encantam em suas atuações. No roteiro, achei estranho o uso do " meu" nos diálogos, algo bem paulista para uma cidade do sul. Na história, um garoto de 16 anos, fã de Bob Dylan, tem acesso ao restante do mundo apenas por meio da internet, enquanto vê os dias passarem em uma pequena cidade rural de colonização alemã, no sul do Brasil. Até que uma figura misteriosa o faz mergulhar em lembranças e num mundo além da realidade. Como estreante, o diretor Esmir Filho mandou bem e por isso, o filme ganhou os prêmios Redentor de Melhor Filme, Prêmio FIPRESCI (2009 e 2010), Prêmio Público Milênio de Melhor Longa Iberoamericano de Ficção e Melhor Fotografia para Mauro Pinheiro Jr. (categoria Longa Ficção). Vale à pena vê-lo, sem sombra de dúvidas.

16 de agosto de 2011

Otto e Mezzo

O drama italiano Otto e Mezzo ou Oito e Meio (1963) tem mérito pela excelente direção, jogo de câmera e fotografia. Mas, uma péssima e longa história. Na trama, prestes a rodar sua próxima obra, o cineasta Guido Anselmi (Marcello Mastroianni) ainda não tem idéia de como será o filme. Mergulhado em uma crise existencial e pressionado pelo produtor, pela mulher, pela amante e pelos amigos, ele se interna em uma estação de águas e passa a misturar o passado com o presente, ficção com realidade. O título Oito e Meio é uma referência à carreira do próprio Federico Fellini, que até então já havia dirigido 6 longa-metragens, 2 episódios de filme e havia co-dirigido um longa-metragem. A música é um caso à parte: conquista!

15 de agosto de 2011

O Presidente dos Estados Unidos

O curta metragem O Presidente dos Estados Unidos (2007) tem um começo lento e diálogos que traz a obviedade nos pensamentos até que você comece a entender a essência da história. É bom. Cômico, por vezes melodramático, mas tem um final que não convence. Na história, pela TV, George Bush declara guerra ao Iraque. No Curado IV, Carlinhos declara guerra à Teresinha.

12 de agosto de 2011

Os Smurfs

A película The Smurfs ou Os Smurfs (2011) é pura diversão. Como proposta para família agrada e convence. O texto é leve e tem humor na medida certa. Os ingredientes em geral são bons: magia, o vilão Gargamel e o seu inesquecível gato Cruel, a ingenuidade dos pequeninos azuis e, claro, o inevitável ar nostálgico da animação. Na história, Gargamel (Hank Azaria) e seu gato Cruel enfim encontram onde fica a pacata vila encantada dos Smurfs, graças a um descuido de Desastrado (Anton Yelchin). Eles invadem o local, o que provoca uma debandada dos Smurfs. Desastrado segue o caminho errado e, devido a ser noite de lua azul, se vê diante de um portal mágico. Ele, Papai Smurf (Jonathan Winters), Smurfette (Katy Perry), Gênio (Fred Armisen), Ranzinza (George Lopez) e Corajoso (Alan Cumming) entram no portal, para escapar das garras de Gargamel. O sexteto se vê em plena Nova York, um mundo desconhecido e bem diferente do que estão acostumados. Como Gargamel os segue eles acabam se separando, com Desastrado indo parar em uma caixa, levada por Patrick (Neil Patrick Harris) para sua casa. É o suficiente para que os demais Smurfs o sigam, no intuito de resgatar o amigo. Como curiosidade, o cultuado diretor Quentin Tarantino tinha sido cogitado para dar voz ao personagem Gênio, mas recusou o convite. Já o ator Jonathan Winters (O Sombra), que dá voz ao personagem Papai Smurf, foi a voz do personagem Vovô Smurf em muitos episódios do desenho original de 1987.


