20 de abril de 2018

Mais forte que o mundo - A história de José Aldo


A película brasileira "Mais forte que o mundo - A história de José Aldo" (2016) começa com um personagem bem construído, mas depois se perde com exageros e repetições desnecessárias no roteiro, comprometendo o desenvolvimento da narrativa e estrutura dramática. A produção é boa, mas o filme em si não convence. Atenção para a trilha sonora assertiva. Na trama, nascido e criado em Manaus, José Aldo (José Loreto) precisa lidar com a truculência do pai, Seu José (Jackson Antunes), que além de se embebedar constantemente ainda por cima bate na esposa, Rocilene (Cláudia Ohana), com frequência. Enfrentando constantemente seus demônios internos, Aldo encontra na luta sua válvula de escape. Acreditando em seu futuro como lutador, ele aceita se mudar para o Rio de Janeiro e morar de favor no pequeno alojamento de uma academia. Lá ele recebe o apoio do amigo Marcos Loro (Rafinha Bastos) e conhece Vivi (Cleo Pires), uma jovem que vai constantemente à academia. Precisando ralar um bocado para se manter, Aldo enfim consegue um voto de confiança do treinador Dedé Pederneiras (Milhem Cortaz), iniciando assim sua carreira no mundo do MMA. Uma curiosidade: A estreia do filme estava agendada para 14 de janeiro de 2016, mas devido à derrota de José Aldo para Conor McGregor em apenas 13 segundos, em luta realizada em 13 de dezembro de 2015, o lançamento foi adiado.