29 de fevereiro de 2012

Não Será em 2012



Para quem quer saber mais sobre a data-limite do velho mundo sob o ponto de vista espiritual, o livro Não Será em 2012 de Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, traz a visão do famoso médium Chico Xavier para o tema. Ele traduz a encruzilhada do destino coletivo e nos elucida dois caminhos a seguir: do amor e do ódio. Cada um com sua consequência, claro. O livro é curto e contém artigos publicados no jornal Folha Espírita revelando sobre esta data-limite. Uma boa pedida para quem acredita não só na espiritualidade, mas principalmente neste dead-line a que estamos, todos nós, passando à prova. Bastante elucidativo e instigativo!

28 de fevereiro de 2012

The Artist

A comédia romântica francesa The Artist ou O Artista (2012) é a prova de que cinema não é só diálogo e se sustenta mesmo se produzido em preto e branco. Com uma história sutil e simples, ele encanta critica e público. Filmado em preto e banco e (quase) mudo, o longa recebeu 10 indicações ao Oscar. E ganhou cinco estatuetas! Apesar de uma história comum e muitas vezes previsivel, os poucos diálogos lidos na tela fazem do roteiro uma obra bem elaborada. A trilha sonora é impecável. Na trama, na Hollywood de 1927, o astro do cinema mudo George Valentin (Jean Dujardin) começa a temer se a chegada do cinema falado fará com que ele perca espaço e acabe caindo no esquecimento. Enquanto isso, a bela Peppy Miller (Bérénice Bejo), jovem dançarina por quem ele se sente atraído, recebe uma oportunidade e tanto para traballhar no segmento. Será o fim de sua carreira e de uma paixão? Bem, não é à toa que The Artist também ganhou Globo de Ouro para Melhor Filme (Comédia/Musical), Melhor Ator (Comédia/Musical - Jean Dujardin) e Melhor Trilha Sonora, bem como Festival de Cannes para Melhor Ator (novamente Jean Dujardin), European Film Awards para Melhor Trilha Sonora e, por fim Sindicato dos Produtores - PGA - como Melhor Filme.

27 de fevereiro de 2012

Academy Awards 2012



Na 84ª edição da cerimônia da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood que contempla, ao todo, 24 categorias, teve as películas de O Artista e A Invenção de Hugo Cabret como os mais premiados da noite, sem muita surpresa, óbvio, dando empate. Mas, tendo como um grande blefe a premiação de Melhor Canção Original. Vamos ressaltar que O Artista ganhou os prêmios mais importantes da noite e, os prêmios técnicos foram para A Invenção de Hugo Cabret. Fazendo uma breve reflexão pergunto: em plena crise cinematográfica e com tantos meios multimídias que somos submetidos atualmente, porque os grandes vencedores da noite trataram de assuntos/ temas que resgataram o passado do cinema? Bem, elucubrações à parte... Nos próximos dias, comentarei alguns dos vencedores nos posts. A começar por O Artista, aguardem!
Voltando às categorias do Oscar, temos:
Melhor Filme
Uma bela homenagem ao cinema foi a premiação de O Artista com esta estatueta, e só assistindo para entender o porque. Ele simplesmente desbancou o mais indicado na categoria mais importante da premiação. Merecido!
Melhor Animação
Apesar da crítica e público caírem “matando” nesta película, concordo com a escolha da Academia para o prêmio de Rango como Melhor Animação. Dentre os indicados, não tenho dúvidas que ele estava vários passos à frente.

Melhor Diretor
Apesar dos concorrentes de peso, a ousadia do Michel Hazanavicius fez por onde merecer o prêmio de Melhor Diretor. Uma ousadia de fazer em pleno 2012 um filme quase mudo e em preto e branco em O Artista. Excelente!
Melhor Ator
Nesta categoria, eu tenho que confessar que, para mim, os papeis memoráveis foram os de Jean Dujardin, George Clooney e Brad Pitt. Mas apenas um levou: o francês Jean Dujardin em O Artista.