11 de agosto de 2011

Gatão de Meia Idade

A comédia de 2006 Gatão de Meia Idade é um lixo. Força a barra em todos os sentidos, principalmente no roteiro que deixa a desejar. Também, pelo histórico de conclusão deste, não é para menos, o roteiro original ficou pronto em 2002, mas as filmagens apenas tiveram início 2 anos depois devido a dificuldades em conseguir a quantia necessária para sua produção. Desde então o roteiro passou por 12 tratamentos diferentes. A interpretação de Alexandre Borges deixa a desejar, lamentável para um ator deste porte. Na trama, Cláudio (Alexandre Borges) é um homem quarentão, solteiro e charmoso, que deseja experimentar o maior número possível de aventuras amorosas sem que precise ter qualquer envolvimento emocional. Em meio às suas desventuras ele precisa lidar com Betty (Júlia Lemmertz), sua ex-esposa, e também com sua filha adolescente (Renata Nascimento).

10 de agosto de 2011

Ocaso

Datado de 1997, o curta Ocaso é bastante melodromático, até mesmo enquanto proposta e idéia. Nela: Pôr-do-sol. Sertão. Aridez. Paixão. Traição. Um resto de vida, num resto de mundo...


Festivais

Festival do Cinema Universitário 1998

9 de agosto de 2011

Pequeno Dicionário Amoroso

Relembrando o filme Pequeno Dicionário Amoroso (2001) conferimos uma espetacular trilha sonora dentro de uma linguagem moderna, inclusive na direção. A idéia é interessante e o final orgânico. Na trama, um biólogo (Daniel Dantas) e uma fotógrafa (Andréa Beltrão) se conhecem de forma inusitada e se apaixonam. Com o desenrolar da relação, passam a questionar seus sentimentos que são apresentados, no filme, sob a forma de verbetes de um dicionário.

8 de agosto de 2011

Desmundo

A película Desmundo (2003) de Alain Fresnot é passagem obrigatória para os cinéfilos de plantão. Por vários motivos: pela impecável produção e direção, pelo conteúdo histórico, pelas atuações que beiram a perfeição e pelo roteiro bem trabalhado. Para verem o brilho de tal produção, como o português dito pelos personagens no filme é arcaico, o filme possui legendas em português atual. Perfeito! Na história, que acontece no Brasil por volta de 1570, chegam ao país algumas órfãs, enviadas pela rainha de Portugal, com o objetivo de desposarem os primeiros colonizadores. Uma delas, Oribela (Simone Spoladore), é uma jovem sensível e religiosa que, após ofender de forma bem grosseira Afonso Soares D'Aragão (Cacá Rosset) se vê obrigada em casar com Francisco de Albuquerque (Osmar Prado), que a leva para seu engenho de açúcar. Oribela pede a Francisco que lhe dê algum tempo, para ela se acostumar com ele e cumprir com suas "obrigações", mas paciência é algo que seu marido não tem e ele praticamente a violenta. Sentindo-se infeliz, ela tenta fugir, pois quer pegar um navio e voltar a Portugal, mas acaba sendo recapturada por Francisco. Como castigo, Oribela fica acorrentada em um pequeno galpão. Deprimida por estar sozinha e ferida, pois seus pés ficaram muito machucados, ela passa os dias chorando e só tem contato com uma índia, que lhe leva comida e a ajuda na recuperação, envolvendo seus pés com plantas medicinais. Quando ela sai do seu cativeiro continua determinada em fugir, até que numa noite ela se disfarça de homem e segue para a vila, pedindo ajuda a Ximeno Dias (Caco Ciocler), um português que também morava na região. Imperdível!

5 de agosto de 2011

Sem Mim


Estreiou ontem no Teatro Alfa mais um espetáculo de dança do Grupo Corpo intitulado Sem Mim (2011). Atenção para a cenografia de Paulo Pederneiras e figurino de Freusa Zechmeister, um espetáculo à parte. A cenografia simples, mas de grande efeito visual em que imita ondas de águas inquietas duela com a coreografia de Rodrigo Pederneiras. Nesta acaba-se transformando o palco em águas por vezes calmo, turvo ou mesclado em suas ondas. O figurino mais parece tatuagens no corpo com um toque alegre em suas nuances de cores. Tatuagens estas que trilham o palco de forma individual. A música de Carlos Núñez e José Miguel Wisnik sobre canções de Martín Codax é uma releitura bem inventiva e, claro, nos lembra a brasilidade de hoje. Nela, apesar das melodias provençais de canções do século XIII, torna-se popular nas vozes de Milton Nascimento, Jussara Silveira, Ná Ozzetti, Rita Ribeiro, Monica Salmaso, Chico Buarque, Xiradelas e das Caixeiras do Divino Maranhão. Um luxo poder revivermos isso. O ápice do espetáculo é ver o pas-de-deux ou padedê embaixo das ondas do cenário. No espetáculo como um todo, o espectador poderá deleitar-se no primeiro ato com a coreografia O Corpo (2000) e no segundo ato Sem Mim (estréia). Vale muito à pena assistir, mas atenção, o grupo fica em São Paulo até o próximo final de semana, depois viaja para Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Inglaterra, França e Brasília. Fiquem atentos a programação e divirtam-se!

