30 de dezembro de 2011

Happy New Year 2012

Ano Novo recheado com velhos personagens e conflitos marcantes, ou talvez, os conflitos de sempre. Simples e com mensagem direta sem fugir muito da adaptação da obra original, este é a animação Happy New Year 2012. É aquela história, no ano 2012, a Branca de Neve não é mais tão inocente. Desejo a todos os meus leitores Boas Festas!


29 de dezembro de 2011

The Elevator

O curta metragem The Elevator não tem diálogos, é construído apenas com imagens, tem conflitos e eles são traduzidos perfeitamente através de um tema universal. Tem certa dose de humor e tensão. E, claro, é inteligente em sua resolução!

28 de dezembro de 2011

Late Bloomer

Dirigido por Craig Macneill, escrito por Clay McLeod Chapman e produzido por Thom Litttle, o curta metragem Late Bloomer participou da seleção oficial do Sundance Film Festival do ano de 2005. Ele tem humor e, lógico, tem uma parte estranha que incomoda, mas é perfeito. Sem contar nas boas interpretações e excelente texto.

 

27 de dezembro de 2011

Hangover

Em homenagem a ressaca natalina, um curta metragem bem humorado que traduz a verdadeira situação física e psiquica de uma bela ressaca. Ele foi produzido em 2005 pela Sydney University Arts Revue, mas é sempre atual. Divirtam-se!

23 de dezembro de 2011

Conto de Natal

O bom velhinho só queria dormir, um conflito simples. Mas o que parecia ser algo tão singelo, resulta num curta encantador e universal. A animação Conto de Natal, de Camila Iampolsky, faz parte do curso Voyage da Melies Escola de Cinema e Animação. Um doce de curta, diria! Aos meus leitores, com muito carinho, desejo-lhes um Feliz Natal!

22 de dezembro de 2011

Jennifer's Body

Jennifer's Body ou Garota Infernal (2009) é um filme de terror leve, se é que podemos dizer isso. Ou seria melhor dizer que trata-se de uma visão mais feminina do terror. Leve ou não, e de qualquer maneira, tem uma trilha sonora inusual para o gênero terror. Chama a atenção pois surpreende ao gênero e, quer saber, ficou boa. Enquanto película, me chama a atenção o final. A resolução tem uma boa proposta, um resgate, diria. Também é bem produzido. Na história, Devil's Kettle é uma pequena cidade dos Estados Unidos, onde vivem Jennifer (Megan Fox) e Needy (Amanda Seyfried). As duas são amigas desde a infância e estão sempre juntas. Um dia, Jennifer chama Needy para ir a um bar local, onde tocará uma nova banda de rock. Só que, durante o show, um grande incêndio faz com que vários dos presentes morram. As amigas conseguem escapar, assim como os músicos. Ainda em estado de choque, Jennifer recebe o convite do vocalista para que conheça a van da banda. Apesar dos avisos de Needy, ela aceita o convite. Já em casa, Needy está ao telefone com Chip (Johnny Simmons), seu namorado, quando ouve um barulho estranho. Logo ela percebe que Jennifer está em sua casa, toda ensanguentada e vomitando um líquido estranho. A partir de então ela passa a agir de forma estranha, por vezes arrogante e desprezando os mortos no incêndio. Consciente de que é objeto de desejo dos garotos da escola, ela passa a atraí-los para depois devorá-los, literalmente. Do mesmo roteirista de Juno, o título do filme é uma referência à canção Jennifer's Body, da banda Hole.

21 de dezembro de 2011

Adele

A cantora e compositora britânica Adele é uma das poucas artistas comerciais devidamente aclamada pela crítica. E o porquê disso? A bela voz faz diferença onde chega. Cantando soul, blues e jazz, a loira já conquistou o prêmio Critics' Choice do BRIT Awards, foi nomeada artista revelação em 2008 pelos críticos da BBC e no ano seguinte, ela ganhou dois Grammy Awards de artista revelação e melhor vocal pop feminino. Sem grandes atributos físicos, Adele tem o seu reconhecimento mundial com o albúm Adele 21 por sua pura e simples competência vocal. Vale à pena conhecê-la ou apenas ouví-la. Aqui ela canta Live at The Royal Albert Hall. Magnífico!