Melhor Atriz
Uma das categorias mais difíceis porque excelentes personagens foram construídos por veteranas e novatas. No pareo duro, estavam às assertivas interpretações de Glenn Close, Rooney Mara e Meryl Streep. E a estatueta foi para Meryl Streep em A Dama de Ferro que, digamos, é o que salva o filme, com toda certeza.
Melhor Ator Coadjuvante
Um excelente ator e, claro, reconhecidíssima e merecida à premiação para Christopher Plummer no filme Beginners.
Melhor Atriz Coadjuvante
Octavia Spencer de Histórias Cruzadas era a mais cotada para este Oscar. Também uma atuação merecida.
Melhor Roteiro Original
Apesar de gostar muito do roteiro de O Artista, foi perfeito a premiação da película para Meia-Noite em Paris. Como já tinha dito no post do filme, espero que Woody Allen viva por muitos anos para nos presentear com obras primas cada vez mais elaboradas e perfeitas. Preciso dizer mais?

Roteiro Adaptado
Apostei em 3 filmes: Os Descendentes, A Invenção de Hugo Cabret e O Homem que Mudou o Jogo. Tenho que confessar que se nenhum destes ganhasse uma injustiça seria feita. Então, Os Descendentes de Alexander Payne
foi um premio perfeito!
Melhor Trilha Sonora Original
Apesar do veterano de Oscar, John Williams, ter concorrido com duas trilhas sonoras As Aventura de Tintim, e, Cavalo de Guerra, sem sombra de dúvidas, a escolha pelo vencedor da noite foi perfeita. Assim, o vencedor foi
Ludovic Bource com a trilha de O Artista. Indubitavelmente uma trilha contagiante.
Melhor Canção Original
Não é porque sou brasileira, mas para quem entende um pouco de música sabe que a canção de Sergio Mendes e Carlinhos Brown é infinitamente melhor do que o vencedor da noite. Venceu a nostalgia da música sem novidade alguma com Man or Muppet, de
Os Muppets, música e letra de Bret McKenzie. Lamentável!

Melhor Maquiagem
Nenhuma surpresa para A Dama de Ferro. De fato, o trabalho chegou muito próximo a realidade. O filme termina com duas estatuetas. Tá bom demais!
Melhor Direção de Arte
A Invenção de Hugo Cabret foi bem merecida. Se não ganhasse Melhor Direção de Arte, iria achar estranho.
Melhor Fotografia
Já era esperado e, claro foi um dos mais cotados para o prêmio de fotografia, assim, venceu
Robert Richardson com A Invenção de Hugo Cabret. Nenhuma surpresa!

Melhor Figurino
O Artista foi o contemplado pela pesquisa bem feita. É lógico que A Invenção de Hugo Cabret teve o mesmo capricho, mas acho que foi merecido.
Melhor Documentário de Longa-Metragem
O Oscar foi para Undefeated! Apesar de muitos cinéfilos torcerem por Pina.
Melhor Documentário de Curta-Metragem
Pelas imagens chocantes do documentário americano-paquistanês dá para perceber a escolha de Saving Face para o Oscar de Melhor Documentário de Curta-Metragem.
Melhor Curta-Metragem de Animação
The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore é uma homenagem para pessoas apaixonadas pela literatura e pelos livros. Merecido!
Melhor Curta-Metragem
Esta foi à terceira indicação do diretor que, somente agora venceu com o curta The Shore.
Melhor Edição de Som
Tecnicamente perfeito, o Oscar de Edição de som foi para A Invenção de Hugo Cabret.
Melhor Mixagem de Som
Também dentre todos os concorrentes, o mais perfeito em mixagem de som foi para A Invenção de Hugo Cabret.

Melhores Efeitos Visuais
A Invenção de Hugo Cabret ganhou e, tecnicamente, podemos dizer que está muito bem feita.
Melhor Edição
Os Homens que não Amavam as Mulheres foi o Oscar para Melhor Edição. Um filmaço, diria!
Melhor Filme em Língua Estrangeira
A película A Separação do Irã foi à vencedora da noite. Estava bastante cotada.

