27 de janeiro de 2017

Voltaremos em breve!


Estamos em manutenção. Voltaremos em breve!

Tamara


O curta-metragem em animação Tamara é delicado em suas imagens, assertivo em seus movimentos e trilha sonora, e realmente encantador enquanto história. Na narrativa, um sonho infantil consegue superar todas as circunstâncias. Lindo de se ver!

26 de janeiro de 2017

Selton Music


Já de cara o visual dos moçoilos conquista. Quando você começa a ouvir a banda Selton, daí você se apaixona de vez. Já vê uma sonoridade bem particular e também contemporânea. Como se cada nota além de pensada, fosse única. É inventiva, tem um ritmo gostoso e porque não dizer dançante. Sem falar que o videoclipe tem humor e diverte em suas imagens bem preparadas. Mais que aprovado! Assista o "Voglia di Infinito" e se apaixone.

25 de janeiro de 2017

Visões de um poema sujo



Hoje acontece a abertura da exposição e do lançamento do livro "Visões de um poema Sujo", às 11h, no Museu Afro Brasil, no Parque do Ibirapuera - SP. A mostra revisita a obra de Ferreira Gullar - falecido no último dia 04 de dezembro - através de imagens do fotógrafo Marcio Vasconcelos em livro e exposição de mesmo nome e curadoria de Diógenes Moura. A programação cultural também inclui a inauguração da mostra “Movimento Constante – esculturas de Paulo Otavio”Atual, mesmo quatro décadas depois, o Poema Sujo escrito por Ferreira Gullar durante exílio na Argentina, foi recentemente reeditado e agora é também revisitado em forma inédita: a fotografia. De São Luis, como o escritor, o fotógrafo Márcio Vasconcelos se debruçou durante meses sobre a obra com o objetivo de reinventar, pela fotografia, os locais, pessoas e sensações descritas num momento tão importante da história do país. “Crio sensações visuais como se estivesse no lugar dele. Como seria essa São Luís? Quais os tons, nuances? ”, explica Márcio. O projeto, já premiado em 2014 com o Marc Ferrez de Fotografia, ganhou novas imagens, textos de Diógenes Moura e Celso Borges. A publicação, pela editora Vento Leste, Visões de um Poema Sujo, tem 95 imagens coloridas.


24 de janeiro de 2017

Brechas Urbanas


No próximo dia 26 de janeiro, às 19 horas, acontecerá no Auditório Ibirapuera o evento Brechas Urbanas. Nele, será discutido o papel da arte diante dos conflitos sociais presentes nas grandes cidades contemporâneas. Brechas Urbanas é uma série de encontros que aborda essa questão e celebra o 463º aniversário da capital paulista. O evento conta com a participação da escritora Ana Maria Gonçalves, do psicanalista Christian Dunker e do cineasta Kleber Mendonça Filho. A mediadora será a jornalista Natália Garcia. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos na bilheteria do Auditório, uma hora e meia antes da apresentação. Terá o limite de dois ingressos por pessoa e será sujeito à lotação da casa. 

23 de janeiro de 2017

Os sons de Salvador


O livro Os sons de Salvador, de Luiz Bras tem uma intenção de conteúdo boa, mas peca pela sua execução pouco atraente e convincente. A historia do livro não empolga. Com demasiado didatismo, mais joga informações enfadonhas da historia  da cidade do que seduz o leitor pela sua literatura. A ilustração nos traz e propõe uma linguagem visual diferente. Na narrativa, as irmãs Cris e Carol moram na capital baiana e acabaram de conhecer seu novo vizinho: Caê, um músico pesquisador dos ritmos de Salvador. Entre conversas e batucadas, ele conta às meninas fatos passados na história dessa importante cidade brasileira.

20 de janeiro de 2017

Jaime Prades



Com traços perfeitos e rapidamente identificados, o artista autodidata, Jaime Prades produziu uma obra vasta. Nos anos 80 integrou o coletivo TUPINÃODÁ, grupo que é hoje referência histórica de ações artísticas contemporâneas nos espaços públicos urbanos. Dentre as obras, encontramos pinturas, esculturas, desenhos, objetos e instalações. Seu traço é marcante, há uma grande variedade de suportes e linguagens. Suas obra é um eterno experimento!