20 de dezembro de 2011

The Switch

A comédia romantica The Switch ou Coincidências do Amor (2010) é morna, tipo água com açúcar, mas cumpre sua função maravilhosamente. A quebra se dá com o personagem do menino: bem construido e com boa atuação. Aliás, podemos dizer que a construção dos personagens em todo o roteiro é bem feita. Na trama, Kassie Larson (Jennifer Aniston) é uma mulher madura, bem sucedida, e sempre sonhou em ser mãe. O problema é que ela não tinha encontrado ainda o homem certo e aí decidiu fazer uma produção independente. Wally (Jason Bateman), seu melhor amigo, é extremamente neurótico e não concorda com a ideia, que tem tudo para mudar para sempre as suas vidas. Até porque, a surpresa não foi a gravidez.

19 de dezembro de 2011

As Esganadas


O livro é bom! Para ler As Esganadas de Jô Soares precisa sacar a beleza da linguagem e a sua subjetividade ao escrevê-la. O nome dos personagens é bem pensado. "Seu nome é Cordélia e não Gordélia, como chamavam as coleguinhas do primário". O autor demonstra um vasto conhecimento cultural baseado em detalhadas pesquisa da época, mas, mais do que isso, tem o conhecimento culinário, que justiça se faça é inegável, e posso confessar que nos dá água na boca. Por vezes o ritmo da leitura é desacelerado quando, por exemplo, narra o jogo de futebol em demasia. Por vezes é também repetitivo, como quando a jornalista diz em várias situações sobre os horrores que viu na Guerra Civil Espanhola ou, ainda, na repetição excessiva de pistas. Como leitora, essa prática me incomoda. É a mesma coisa de falar para a audiência que ela é burra. Too Much, diria. Na trama, que se dá em 1938, Jô Soares revela logo no início não somente quem é o desalmado como sua motivação psicológica para matar. O núcleo narrativo está nas tentativas aparvalhadas da polícia de encontrar um criminoso que, além de muito esperto e de não despertar suspeita nenhuma, possui uma rara característica física que dificulta a utilização dos novos métodos científicos da polícia carioca. Na perseguição do criminoso, além dos três investigadores, há a companhia de uma jovem repórter e fotografa da principal revista ilustrada do país. Em suma, posso afirmar que o requinte na escrita é notório.

16 de dezembro de 2011

Consumismo Letal

Para entrar no clima natalino aqui está Consumismo Letal, uma péssima produção portuguesa com uma idéia mal trabalhada e interpretações horrendas. O que há de bom neste curta? Simplesmente, o título. Nos chama a atenção, mas se perde com o roteiro completamente enfadonho.


15 de dezembro de 2011

Mônica Salmaso

Para quem gosta de Mônica Salmaso, fique atento, a partir de amanhã no Sesc Vila Mariana, a cantora lança seu novo trabalho, Alma Lírica Brasileira. Por si só, Mônica é dotada de uma doce sonoridade em sua voz, mas especificamente neste trabalho ela é quase camerística. O repertório é resultado das pesquisas e releituras musicais que vai do erudito ao popular, com obras de Villa-Lobos, valsas do começo do século passado, sambas escondidos, músicas líricas de Tom Jobim e Chico Buarque. O show trará a participação do pianista e maestro Nelson Ayres e do flautista e saxofonista Teco Cardoso. Abaixo, um aperitivo do que irá encontrar. Uma delícia!



Mônica Salmaso

SESC Vila Mariana

Dia(s) 16/12, 17/12, 18/12
Sexta e sábado, às 21h e domingo, às 18h.




14 de dezembro de 2011

Bill Sargent

Ele é um fotografo americano, chama-se Bill Sargent e se formou em Rochester Institute of Technology, onde se especializou em fotografia estudando técnicas de cinema, sensitometria, iluminação e processo de câmara escura. Podemos dizer que o denominador comum para as imagens favoritas de Sargent foi a luz. Abaixo, algumas de suas pérolas. Em Ruby's Lounge Cat, ele consegue capturar o momento exato do olhar felino para a câmera. Mas, mais do que isso, as cores de frente e fundo parecem ser pensadas para a situação em questão.


 

Na obra abaixo entitulada Motel, a perspectiva do olhar, especificamente nas cores, são tão divertidas e alegres que até me lembra um pouco a minha amada terra Bahia.


E, ainda, em sua diversidade de temas e assuntos através de seus perfeitos clicks digitais, Crawfish, em preto e branco. Uma arte de perspectiva e movimento!



12 de dezembro de 2011

Nº 27

O curta metragem entitulado Nº 27 é bem feito, contudo, algumas cenas longas e sem necessidade traz uma morosidade à película. Na cena em que há um longo silêncio, é lindo, pois ele é gritante, chega a ser ensurdecedor. A trama fala de provas, do bullying e da dor de barriga. E do lugar no colégio onde todo covarde faz força...