24 de fevereiro de 2012

The Descendants

No americano The Descendants ou Os Descendentes (2012) a essência está em como o personagem principal se recupera de um baque que a vida lhe dá, e não como ele caí. Ele traz a fragilidade humana de forma bastante acertiva num drama sensível e coerente. O personagem de Clooney é frágil e isso é notório na bela interpretação do ator. Também não podemos deixar de notar a boa interpretação da jovem Shailene Woodley. A construção dos personagens e a história em si é maravilhosamente trabalhada em todos os aspectos. Na trama que acontece no Havaí, há 23 dias a vida de Matt King (George Clooney) mudou completamente. Foi nesta data que sua esposa Elizabeth (Patricia Hastie) sofreu um sério acidente de barco e entrou em coma. Desde então cabe a Matt cuidar das filhas Scottie (Amara Miller) e Alexandra (Shailene Woodley), que estuda e vive em outra ilha do arquipélago. Quando é informado pelos médicos que sua esposa irá morrer em breve, Matt resolve trazer Alexandra de volta. Ele conta com a ajuda dela para contar a triste notícia aos amigos e familiares, de forma que eles possam se despedir de Elizabeth ainda em vida. Desbocada e de gênio difícil, Alexandra surpreende o pai ao contar que sua mãe o estava traindo. A notícia afeta profundamente Matt, que passa a querer saber quem era o amante de sua esposa e se ela o amava. A película já ganhou o Globo de Ouro 2012 como Melhor Filme e Melhor Ator para George Clooney. E, também tem 5 indicações para o Oscar 2012: Melhor Filme, Melhor Diretor (Alexander Payne), Melhor Ator (George Clooney), Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Edição. Um drama imperdível!

23 de fevereiro de 2012

Moneyball

Na corrida para o Oscar 2012, vale à pena conferir o longa-metragem Moneyball ou O Homem que Mudou o Jogo (2012). Ele tem um bom roteiro em que seu ponto forte são os excelentes diálogos. Apesar de ter como pano de fundo um assunto não muito rotineiro a nós brasileiros, a estrutura do roteiro é bem construída com seus inumeros conflitos crescentes e posso garantir ao espectador que ele será conquistado nos primeiros momentos do filme. Também é necessário ressaltar que a interpretação de Pitt tem lá uma certa autenticidade. E, não podemos deixar de notar a ótima direção de fotografia. Indicado a seis categorias no Oscar, a história fala de Billy Beane (Brad Pitt). Ele é o gerente do time de baseball Oakland Athletics. Com pouco dinheiro em caixa, ele desenvolveu um sofisticado programa de estatísticas para o clube, que fez com que ficasse entre as principais equipes do esporte nos anos 80.

17 de fevereiro de 2012

Fita Amarela

No curta-metragem Fita Amarela, o diretor perde tempo com cenas sem muita ação no começo, ou seja, o tema e assunto principais demoram a chegar no coração do espectador. Também há uma repetição desnecessária de elementos que têm o mesmo significado, deixam o roteiro frágil e pobre. Contudo, temos uma boa interpretação de Lê Gatass, realmente ela convence (e muito!) no papel. E, claro, não podemos deixar de notar o belíssimo trabalho da equipe de sonorização. Na proposta da história, uma senhora passa seus dias fechada na parte de cima de sua casa. Há quanto tempo ela está lá? Por quais motivos? Um trauma? Loucura? Talvez a lembrança de um carnaval.

Aproveitando o ensejo do feriado, desejo a todos um excelente carnaval e notifico-os que Má Influência de Sofia retomará suas postagens na próxima quinta-feira, dia 23 de fevereiro.

16 de fevereiro de 2012

Casa da Mãe Joana

A película Casa da Mãe Joana (2008) tem situações engraçadas com algumas cenas que começam bem, mas perdem o sentido no meio do caminho. A estrutura do filme é morna e flat. Deixa a desejar. Na trama, Juca (José Wilker), PR (Paulo Betti), Montanha (Antônio Pedro) e Vavá (Pedro Cardoso) são amigos que, vagabundos por ideologia e farristas por natureza, moram juntos em um apartamento. Um dia eles decidem aplicar um golpe em uma joalheria, sendo bem-sucedidos. Só que Vavá foge com o dinheiro e com Laura (Malu Mader), a esposa do joalheiro (Cláudio Marzo). Perseguidos e sem dinheiro, resta a Juca, PR e Montanha fazer o que mais detestam para sobreviver: trabalhar.

15 de fevereiro de 2012

Une Fille Comme Les Autres

O dinâmico curta-metragem Une Fille Comme Les Autres ou Uma Menina como Qualquer Outra traduz a adolescência de qualquer parte do mundo. Simples: a heroína do curta é bonita e inteligente, como numa revista.