4 de agosto de 2011

La Piscine

La Piscine ou A Piscina (1969) é um belo clássico com Alain Delon, Romy Schneder e Maurice Ronet. O roteiro é maravilhoso, sem sobras. Uma tragédia, vestida de romance. A direção é acertiva: tem ritmo e planos que nos causa uma estranhesa. É bom lembrar que este é um filme de maior sucesso de Delon. Nessa altura os eternos namorados, Romy Schneider e Alain Delon já tinham acabado a sua tórrida relação de cinco anos. Na história, um triângulo amoroso: Marianne (Romy Schneder) ama Jena-Paul (Alain Delon) e vice-versa, mas, um dia, resolvem tirar uns dias em Saint Tropez, numa casa chiquérrima e aparece Harry (Maurice Ronet), um ex da mocinha. Aí, desenvolve-se a ação que leva a um assassinato, na piscina da casa. Indispensável aos que curtem o cinema, e, mais especificamente, o cinema francês. Está mais do que recomendado!


3 de agosto de 2011

Céu Sem Eternidade


O documentário brasileiro Céu Sem Eternidade, da cineasta Eliane Caffé está dando o que falar. E não é para menos, sobre o processo de uma produção coletiva a diretora traz à tona o mundo “mítico e arcaico” dos quilombos interagindo com os ideais do “avanço econômico e científico” em Alcântara, no litoral do Maranhão. Nele, apesar de uma comunidade alegre e com crenças próprias, nos faz refletir sobre os direitos e valores étnicos dos quilombos e a urgência da expansão das fronteiras econômicas e tecnológicas do País. E não só isso, depois de assistí-lo, nós questionamos sobre a forma e descaso como o nosso povo é tratado pelos governantes que ele mesmo elege. Irônico, não?!

2 de agosto de 2011

Ventilador

O curta-metragem Ventilador tem um começo moroso e não diz para que veio. Um desperdício de tempo! Tem um criativo angulo de câmera no começo, mas ficar nele 1/3 do filme é too much. O final é óbvio. Na trama, uma boa idéia: decepção e dor através de um olhar oscilante e surreal. Confira!



Prêmios

Prêmio da ABD&C no Cine PE 2004
Menção Honrosa do Prêmio Revelação no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2004

Festivais

Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2004

1 de agosto de 2011

Cilada.Com

Com esforço sobressalente dá para assistir o filme Cilada.com (2011). O roteiro óbvio contendo vários clichês é por vezes sem graça e tem diálogos sem consistência. Além disso, falho. Como, por exemplo, a incoerência de uma garçonete de restaurante japonês ter um pai com um apartamento de cobertura em pleno Rio de Janeiro. Vamos e convenhamos, aqui no Brasil, não dá, né? A história seria boa se não prendésse tudo ao fato do vídeo na internet. O humor é forçado. Por vezes, parece morosa e desde o começo o telespectador sabe o que vai acontecer. Mas dá para rir se você for ver sem comprometimento algum. Na trama, Bruno (Bruno Mazzeo) foi flagrado traindo sua namorada (Fernanda Paes Leme) durante uma festa de casamento e levou um pé na bunda. Por vingança, ela publicou na internet um vídeo seu transando com ele, que pagou o maior mico por causa de uma ejaculação precoce. As imagens viram um sucesso e Bruno uma celebridade, só que da pior forma possível. Agora, sua única saída é tentar provar para todo mundo que é bom de cama. Ele passa a recorrer a antigas namoradas, no intuito de registrar declarações delas em vídeo, ao mesmo tempo em que tenta encontrar novas parceiras. Paralelamente, Bruno tenta conseguir o perdão de Fernanda.