 



Prêmios
10 Melhores Curtas Brasileiros do Público no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2009
Prêmio ABD no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2009
Prêmio Espaço Unibanco no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2009
Melhor Som no Janela Internacional de Cinema do Recife 2009

Festivais
Cine PE 2009
Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro 2009
Festival de Brasília 2008
Festival de Cinema Luso-brasileiro de Santa Maria da Feira 2009
IN THE PALACE International Short Film Festival 2009
Mostra de Cinema de Tiradentes 2009
Mostra do Filme Livre 2009
Festival de Cinema de Paraty 2009
Mostra de Cinema de Ouro Preto 2009
Nictheroy Cine Clube 2009

9 de dezembro de 2011

Stewart Copeland

Olha que delicia este trabalho do ex-baterista do The Police, Stewart Copeland, numa performance do famoso som Menamenamò, um dos ícones do Pizzica/Taranta Music. Eu adoro! É diferente, alto astral e diferente de tudo o que ele já fez. Além disso, tem sonoridade, um quê de rock'n'roll nas entrelinhas e dá vontade de você sair dançando, mesmo que não entenda patavinas do que se canta. Um perfeito desvairamento de multidões!

8 de dezembro de 2011

Die Verwandlung von Kafka

A animação alemã Die Verwandlung von Kafka foi feita através do sistema de criação e produção MS Paint e Windows Movie Maker. Você pode notar perfeitamente a adaptação baseada no livro de Kafka: Die Verwandlung (The Metamorphosis). Atente-se para a trilha sonora, perfeita para a película.

 

7 de dezembro de 2011

Muita Calma Nessa Hora

Com muito boa vontade conseguimos achar algo interessante na comédia brasileira Muita Calma Nessa Hora (2010). Tá repleto de personagens estereotipados, aliás, muitos personagens para uma trama só, diria. O que torna o filme sem foco. Particularmente, me dá a sensação de cabide de emprego para comediante e humoristas. Um elenco grande sem nenhuma necessidade e tornando a trama principal do filme cansativa. A história é também óbvia. Não traz nenhuma novidade a não ser o fato da tarada de plantão ser a mulher e não o homem como protagonista. Mas convenhamos, isso não é forte o suficiente para se filmar uma película, mesmo que descompromissada, hein?! Na trama, Tita (Andréia Horta), Mari (Gianni Albertoni) e Aninha (Fernanda Souza) são amigas que enfrentam momentos de decisão em suas vidas. Decididas a relaxar, elas partem para curtir um fim de semana em Búzios. No caminho encontram com Estrella (Débora Lamm), uma hippie a quem dão carona e que está atrás de seu pai desaparecido. Juntas, elas passam por momentos de grande diversão. Veja o trailer!


6 de dezembro de 2011

A Mansão Hollow

Faça um teste com você mesmo: pegue um livro que tenha lido há mais de 15 anos e certifique-se de que pensa o mesmo sobre ele quando o estreiou. Então, fiz o teste comigo mesma. Peguei o livro de Agatha Christie, A Mansão Hollow ou originalmente The Hollow, publicado em 1946, e reli. Obviamente minha primeira impressão nada tem a ver com esta minha releitura do texto. Por "n" motivos, mas valeu pela brincadeira que foi de um auto conhecimento espantoso. Hoje, vi Agatha com olhos mais repetitivos do que antes, principalmente quando brinca com o recurso “pista-recompensa”. Não sei se o vício do cinema torna a minha ansiedade mais imediatista do que propriamente já é, mas achei que a história demora muito para chegar no seu centro nervoso, ou seja, é muita exposição e pouca ação. Vemos que o crime propriamente dito só acontece lá pela página 85 de 243 páginas. Contudo, ainda concordo que a autora tem uma excelente descrição de cenas, principalmente dos crimes e, claro, bons diálogos. Na trama, Poirot é convidado para almoçar na mansão Hollow em um fim-de-semana organizado pela anfitriã, Lady Lucy Angkatell. Quando chega, ele encontra uma autêntica cena do crime, mas em um primeiro momento pensa que é uma representação para comemorar a sua presença. O jovem Dr. John Christow está deitado com a cabeça numa poça de sangue ao lado da piscina. Perto dele está a sua tímida mulher com uma arma na mão. Logo Poirot se dá conta que não é uma brincadeira e tudo indica que Gerda, mulher de John, descobriu que o seu marido a traía e, por ciúmes, decidiu acabar com a vida dele. A história se complica. A arma na mão de Gerda não é aquela que matou John. Morrendo, John pronunciou o nome de Henrietta, sua amante. John tinha desprezado as propostas da sua ex-namorada Veronica Cray, que prometeu vingar-se. Lady Angkatell tinha uma arma em um cestinho de ovos em suas mãos, e Edward Angkatell era apaixonado por Henrietta. E ainda tem uma série de personagens que parecem estar encobrindo o caso, como a doce e vivaz Midge, o misterioso mordomo Gudgeon, além de Henry Angkatell, um homem de idade avançada e tranquilo. Mas Poirot, mais uma vez, não se deixou enganar por cenas e representações, e, desvendou outro mistério. Para quem gosta do estilo policial, crimes e suspense poderá se surpreender com a leitura de uma famosa romancista policial britânica que tem 83 livros policiais publicados, 19 peças e seis romances escritos sob o pseudonimo de Mary Westmacott. É bom lembrar que Agatha Christie foi pioneira ao fazer com que os desfechos de seus livros fossem extremamente impressionantes e inesperados, sendo praticamente impossível ao leitor descobrir quem é o assassino. Falecida em 1976 na condição de escritora mais traduzida do mundo inteiro, depois de William Shakespeare.