14 de fevereiro de 2012

A Felicidade é Fácil


No livro A Felicidade é Fácil, de Edney Silvestre doces palavras nos traz o requinte da crueldade e verdade da essencia humana. A política e o lixo humano é retratado através de pensamentos mais secretos dos seus personagens, muitas vezes, construídos a partir de um fundo histórico. É claro que reconhecemos cada um deles seja na subjetividade ou na objetividade do texto. O suspense caminha até um desenlace surpreendente. Com elementos típicos da narrativa policial, o autor cria um romance político, gênero difícil e quase inexplorado no Brasil. Na trama se encontram histórias de Olavo e Ernesto, publicitários envolvidos com a alta corrupção do governo federal; Mara, uma ex-acompanhante de executivos; Irene e o marido, além do filho, empregados domésticos; Major, motorista particular, e sua filha, Bárbara; e os membros de uma quadrilha internacional de sequestradores. Todas as verdades de cada uma destas histórias são narradas a partir do sequestro de uma criança. Um livro magnífico e muito bem escrito! É bom lembrar que o jornalista venceu o Prêmio Jabuti de Melhor Romance 2010 e o Prêmio São Paulo de Literatura Categoria Estreante com seu primeiro romance: Se eu fechar os olhos agora.

13 de fevereiro de 2012

Entropy

A animação Entropy tem um design maravilhoso que harmoniza com a história e personagem. De um simbologismo único, o curta é perfeito em conceito e trama. Vale à pena conferir!

10 de fevereiro de 2012

Forever Young

O musical Forever Young trabalha com temas universais como velhice e jovialidade, realidade e sonhos. Apesar de bem feito, o design em si não é muito atraente, mas a história é bem construida, convence enquanto proposta e tema.

9 de fevereiro de 2012

Rendition

A ficção Rendition ou O Suspeito (2007) tem uma trama bem amarrada e apesar de ser um filme mediano, os conflitos que se integram, mas que se auto-solucionam na busca da verdade por uma mãe que quer salvar o filho. Uma história boa e bem embasada. Nela, Anwar El-Ibrahimi (Omar Metwally) está retornando aos Estados Unidos, após participar de uma conferência na África do Sul. Entretanto antes de desembarcar, mas já em solo americano, ele é retido por autoridades do governo. Isabella (Reese Whiterspoon), sua esposa, fica à sua espera no aeroporto, em vão. Anwar simplesmente desaparece, sem que Isabella ou qualquer outra pessoa saiba o que aconteceu com ele. Na verdade Anwar foi retido a mando de Corrine Whitman (Meryl Streep), que investiga a morte de cidadãos americanos em um atentado terrorista e desconfia que ele tenha algum envolvimento com um grupo perigoso no Egito, seu país-natal. Anwar é levado para fora dos Estados Unidos, onde passa a ser torturado com o objetivo de revelar as informações que sabe. Paralelamente Isabella busca a ajuda de um antigo amigo de escola, Alan Smith (Peter Sarsgaard), que agora trabalha como assessor de um senador (Alan Arkin).

8 de fevereiro de 2012

In The Rough

No curta In The Rough, o personagem Caveman tem obstáculos e conflitos pertinentes ao mesmo, mas, mais do que isso, tem humor na medida certa. Prova de que diamante e mulheres são sempre temas universais. Divirta-se!

7 de fevereiro de 2012

Nosso Lar - O Livro



Reli o livro Nosso Lar - A Vida no Mundo Espiritual para, claro, também analisar (mais uma vez e com outros olhos) a adaptação feita pelo filme. Enquanto livro, me deparei pensando ter que relê-lo novamente, tem momentos que instiga a curiosidade mais do que o normal. Enquanto adaptação, conclui que, de fato, ficou bem feito. No primeiro livro de sua lavra, André Luiz apresenta a colônia espiritual numa narrativa clara, vibrante que transmite a vida naquele mundo. Revela-se um mundo palpitante e cheio de vida. E permite ao leitor encarar a morte como apenas um recomeço. A obra foi psicografada por Chico Xavier pelo espírito de André Luiz.

