25 de maio de 2018

Elle s'appelait Sarah


O drama francês "Elle s'appelait Sarah" ou "A chave de Sarah" (2011) toca o sentimento do espectador pela simplicidade no contar uma história forte, mas ao mesmo tempo com certa doçura em suas descobertas. Os personagens são ricos em toda sua composição. A trilha sonora é linda. A produção e figuração são assertivas. O final surpreende. A narrativa acontece em 1942, durante a ocupação alemã na França, na 2ª Guerra Mundial. Sarah Starzynski (Mélusine Mayance) é uma jovem judia que vive em Paris com os pais (Natasha Mashkevich e Arben Bajraktaraj) e o irmão caçula Michel (Paul Mercier). Eles são expulsos do apartamento em que vivem por soldados nazistas, que os levam até um campo de concentração. Na intenção de salvar Michel, Sarah o tranca dentro de um armário escondido na parede de seu quarto e pede que ele não saia de lá até que ela retorne. A situação faz com que Sarah tente a todo custo retornar para casa, no intuito de salvá-lo. Décadas depois, a jornalista Julia Jarmond (Kristin Scott Thomas) é encarregada de preparar uma reportagem sobre o período em que Paris esteve dominada pelos nazistas. Ao investigar sobre o assunto, encontra um elo entre sua família e a história de Sarah. A película é envolvente e delicada, vale muito à pena assistir. O filme foi exibido na mostra Panorama do Cinema Mundial, no Festival do Rio 2011.