5 de dezembro de 2011

Le Nom des Gens

A comédia francesa Le Nom des Gens ou Os Nomes do Amor (2010) tem personagens bem construidos que conquista do inicio ao fim. O humor inteligente e os excelentes diálogos completam a trama bem costurada. Aborda temas sérios como holocausto e abuso sexual infantil, mas faz de forma, acredite, simpática e respeitosa. A direção foi bem feliz por tornar um filme dinâmico. Uma delicia de ver! Na história, Baya Benmahmoud (Sara Forestier) é uma jovem tão comprometida com seus ideais que não se importa nem um pouco de transar com seus opositores, no intuito de convertê-los à sua visão. Ela costuma ser bem sucedida em suas investidas, até o dia em que conhece Arthur Martin. Um filme que sai do lugar comun e por isso vale à pena ver.

2 de dezembro de 2011

Lu Alone

Ouvi estes dias Lu Alone. Na verdade, vamos aos fatos, ouvi com atenção. O que é bem diferente do que você simplesmente ouvir. Apesar de ser notório a estratégia de posicionamento comercial, ainda assim, temos duas gratas surpresas. A primeira delas é se deparar com uma voz gostosa e afinada, mas com muita demonstração de personalidade. O jeito meigo da moiçola também ajuda na conquista de todo o conjunto visual e sonoro, não temos como negar. A segunda surpresa é saber que ela já está gravando seu segundo CD. E por merecimento, pois, segundo consta, a cantora e compositora mineira tem no seu álbum de estreia a marca de ser o segundo mais vendido pelo Slap – selo de novos talentos da gravadora Som Livre. Três faixas do CD compõem trilhas sonoras das novelas Escrito nas estrelas (2010), Ti-ti-ti (2010) e Malhação (2011). Entre elas, Not the right Day é o destaque. Então, nada mais justo que continuar a caminhada. E, por falar em caminhada, de quebra, ainda tem o lançamento do seu livro entitulado Lu Alone Até Aqui. Abaixo, duas performances da garota: De Repente Califórnia...



E a mais recente, Tudo Pra Mim. Entretenha-se!

1 de dezembro de 2011

The Chronicles of Narnia: The Voyage of the Dawn Treader

The Chronicles of Narnia: The Voyage of the Dawn Treader ou Crônica de Narnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada (2010) tem uma bela produção, bons efeitos audiovisuais e especiais. Em contraponto é banal e repleto de diálogos fracos. Como história para criança e pré-adolescente a película emociona apesar de ser uma aventura com fórmulas pré-determinadas. Na trama, Lúcia (Georgie Henley), Edmundo (Skandar Keynes) e Eustáquio (Will Poulter) retornam para Nárnia onde se encontram com príncipe Caspian (Ben Barnes), agora rei, e outros amigos de aventuras passadas. Para encontrar os Sete Fidalgos Desaparecidos de Telmar, ele começam uma nova aventura a bordo do navio Peregrino da Alvorada, onde irão encarar guerreiros, dragões, anões e tritões. Mais uma vez, os jovens colocarão sua coragem e convicções à prova, antes que consigam chegar no limite do mundo.