31 de janeiro de 2014

La Prima Notte di Quiete

Ainda de Zurlini, La Prima Notte di Quiete ou A Primeira Noite de Tranquilidade (1972) tem uma boa construção de personagens e direção. O diretor trabalha muito bem a paisagem da alma como se desnudasse o ser humano por completo. Conflitos marcantes e a música mais uma vez como personagem dialogando com o silêncio, bem característico do diretor. Além do que um colírio para os olhos a participação do inesquecível Alain Delon. Na trama, um professor com casamento em crise se apaixona por uma de suas alunas, linda, misteriosa e comprometida. Ambos começam a se encontrar fora do horário de aula e iniciam um relacionamento fadado à tragédia. Um clássico para se ver e rever.

30 de janeiro de 2014

Stardust

Stardust ou Stardust - O Mistério da Estrela (2007) tem uma boa construção de personagens e trama em si. Objetivos claros com subtramas bem alicerçadas dentro de todo o contexto. A música é um forte elemento da película. Uma superprodução, diria. Na história, o  jovem Tristan (Charlie Cox) tenta conquistar o amor da bela e fria Victoria (Sienna Miller) indo em busca de uma estrela cadente. A jornada o leva a uma terra esquecida e misteriosa, além dos muros da cidade. Porém Tristan não é o único atrás da estrela cadente. Os quatro filhos do rei de Stormhold (Peter O'Toole) e os espíritos de seus três filhos já falecidos também estão atrás dela, assim como a feiticeira Lamia (Michelle Pfeiffer), que deseja usá-la para recuperar a juventude. Para enfrentar todos estes concorrentes Tristan precisará ganhar o amor da estrela, que se transformou em uma garota chamada Yvaine (Claire Danes). Como curiosidade, a película foi baseado no livro ilustrado de Neil Gaiman, mesmo autor do cultuado Sandman.

29 de janeiro de 2014

Viva Favela


Para os amantes de boas histórias, a Editora Ideia & Letras acaba de lançar o livro Viva Favela!, de Joaquim Melo. Inicialmente publicado na França, agora é que a história chega as prateleiras brasileiras. A trama é repleta de uma história de vida, antes de tudo pessoal, no que se refere ao ponto de vista de amor ao próximo e, comunitária sob o ponto de vista das ciências sociais. Um livro de superação constante e de muitas emoções à flor da pele. Na narrativa, o Conjunto Palmeiras era, inicialmente, apenas uma favela, um aglomerado de periferia a vinte quilômetros da cidade turística de Fortaleza, no nordeste do Brasil. Hoje, é um verdadeiro bairro. Os moradores lutaram desde os anos 1970 por condições de vida melhores, enfrentando sucessivamente a ditadura, a administração e as catástrofes climáticas. Joaquim Melo, antigo seminarista e pilar dessa aventura, dá testemunho com emoção de seu envolvimento nesse combate coletivo contra a pobreza. Depois de numerosas batalhas para ligar o bairro aos serviços da cidade, ele nos explica como, indo contra a opinião do Banco Central do Brasil, criou uma moeda própria para a favela e reativou o comércio local, especialmente graças ao microcrédito. Desde então, cento e dois bancos comunitários surgiram seguindo esse modelo do Conjunto Palmeiras: o Banco Palmas. Atualmente, os moradores geram uma carteira de crédito de mais de três milhões de reais! Na hora em que o mundo busca modelos contra a crise e alternativas para combater a pobreza, Joaquim Melo transmite-nos uma mensagem de esperança e revela a motivação de seu comprometimento com os moradores de Palmeiras. Um testemunho rico e universal a ser levado a todos. Um livro contagiante com um personagem realmente apaixonante. Viva Favela! vale à pena ler cada palavra, frase e entrelinhas. Fiquem atentos, depois do livro, muitas novidades, pois Joaquim é um personagem de vida marcante e um bom exemplo a seguir. Mas não conto agora, fiquem com as pulgas atrás da orelha e boa leitura!

28 de janeiro de 2014

Si Vis Bellum

Na animação Si Vis Bellum temos um país bicolor e suas guerras tribais, mas mesmo sob intervenção divina, parece que o destino é único. Bem feito em termos de animação, mas a história em si é mediana, deixa a desejar.

27 de janeiro de 2014

Benjamin Rollins Caldwell

Pura arte do artista norte-americano Benjamin Rollins Caldwell que criou uma coleção de móveis feitos com peças de computadores que estragaram. Além de esteticamente impactante, tem uma sinergia incrível esse tipo de iniciativa junto ao meio ambiente. Aprovado! Com suas obras sendo destaques nas principais publicações do meio, Caldwell gasta inúmeras horas vasculhando brechós, lojas de antiguidades, armazéns abandonados para sua inspiração. É o lixo virando luxo como a arte do futuro.

24 de janeiro de 2014

Technological Threat

Em Technological Threat (1988) a intenção de abordagem do tema, proposta e ideia são boas. Mas a história em si, torna-se enfadonha e pior, perdida. O final é óbvio demais. Na trama, a linha de produção humana sendo substituída pela máquina e tecnologia. No ano de criação fazia-se todo o sentido tal visão e crítica ao mesmo.

23 de janeiro de 2014

Profumo di Donna

O italiano Profumo di Donna ou Perfume de Mulher (1974), o protagonista é bem construídos, mas a trama em si não é tão envolvente quanto o remake. Na história, um jovem recruta é obrigado a acompanhar um capitão, cego e irascível, em viagem de Turim a Nápoles. O capitão, porém, que não deseja piedade nem tolera discordância, passa a criticar o comportamento do recruta. O roteiro foi o mesmo usado por Martin Brest para a versão norte-americana (1992), porém com final diferente e bem convencional.

22 de janeiro de 2014

Feirinha Gambiarra


Para quem está em Aracajú, vale à pena dá uma passada na Ferinha da Gambiarra. De maneira bastante original e uma proposta de reunir arte, moda, música e teatro, a feirinha serve como vitrine para produtos e criações sergipanas. Com um público cativo, vasto e bonito, ela agora parece que se fixou de vez no cenário cultural da região. Está aí a dica para garimpar bons produtos e se divertir!

21 de janeiro de 2014

O Quatrilho

O brasileiríssimo O Quatrilho (1995) tem bons diálogos e uma boa produção. A trama tem um bom ritmo em sua história, que aliás é bonita e ao mesmo tempo contemporânea. Há uma confusão inicial no que se refere a definição do protagonista da trama, mas o arco dos personagens são bem definidos. A história acontece no Rio Grande do Sul, 1910. Em uma comunidade rural composta por imigrantes italianos, dois casais muito amigos se unem para poder sobreviver e decidem morar na mesma casa. Mas o tempo faz com que a esposa (Patricia Pillar) de um (Alexandre Paternost) se interesse pelo marido (Bruno Campos) da outra (Glória Pires), sendo correspondida. Após algum tempo, os dois amantes decidem fugir e recomeçar outra vida, deixando para trás seus parceiros, que viverão uma experiência dramática e constrangedora, mas nem por isto desprovida de romance.

20 de janeiro de 2014

Fitzcarraldo

A película alemã Fitzcarraldo (1982) tem uma linda fotografia, mas uma direção morosa que, por vezes, chega a ser enfadonha. Uma história de confronto entra a natureza e a cultura. Baseado em história real do século XIX. Na trama temos Brian Sweeney Fitzgerald, mais conhecido como Fitzcarraldo (Klaus Kinski), é um homem extremamente determinado que possui a louca ideia de construir uma casa de ópera no meio da floresta amazônica.