7 de junho de 2016

Homens são de Marte, mulheres são de Vênus


O best-seller Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus, de John Gray não empolga nem na escrita, nem no conteúdo. Realmente trata de um guia para melhorar a comunicação num relacionamento entre homem e mulher. Não espere nada além disso. Não instiga, não se aprofunda na temática proposta, apenas orienta num mesmismo que cansa. Uma proposta simples, clara e direta que pode frustrar muitos leitores com uma expectativa maior de um dos livros que ficou 44 semanas na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times. Coisa para americano ler. Em sua sinopse, Marcianos dão muita importância ao trabalho, à competência, às conquistas. Venusianas gostam de conversar para criar relações e compartilhar sentimentos. Marcianos são os homens, venusianas as mulheres, e essas diferenças são apenas algumas na verdadeira teia de divergências que fazem com que os dois sexos não se entendam. Ex-monge, casado, e fino observador dos relacionamentos humanos, John Gray transformou suas anotações num guia para que um homem entenda, por exemplo, que o desabafo é uma atitude tipicamente feminina. E a mulher perceba que se trancar a sete chaves com seus problemas é uma atitude masculina. Servindo de intérprete entre linguagens diversas, Gray não garante a volta ao Paraíso. Mas aponta o caminho. Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus é um guia que aposta realmente no final feliz.