Prades aborda temas como a desumanização; a ancestralidade, a alegria, o sagrado e a loucura materialista. Ele presenteia o público com uma experiência profunda de percepção de outras camadas de consciência. Vale sempre à pena ver suas exposições.

19 de janeiro de 2017

The Incredible Hulk


Com estrutura de uma história clássica, a película The Incredible Hulk ou O incrível Hulk (2008) usa e abusa de bons efeitos especiais. O dilema entre pai e filha não tem maiores rastros de emoção. Mas para aqueles que amam ação, a obra é de tirar o folego, principalmente nos grandes embates. Cumpre o objetivo do gênero proposto. A volta do Hulk após suposta cura tem um frágil argumento, mas relevemos, apenas detalhes. Na narrativa, vivendo escondido e longe de Betty Ross (Liv Tyler), a mulher que ama, o cientista Bruce Banner (Edward Norton) busca um meio de retirar a radiação gama que está em seu sangue. Ao mesmo tempo ele precisa fugir da perseguição do general Ross (William Hurt), seu grande inimigo, e da máquina militar que tenta capturá-lo, na intenção de explorar o poder que faz com que Banner se transforme no Hulk. Como curiosidade: o Hulk visto em cena foi criado através de maquiagem, bonecos animatrônicos e efeitos especiais em CGI, tendo por base o ator Edward Norton. A boa notícia é que a produção foi sustentável. Eles seguiram as regras do Toronto's Green-Screen que prega o corte da emissão de gás carbônico na atmosfera. Assista o trailer!



18 de janeiro de 2017

Oficina cênica com Kleber Montanheiro

Foto: Bob Sousa

Até o dia 31 de janeiro, estão abertas as inscrições (grátis) para Iluminar - oficina criativa de cenografia, figurino e iluminação cênica com o diretor Kleber Montanheiro, promovida pelo Teatro do Incêndio. Para se inscrever, basta enviar carta de interesse, breve currículo e contatos para o e-mail produção.teatrodoincendio@hotmail.comA oficina será realizada no período de 7 de fevereiro a 30 de maio, sempre às terças-feiras, às 19h. Os selecionados participam de aulas teóricas e práticas, além de uma vivência mensal no processo de criação do primeiro espetáculo do projeto A Gente Submersa da Companhia Teatro do Incêndio, que tem estreia prevista para o dia 13 de maio. A oficina oferece aos alunos a oportunidade de conhecer fundamentos de criação das três áreas abordadas, exercitando-se e debatendo conceitos ao longo dos encontros. Esta iniciativa integra as atividades de A Gente Submersa, projeto contemplado pela 29ª edição da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.


17 de janeiro de 2017

Três Homens Baixos


A comédia Três Homens Baixos, dirigida por Jonas Bloch, reestreia dia 21 de janeiro no Teatro Santo Agostinho, às 21 horas, em temporada popular. O elenco é formado por Walter Breda, Vicentini Gomez e Orlando Vieira. Escrita por Rodrigo Murat, a peça é uma comédia de costumes sobre as facetas do universo masculino, revelada a partir do ponto de vista dos personagens Ciro (professor universitário em caracterização hilária de Breda), Samuca (banqueiro de jogo do bicho interpretado por Vicentini) e Titi (publicitário gay “clichê” vivido por Orlando). Amigos de infância e estereótipos masculinos, eles se encontram periodicamente para colocar o papo em dia. Cada personagem vive seu próprio drama existencial. Um deles é casado, o outro é divorciado e também tem o infiel. Segredos guardados a sete chaves vêm à tona. Numa espécie de desabafo coletivo, as máscaras caem: um é homossexual; o outro, impotente; e o terceiro, que é o “corno” da história. Com a finalidade de divertir e fazer rir a plateia, por meio de inúmeros clichês do padrão masculino de comportamento, a peça coloca o espectador diante de um espelho de parque de diversão, que deforma a anatomia e a torna engraçada. Atores e diretor concordam que a função da comédia é fotografar a realidade com uma lente distorcida e esta é também a proposta de Três Homens Baixos. O espetáculo comemora 15 anos de história. Vale à pena conferir!

