21 de março de 2016

Noah


Os efeitos especiais e fantasia em demasia podem até tirar a verossimilidade da história da película Noah ou Noé (2014) , contudo nos força a quebrar paradigmas e ver as outras possibilidades que a trama pode ser recriada ou recontada. A caracterização de Anthony Hopkins está perfeita. O dilema interno do personagem Noé é bem desenhado na narrativa e emociona. A película é bem dirigida. Na narrativa, Noé (Russell Crowe) vive com a esposa Naameh (Jennifer Connelly) e os filhos Sem (Douglas Booth), Cam (Logan Lerman) e Jafé (Leo McHugh Carroll) em uma terra desolada, onde os homens perseguem e matam uns aos outros. Um dia, Noé recebe uma mensagem do Criador de que deve encontrar Matusalém (Anthony Hopkins). Durante o percurso ele acaba salvando a vida da jovem Ila (Emma Watson), que tem um ferimento grave na barriga. Ao encontrar Matusalém, Noé descobre que ele tem a tarefa de construir uma imensa arca, que abrigará os animais durante um dilúvio que acabará com a vida na Terra, de forma a que a visão do Criador possa ser, enfim, resgatada. De acordo com Emma Watson, o filme tem um cenário ambíguo: "Pode se passar mil anos no futuro ou mil anos no passado... Não é possível enquadrá-lo muito bem". Uma lástima, países como a Indonésia, Malásia, Egito e Emirados Árabes Unidos não aceitarem a produção de Darren Aronofsky, pois como são países muçulmanos, o filme foi rejeitado por ferir as leis do Alcorão. A China também vetou o filme, por não ser receptiva a temáticas cristãs. Confira o trailer!