6 de fevereiro de 2012

Palácio do Fim

A realidade descrita na peça Palácio do Fim é dura. Coisa pra gente grande! O maravilhoso e contundente texto da canadense Judith Thompsom choca porque traz à tona histórias veridicas com questões profundas do nosso século. A câmara de tortura do ditador Saddam Hussein (1937-2006), no antigo Palácio Real, em Bagdá é que intitula a peça. O espetáculo mete o dedo na ferida dos conflitos bélicos entre o Iraque e os Estados Unidos nas últimas duas décadas. Talvez seja por isso, por profunda autoanálise, que os americanos não aplaudiam a peça. Não porque não sejam educados, mas porquê refletiam o quão responsáveis era a sociedade deles por tudo aquilo. Um choque que faz qualquer alienado repensar, ou no mínimo, se incomodar na cadeira. Camila Morgado, Antonio Petrin e Vera Holtz são os atores que interpretam com competencia. José Wilker é o diretor, uma direção impecável, diria. E Maneco Quinderé é o iluminador, um detalhe à parte que faz a diferença. A trama trata-se de monólogos de três pessoas que além das suas opostas visões sobre o assunto, tiveram elas modificadas pelo contexto em que se encontram. A primeira é a oficial americana Lynndie England que submeteu seus prisioneiros a perversas humilhações. O segundo personagem, trata-se do cientista inglês David Kelly que mentiu ao dizer que não havia armas de destruição em massa no Iraque. E, por fim, a terceira personagem é a ativista comunista Nehrjas Al Saffarh que foi morta durante um bombardeio na Guerra do Golfo e teve seu filho torturado e morto. Histórias tocantes que pode leva o público às lágrimas. Uma peça imperdível, com toda certeza, que fica em cartaz até o dia 11 de março no Teatro Anchieta, no Sesc Consolação.

3 de fevereiro de 2012

Roma - A Vida e os Imperadores


O império romano foi o maior e mais duradouro da antiguidade, pelo menos é o que dizem os especialistas. A partir disso, a exposição Roma - A Vida e os Imperadores aportou no MASP trazendo joias, mosaicos, afrescos, esculturas, vestimentas e outros objetos deste período histórico. Eles sairam pela primeira vez da Itália e trata-se de três séculos do período tardio da República e primeiros séculos do Império Romano, de Júlio César (49 a.C. - 44 a.C.) e Augustus (27 a.C - 14 a.C) até Septímio Severo e seu filho Caracala, que reinaram entre 193 e 217. São 370 obras originais com cerca de 60 joias. Os pontos fracos é a falta de sinalização do museu, uma lástima para uma intituição reconhecida internacionalmente, e as placas de sinalização das peças em exposição que além de minúsculas quando tem conteúdo, é fraco, ou seja, se você não é um conhecedor deste império, pode ser que em muitos momentos fique perdido na história. Outra dica para os que amam este tipo de exposição é não ir aos finais de semana, pois fica lotado e não dá para você se encantar por completo. A exposição fica até o dia 22 de abril deste ano.

2 de fevereiro de 2012

Deja Vu

Deja Vu ou Déjà Vu (2006) é uma aventura com boa idéia da conceituação ao tema. Tem também diálogos provocativos e engrandecedor. O roteiro que começou a ser escrito por Bill Marsilli em 1997, tem conhecimento de causa de como o assunto é desenvolvido: passado e futuro. É recheado por tensão e suspense, ou seja, ingredientes perfeitos para uma ação. Não é óbvio e tem uma motivação e conflito claros do personagem principal. É um filme que permea entre o mediano e o bom, apesar de tantas qualidades. Na trama, um final satisfatório ao grande público, mas que não se explica entre a teoria do passado e futuro. Doug Carlin (Denzel Washington) trabalha para a Agência do Tabaco, Álcool e Armas de Fogo. Chamado para recuperar provas após a explosão de uma bomba em uma balsa localizada em Nova Orleans, Carlin descobre que aquilo que a maioria das pessoas acredita estar apenas em sua mente é bem mais poderoso do que se imagina. Ele descobre então um meio de viajar no tempo, o que possibilita que evite que a explosão ocorra.

 

1 de fevereiro de 2012

Roadside Romeo

A animação indiana Roadside Romeo - O Vira-Lata Atrapalhado estreou no Brasil exclusivamente na rede Cinemark. O filme é escrito e dirigido pelo autor Jugal Hansraj que tem a marca da produção da parceria da Yash Raj Films, da Índia, com a Walt Disney Pictures. Uma temática bem universal com um toque local, nada de excepcional, mas bem produzido.