16 de janeiro de 2017

1808


Os fatos históricos, cenários políticos e geográficos da época, bem como os motivos que levou D. João VI a fugir pro Brasil além de esclarecedores, reportam o leitor a uma época distante de forma elucidada, precisa e com ritmo invejável de sua narrativa expositiva no livro 1808 - - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil, de Laurentino Gomes. Detalhes comportamentais de uma época, por vezes desconhecidos, tornam-se algozes do nosso riso ou da nossa revolta. Um livro único para quem gosta de detalhes de fatos históricos, narrados com primor e eficácia. Não foi à toa que o livro ganhou o Jabuti em duas  categorias: melhor livro-reportagem e de Livro do Ano de não ficção. O propósito da narrativa, resultado de dez anos de investigação jornalística, é resgatar e contar a história da corte lusitana no Brasil, a fim de devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. 1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil é o relato de um dos principais momentos históricos brasileiros. Vale muito à pena lê-lo!

13 de janeiro de 2017

Invisible


O curta-metragem em animação, Invisible, é cativante. Os obstáculos são crescentes e o objetivo do protagonista faz a audiência torcer por ele. O design é assertivo e as cores bem trabalhadas. Vale à pena conferir.

12 de janeiro de 2017

Verão de Poesia


Os amantes da poesia e da literatura podem aproveitar as férias para melhorar a escrita e descobrir novos aspectos da literatura com o Verão de Poesia na Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos. No mês de janeiro, o museu preparou uma série de oficinas e cursos gratuitos para todas as idades. A novidade é a oficina-sarau Fusões: poesia & música, que acontecerá às quintas-feiras, 12 e 26/1, 2 e 16/2, às 19h30, com Mariella Augusta e Flávio Vilar Fernandes. O objetivo da atividade é integrar a música e a literatura numa única realização artística, resgatando, para isso, a esquecida prática do improviso musical erudito. De 17 a 20/1, às 19h30, Lourenço Mutarelli realiza Breves Narrativas, oficina de escrita de ficção, dedicada à produção de contos breves a partir de leituras e exercícios de criação com o escritor. Nos dias 31/1 e 1 e 2/2, às 19h30, Rodrigo Bravo fala dos Percursos poéticos do haikai, mostrando os principais poetas dedicados a esse modelo de poesia breve, o panorama histórico e a evolução do gênero no Japão e no Brasil. Os interessados podem se inscrever para os cursos e oficinas na recepção da Casa das Rosas. Todas as atividades são gratuitas.

11 de janeiro de 2017

Alaídenegão



De cara o som é contemporâneo e inventivo. Tem balanço, ritmo e criatividade em demasia. O som é pra cima, também não é pra menos, a banda Alaídenegão nasceu do carnaval de 2008. Do brega ao rock, do samba ao carimbó e tantos outros ritmos regionais, eles misturam musicalidade e letras instigantes. A banda é de Manaus e nos apresenta um cenário musical bem alternativo. Um estudo de sons, vozes e pulsação. Eles lançaram o seu terceiro EP, Tecendo o Som. Que tal ouvi-los no videoclipe oficial intitulado A Rabeta? Maravilhoso!

10 de janeiro de 2017

EU por detrás de MIM


A Companhia de Danças de Diadema estreia o espetáculo EU por detrás de MIM no Sesc Santo Amaro, nos dias 27 e 28 de janeiro. Com direção e coreografia de Ana Bottosso, a montagem foi inspirada em obras do artista visual dinamarquês Olafur Eliasson e no conto O Espelho, de Guimarães Rosa. Transitando pelos meandros dos reflexos e das reflexões, Ana Bottosso imaginou um universo existente por detrás dos espelhos, um mundo além  deste que conhecemos, para conceber a coreografia de EU por detrás de MIM. Desde o primeiro contato com Olafur Eliasson na exposição Seu Corpo da Obra, a diretora se sentiu motivada a criar algo que tratasse dos espelhos e seus reflexos. Na exposição, espelhos eram posicionados em locais inusitados que se revelavam de forma inesperada, aguçando a sensibilidade da coreógrafa e levando-a, então, a iniciar uma pesquisa sobre o assunto. Posteriormente a esse primeiro momento criativo, o espetáculo recebeu influências também de outra obra: o poético conto O Espelho, de Guimarães Rosa, no qual apresenta uma inquieta personagem e a descoberta de sua essência. O Teatro fica na Rua Amador Bueno, 505, em São Paulo.

9 de janeiro de 2017

O piolho


O texto do livro O piolho, de Bartolomeu Campos Queirós, direcionado a crianças em processo de alfabetização, brinca com os impasses de uma permuta de afetos e desafetos entre um repolho e o piolho. Os trocadilhos, ritmo e sonoridade se misturam à ilustração, tornando o livro um divertido instrumento de leitura. Extremamente sonoro, o livro é agradabilíssimo de ler. A ilustração convence e cativa com suas cores mais que combinantes e de intenso bom gosto. A ilustração é de Adriana Mendonça.

6 de janeiro de 2017

Happy Tree Friends


Extremamente sanguinolento, a sequencia de animação Happy Tree Friends tem lá sua ironia. Mas, apesar do design infantil, não é para crianças assistirem. Tem começo, meio e fim, mas as histórias não são bem elaboradas e delineadas. Confiram!

5 de janeiro de 2017

You're Not You


Na película You're Not You ou Um momento pode mudar tudo (2014) encontramos personagens complexos, bem construídos que se interagem em seus dilemas e conflitos bem delineados. As belas  cenas tem seus diálogos bem costurados. O drama é envolvente. Na narrativa, Bec (Emmy Rossum) é uma universitária meio perdida, que está se relacionando com um professor casado e perdendo o interesse no seu futuro acadêmico. Ela começa um novo trabalho, cuidando de Kate (Hilary Swank), uma mulher que sofre de uma doença terminal. Aos poucos, a jovem vai aprendendo a aproveitar o mundo, mas acaba se afastando cada vez mais da sua antiga vida. Baseado no livro homônimo, escrito por Michelle Wildgen, Um momento pode mudar tudo é um filme que emociona, envolve e cativa. Vale à pena assisti-lo. Confira o trailer!



4 de janeiro de 2017

Banda Cabruêra

Foto: Mo Finig

Dias 12, 13, 14 e 15 de janeiro de 2017, às 19h15, a Caixa Cultural São Paulo apresenta a banda paraibana Cabruêra que comemora 18 anos de existência. Após a apresentação do dia 13/01, haverá um bate-papo. O repertório do show traz obras dos cinco discos gravados que fizeram a história do grupo, além de algumas músicas inéditas. A banda mistura vários ritmos com influências do cancioneiro popular (coco, ciranda, embolada, forró e repente) e contemporâneas (rock, afrobeat, reggae, worldmusic e dub). A Cabruêra sempre inclui nas apresentações um momento de percussão. Nesses shows serão homenageados vários expoentes do cancioneiro popular, como Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Marimá e Jacinto Silva. Os shows têm entrada franca. Prestigie!

3 de janeiro de 2017

Teatro Baiano

Livro mais que recomendado!



Fábio Magalhães


Ao ver a arte de Fábio Magalhães não sabemos se trata-se de uma foto ou uma pintura. Nos surpreendemos quando nos deparamos com um óleo sobre tela. O baiano de Tanque Novo têm em suas obras metáforas criadas a partir de pulsões, das condições psíquicas e substratos de um imaginário pessoal, até chegar a um estado de Imagem/Corpo. Os resultados são obtidos por meio de artifícios que nascem de um modus operandi, que parte de um ato fotográfico e materializa-se em pintura. Os contornos são perturbadores, mas de uma genialidade impar.  Um trabalho meticuloso em que sua pintura ultrapassa as barreiras do Eu até encontrar o Outro, o Ser. Um trabalho que tem gerado muito bochincho e não é pra menos já que choca os olhos humanos em seu primeiro contato. Acima, temos a obra Trouxas II (Alusivo ao Artur Barrio)/ Óleo sobre Tela/ 190 x 250 cm/ Coleção particular. Um trabalho de muita coragem e admirável, diria!


2 de janeiro de 2017

O menino e o arco-iris


De Ferreira Gullar, o livro O menino e o arco-íris  reúne várias crônicas, dentre elas, crianças que inventam novas palavras, confusões com números de prédios, problemas que a compra de uma nova geladeira pode trazer - essas são pequenas amostras de um cotidiano leve e bem humorado traçado pelo autor em algumas das vinte e nove crônicas incluídas neste livro. As historias em si não empolgam ou nos fazem ficar fissurados, mas a escrita é simplesmente irretocável. Abordagens interessantes de alguns personagens em suas reflexões, por vezes, simplistas, mas de profundidade em suas falas. Sempre vale à pena ler Ferreira Gullar.